Vamos falar sério. Vi o final do primeiro tempo e todo o segundo. O Grêmio tinha tanta certeza da vitória que entrou negligente em campo. Era uma formalidade, apenas, e o tricolor só acordou quando já perdia por 3 x 0. Aliás, todos pensavam que era uma formalidade, principalmente nós, colorados. Eu nem ia ver o jogo, estava desinteressado e só passei a arrastar o olho para a TV quando vi que tinha potencial dramático.
Esses jogos são curiosos. Começam melancólicos, devagar; de repente, o mais fraco vê que pode dar uma pedradas e o mais forte está tão anestesiado que custa a reagir. O Grêmio há anos forma times modestos. Mas sua superioridade sobre o Juventude é indiscutível. Com oito homens, tomando 3 x 0, foi até o 3 x 2. Gostei de sua eliminação, claro, mas não foi perfeito. Perfeito seria se o dirigente mais truculento e bronco do sul do país, Paulo Pelaipe, e o jogador mais maldoso do Brasil, Eduardo Costa, fossem empurrados um pouco mais para o canto.
Porém, eles permanecerão e quem fica na marca do pênalti é quem chegou há 50 dias e não contratou ninguém: o “simpático” Celso Roth, que está rico com as múltiplas demissões que sofre…
discordo e muito. o Grêmio não entrou displicente; entrou errado e ruim, mesmo. o pânico de Celso Roth no 4-5-1 e perdido entre tantas boas opções que opta por Maylson, Nunes e Julio dos Santos – terror completo.
a culpa toda é do Pelaipe. o Roth faz a parte dele, mas o time é fraco.
torcer pelo Atlético Goianiense quarta e por Tite na quinta.
Não vi o jogo e soube do resultado inacreditável momentos depois de terminada a peleja. O Grêmio está simplesmente caindo na real. Pra alegria da nação colorada, Celso Roth, Eduardo Costa, Pereira, Nunes, Jonas e Roger Secco (além de outras perebas) continuarão por aí, enganando… Roth foi incrível: deslocou um lateral direito limitadíssimo, mas que estava ok, pra esquerda e colocou 5 no meio de campo (sendo 3 deles, centro médios cabeças-de-bagre genuínos). Resolveu entrar retrancado em casa diante de um timeco.
Não estivesse caindo na real, não teria tomado 2 – e poderia ter sido uns 5! – de um time de “terceira linha”, usando a expressão do Bronco Pelaipe.