Ontem estava ouvindo a versão de Amy Winehouse para o megaclássico de Gerry Goffin e Carole King Will You Love Me Tomorrow ou Will You Still Love Me Tomorrow ou ainda com interrogação atrás das duas formas. (Pouca gente sabe, mas Lennon e McCartney, lá no início, queriam apenas ser os Goffin & King da Inglaterra). A canção foi multigravada desde 1960, quando apareceu como Tomorrow num single das Shirelles. Coloco várias versões abaixo, inclusive duas da autora Carole King. Foi com Roberta Flack que a música ganhou insuspeitada grandiosidade. Agora, não deixa de ser curioso notar que Winehouse fez o clássico mudar de patamar novamente. Acompanhem a evolução.
Lá nos anos 60, com as pioneiras Shirelles, a coisa ia assim:
A autora Carole King mostrava que a coisa tinha mais potencial em 1971:
Roberta Flack dá um banho numa versão de palpável tristeza:
Ou quase um cantochão com Lykke Li:
No que é corrigida por uma Carole King veterana e sem voz em 2010 (atenção para a barba Tolstói-like do baixista):
Mas, antes, Amy Winehouse voltara a colocar a canção onde deixara Roberta Flack, ou seja, nas brumas do desespero:
E a pós-moderna Norah Jones: