A Fundação Educacional James Randi mantém, desde 1964, um interessante desafio. Desejando descobrir informações confiáveis sobre a paranormalidade, ela estabeleceu o seguinte desafio.
Nós, da JREF (James Randi Educational Foundation), oferecemos um milhão de dólares a qualquer um que possa demonstrar, sob condições adequadas de observação, evidências de quaisquer dons de paranormalidade, dotes sobrenaturais ou poderes ocultos. A JREF não se envolve no procedimento de ensaios, apenas contribui para a concepção do protocolo e aprova as condições sob as quais o teste será realizado. Todos os testes são concebidos com a participação e aprovação do requerente. Na maioria dos casos, o requerente será convidado a realizar um teste preliminar simples que, se bem sucedido, será seguido pelo teste formal.
Aqui estão os detalhes a respeito do Desafio de 1 milhão de dólares. Tudo começou em 1964 com mil dólares, porém, como as centenas de candidatos nunca ultrapassaram o teste preliminar, a fundação foi recebendo donativos, obtendo rendimentos e hoje o valor está em exatos 1.023.500,00 dólares.
Se você entorta garfos ou é de alguma forma um ser especial, pode começar pela leitura das perguntas mais frequentes. E boa sorte!
Eu até gostaria, mas não tenho chances: sou absolutamente cético em relação aos aspectos paranormais e sobrenaturais da vida, da mesma forma como não acredito em religiões e ideologias.
Eu consigo acertar dias de semana de datas bastante distantes. Mas isso não tem nada de paranormal, e sim, de matemática. Então, acho que não tenho como ganhar 1 milhão de dólares…
Quem sabe o Montenegro do Ibope com suas análises eleitorais de dezembro de 2009?
Milton,
esta fundação não parece científicamente fundada.
Entendo que ela refere-se a paranormalidade como fenômenos extra-físicos. Poderíamos dizer metafísicos.
Há muito o filósofo deambulante serparava e fundava muito bem a metafísica da ciência.
É impossível provarmos a existência de um fenômeno paranormal, do ponto de vista lógico-científico. Esclarecendo:
1. Ao trabalharmos com a paranormalidade (definida com uma ação metafísica), estariamos operando com proposições externas ao nosso sistema e portanto com regras desconhecidas;
2. Como não temos o alcance metafísico, a prova de verificabilidade seria impossível, portanto, sem valor científico;
3. Mesmo se desconsiderassemos estes dois termos anteriores caíriamos numa situação onde:
3a. O fato de físicamente não podermos explicar o fenômeno, pode implicar apenas falta de conhecimento (afinal houve um tempo em que Tupã enviava raios)
3b Se considerarmos paranormalidade como uma causa sobrenatural, sempre poderemos pensar em camadas de universos diferentes e com leis e propriedades físicas diferentes, ocorrendo um ponto de intersecção entre estes mundos. Ora, desconhecemos estas leis “parafísicas”
Como vês até podemos admitir paranormais não picaretas, mas a ciência é baseada em ceticismo e como eu te falei ontem, um agnóstico como eu não acreditaria nela mesmo se alguém “provasse” a paranormalidade, só um ateu o faria pois este último trabalha, como os crentes, em termos de fé.
Branco
PS.: Não exageremos, como este mesmo filósofo escreveu em seu prefácio da Crítica da razão pura é estranho que as pessoas se espantem ao pensar que o reconhecimento das coisas não é uma questão de fé.
não é uma
não seja
(cético e burro)
Eu costumava acertar o sexo dos bebês quando me apresentavam uma grávida. Sem ultrassom nem nada, com 50% de chance de errar.
Nem sou exigente, alguns milzinhos já tava ótimo.
Ai ai. Tava demorando pro Milton postar algo babaca assim =/
Leia esses 2 textos para pensar um pouco…
http://www.deldebbio.com.br/index.php/2008/06/25/james-randi-e-seu-famigerado-desafio-paranormal/
http://www.deldebbio.com.br/index.php/2009/10/29/csicop-e-o-starbaby/
É bonito ver os ateístas se juntando, fazendo armações e picaretagens, contra pessoas que, segundos os próprios ateístas, são inferiores, já que ser ateu é sinal de inteligência, hahaha…
Isso é como respeitar os mais velhos e ouvi-los sempre, como se velhice fosse = a sabedoria…
Abraços
Nossa, eu estava nervosinho.
Eu quero aceitar esse desafio, tenho certeza que nunca vi alguém ter as minhas qualidades.