… a fundadora do movimento Avós da Praça de Maio, Chicha Mariani, suspeita que Marcela Noble, filha de Ernestina Herrera de Noble, dona do grupo Clarín, seja sua neta Clara Anahí, cujos pais foram sequestrados por militares em sua casa, em novembro de 1976. A Câmara Federal de San Martín determinou a realização imediata de exames de DNA.
De acordo com o registro da adoção, de 13 de maio de 1976, a viúva de Roberto Noble compareceu perante a juíza Ofelia Hejt com uma bebê a qual chamou Marcela. Ela disse que a tinha encontrado onze dias antes em uma caixa abandonada na porta de sua casa. Ofereceu como testemunhas um vizinho e o zelador da casa ao lado. Em 2001, o suposto zelador Roberto Antonio García disse ao juiz Roberto Marquevich que nunca trabalhou como zelador em sua vida. Seu trabalho durante quarenta anos, foi como um motorista de Noble e da viúva. García acrescentou que Noble nunca morou na casa que onde foi encontrada a criança, fato confirmado por registros oficiais. Alías, nem o alegado vizinho, ja falecido, morou lá.
A adoção do outro filho, Felipe, também é suspeita. Seus registros de adoção dizem que sua mãe, Carmen Luisa Delta, colocou-o à disposição da mesma juíza Hejt em 7 de julho de 1976. No mesmo dia, sem maiores considerações e sem determinar as circunstâncias do nascimento, a juiza concedeu a adoção. Hoje, sabe-se que Carmen Luisa Delta nunca existiu.
Aqui, o imbroglio completo no Pagina 12. Na Argentina, as coisas são investigadas, as pessoas são punidas. É uma gente curiosa, né?
Argentino não come pizza?
Não, e eu gosto disso.
(Gosto das pizzas também, mas nunca no sentido figurado…)
Só que a menina foi sequestrada em 24 de novembro de 1976, segundo a carta que lhe escreveu a avó via internet ( http://rsurgente.opsblog.org/files/chichamariani.jpg ). Talvez a juíza tenha sido também conivente e a data da adoção seja falsa. O que o DNA esclarerecerá.
Aliás, difícil ler a carta sem se emocionar.
Adroaldo.
Em algum momento, enquanto escrevia o post, dei-me conta da questão das datas. Depois, deixei passar batido. É óbvio que as pessoas envolvidas já discutiram isto em todos os detalhes. Chuto também a assinatura de um documento com data anterior.
Não tinha visto nem lido este documento publicado pelo Marco.
Obrigado.
Grande abraço.
Aqui no Brasil pode ser também, se fizermos alguma pressão.
Viu a tal da Comissão da Verdade que está para sair?
Escrevi no meu blog…