Tcheco imortal na final enquanto Inter recupera (?) General

Bem, aconteceu com o Grêmio o que quase todos — inclusive os mesmo gremistas mais inteligentes — esperavam. A novidade foi a chuva e o desespero de algumas emissoras de rádio para salvar o lamentável discurso de Paulo Odone após o jogo. Os jornalistas procuravam reinterpretá-lo de outra forma. Se a entrevista durou cinco minutos, as explicações e a amenização duraram dez.

Enquanto isso, escondidinho, o técnico Do Rival tentou fechar um treino com a intenção de escalar Bolívar. Ou seja, Do Rival traz um ex-jogador — porém alguém respeitado como líder — para auxiliá-lo a controlar um grupo que teima em dar a ele sua devida  importância. Ou seja, serão dois generais de pijamas, um dentro e outro fora do gramado.  Quando Bolívar salta para cabecear, você tem que ser rápido se quiser colocar uma folha de papel sob seus pés. Quando a bola é levantada na área do Inter, seu comportamento se equipara ao nosso no desejo de que o atacante erre. Como nós, ele torce. Hoje, abro o jornal e o texto é altamente laudatório a Bolívar. Trata-o por General. Os grupos de colorados nas redes sociais dizem exatamente o contrário. O jornal não gosta que falem mal da administração de clubes chefiados por políticos e empresários. Quando a vaia pegar de novo, haverá dez minutos explicando que ficamos nervosos e que torcedor é assim e está em seu direito.

De minha parte, estou tão cansado da política interna de Do Rival que desejo que o Sport passe o final da tarde de domingo levantando bolas em nossa área e fazendo gols. Simplesmente enchi o saco. O pior é que o Sport, que ocupa zona próxima a do rebaixamento, é tão mau time que talvez não consiga fazer nem isso. O contrato de Bolívar vai até o final de 2013.

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