Milton, aí é que está: não é injusta e nem é modésta.
Pode ser lida (e é quase certo que seja) como uma alusão a uma rica vivência externa que se ombreia à vida interior.
Muito semelhante a Henry James que, respondendo, certa vez às chacotas dos que diziam que ele era um prolixo, nunca chegava ao ponto 🙂 ele respondeu: Desculpem, cavalheiros, cada um se expressa como pode.
A ênfase está neste como pode.
Ele podia se dar ao luxo de ser como era.
A Claire Scorzi , leitora de James, deve conhecer este episódio.
Ao ler, deve-se sempre desconfiar dos *gênios*;-)
Beijos.
P.S E eu que saudava o Nascimento do Poeta com um poema de Cesário Verde, um ex-baudelairino 😉
M.
olá Milton
Isso reluz um pouco em quem, infelizmente, veio de fábrica com pouca abstração.
abs
Ah! Eu adoro Borges!
Mudou de casa?
Saudade docê…
Beijocas
a modéstia fica muito mais charmosa nos gênios…
Oi Milton!
O cara é genial. Penso que passou a vida inteira distanciando-se do Funes.
abraço
Milton, aí é que está: não é injusta e nem é modésta.
Pode ser lida (e é quase certo que seja) como uma alusão a uma rica vivência externa que se ombreia à vida interior.
Muito semelhante a Henry James que, respondendo, certa vez às chacotas dos que diziam que ele era um prolixo, nunca chegava ao ponto 🙂 ele respondeu: Desculpem, cavalheiros, cada um se expressa como pode.
A ênfase está neste como pode.
Ele podia se dar ao luxo de ser como era.
A Claire Scorzi , leitora de James, deve conhecer este episódio.
Ao ler, deve-se sempre desconfiar dos *gênios*;-)
Beijos.
P.S E eu que saudava o Nascimento do Poeta com um poema de Cesário Verde, um ex-baudelairino 😉
M.