RS Urgente informa:
A Assembléia Legislativa aprovou hoje (28), por 26 votos a 20, a criação de uma Comissão de Representação Externa para investigar as denúncias de fraudes na prestação de contas de projetos beneficiados pela Lei de Incentivo à Cultura (LIC). A proposta é de autoria do deputado Ronaldo Zulke (ecce homo, ao lado), do PT, com o apoio de mais 19 parlamentares. A comissão vai averiguar as denúncias de fraudes no sistema LIC, que geraram uma crise envolvendo a secretária estadual da Cultura, Mônica Leal, e a presidente do conselho estadual da área, Mariângela Grando. Segundo Zulke, o trabalho da comissão não se limitará aos problemas de gestão da LIC, mas também analisará os fatores que prejudicam atualmente a atividade cultural no Rio Grande do Sul. O governo Yeda saiu derrotado na votação. Não queria a instalação da comissão.
Finalmente vamos saber mais.
Mal posso esperar pelas explicações de Mônica. Gostaria de ver. Quando ela fala sobre cultura, dá-me frouxos de riso.
E Zero Hora, pisando em ovos, informa:
A 54ª Feira do Livro de Porto Alegre foi lançada oficialmente nesta terça-feira durante café da manhã para imprensa e convidados. Para o público, a feira será aberta na próxima sexta-feira.
O presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, João Carneiro, falou da expectativa para a reunião do Conselho Estadual da Cultura, na quinta-feira, que decidirá sobre o repasse de R$ 700 mil referentes à Lei de Incentivo à Cultura.
— Não estou trabalhando com a hipótese de não recebermos a verba. Temos sim, um orçamento geral e um enxuto para a edição deste ano.
Inteligente o seu João, pode-se esperar qualquer coisa da sumidade (ou seria sumidouro?).
O João Carneiro é um homem seriíssimo e espero que ele não passe constrangimento algum por conta da incompetente que ocupa o cargo na SEDAC.
O problema da ML não é ser filha do Pedro Americo como citam sempre alguns outros. Este epíteto é injusto e preconceituoso. O fato é que ela SEMPRE defendeu as posições dele. Portanto, chamá-la, sim, de Ustrazinha é justo e acertado.
O Zulke não foi condenado por fabricação de panfletos caluniosos contra um político (não me lembro quem)?
Do João Carneiro, não sei de nada. Pudera, nem sabia que existia.
Branco
Vamos nos divertir, o espetáculo circense vai se iniciar. A hora mais esperada para o riso é a fala da senhora Mônica Leal, que de cultura não entende nada, mas faz as pessoas rirem. Enquanto a Governadora nos faz chorar, deixando sua amiga pessoal na pasta da cultura. Faz com que a cultura vá pelo bueiro.
Que boa notícia A. Gonçalves. Acho que agora o povo vai se manifestar e começar a derrotar esta política da (in)cultura, tanto apregoado pela insana Secretária da Cultura. Vamos lá: vaia nela. Deveríamos fazer isto na frente do prédio do CAFF e pedir audiência com a Governadora, para pedir a saída desta mulher.
Mônica começou seu discurso, ontem pela manhã, de forma balbuciante. Visivelmente nervosa foi, porém, categórica, quando perguntada sobre a crise com o Conselho, ao que responde: -“Não há crise com o Conselho!” Deus, se existes, me responda: se não há crise com o Conselho então o que é isso que vimos escancarado nos jornais? Rusga pessoal com a Mariangela Grando? Mas sigamos. O discurso continuou com aquele corolário de bobagens que já se transformaram sua marca pessoal: pagou o passivo de R$ 14 milhas, descredenciou 3000 produtores culturais, denunciou as fraudes, faz uma política cultural de “inclusão social”, e mais três ou quatro sandices goebelslianas, as quais pretende repetir até virar verdade. Lá pelas tantas, uma senhora, na platéia, dá uma sonora gargalhada e diz sem reservas: – “eu não tenho que ficar aqui para ouvir isso!” Levantou-se e se retirou solenemente, sendo seguida, aos poucos por dois terços da audiência ali presente. Mas, não sem antes, ensaiar uma solene vaia à Secretária, que se misturou ao som das gargalhadas que acompanharam a retirada da senhora indignada. Chegamos a isso: escárnio público e a queda, finalmente, do pano que tentou encobrir os seus 18 longos e incompetentes meses à frente da pasta da Cultura! Mas se alguém me perguntar se quero a queda imediata da Mônica, direi: NÃO!!! Quero que passe por mais uma dúzia destes momentos constrangedores e de exposição pública ao ridículo! Porque Mônica não pode apenas cair e voltar depois, candidata a algum cargo eletivo, para seguir importunando a vida e o sono dos gaúchos. Quero que caia, se espatife e desapareça do cenário político, para sempre. Amém!
Como é o Seminário do Plano Nacional de Cultura, não havia como a ML escapar dessa obrigação. Aposto, que ela teve calafrios antes de subir ao palco. Ou, num delírio yedacrusiano, cujo ego impressiona, acreditou ser a rainha da cocada preta e nem teve o pudor de falar menos de 5 min. Se ficasse nas boas-vindas aos presentes, estaria de bom tamanho. Pensando melhor, enveredar para as realizações da SEDAC, foi legítima cara-de-pau a la rainha ds pantalhas – outra que vive levando sonoras vaiadas por onde anda.
Quanto ao João Carneiro, é dono/sócio da editora Tomo, foi conselheiro da Câmara do Livro por um bom par de anos, pessoa muito querida e amiga. Por isso lamento os acontecimentos, tanto em relação a LIC, quanto à campanha publicitária desta Feira do Livro.
Claudia,
tenho acompanhado toda esta movimentação através das possibilidades e contatos que o blog me disponibiliza. A atuação de João Carneiro é impecável. Espero que seu nome não fique associado ao de nossa briosa secretária.
Beijo.
E se propuséssemos uma ação cidadã na Feira do Livro: toda e qualquer “aparição” (não precisa nem falar!!!!) da D. Mônica na Feira> VAIA NELA!!! Ia ser divertido!!
Milton, acho que não ficará associado. O máximo é ter o azar de ser contemporâneo desta senhora. Mas, creio, por pouco tempo. Deve ser mais uma que sai do desgoverno em seguida. Bueno, talvez por outra cavalgadura pior, que faz a gente pensar ser melhor ela ficar e dar vaiadas na Feira (gostei Paulo Augusto). Como se diz na Argentina, “semilla de maldad” a minha… 🙂
Grande Paulo Augusto!