Vasculho e vasculho e vasculho a memória e não encontro quase nada. Não é uma literatura assexuada, apenas desinteressada… Esta charge foi premiada em Portugal, recebeu o Prêmio Stuart de Imprensa 2010 e o autor é Nuno Saraiva. Imagem retirada daqui.
Hmmmm… Essa vai me deixar pensativo. Pena que nem conheço tanto de literatura portuguesa pra poder entrar no debate com propriedade. Mas eh paisinho marcado pela sombra das batinas, sô, talvez seja isso.
Fiado no fervor da mocidade,
Que me acenava com tesões chibantes,
Consumia da vida meus instantes
Fodendo como um bode, ou como um frade.
Bocage
Também não tinha parado para prestar atenção a esta característica púdica da literatura portuguesa. Jorge Amado neles!
Como de costume, Milton,
nada a haver, porém tudo a haver…
SÉTIMO DIA
by Ramiro Conceição
No fim do amor, desvencilhar-se
é um amargor – que não se sabe.
É um silêncio com muito – pouco.
É aquela alegria… de um louco.
Relê-se tudo que havia dentro.
Contudo, onde ficou o centro?
A tristeza fantasia a alma.
A batucada…Não acalma.
A dor de amor é a descriação,
um sétimo dia sem descanso,
de um deus, sem imaginação.
O amor da dor é um muro,
um pesadelo, um remanso,
de uma bandeira… de luto.
Como de costume, Milton,
aparentemente, nada a haver
porém tudo a haver…
SÉTIMO DIA
by Ramiro Conceição
No fim do amor, desvencilhar-se
é um amargor – que não se sabe.
É um silêncio com muito – pouco.
É aquela alegria… de um louco.
Relê-se tudo que havia dentro.
Contudo, onde ficou o centro?
A tristeza fantasia a alma.
A batucada…Não acalma.
A dor de amor é a descriação,
um sétimo dia sem descanso,
de um deus, sem imaginação.
O amor da dor é um muro,
um pesadelo, um remanso,
de uma bandeira… de luto.
Será que o meu poeta
é ruim de cama,Milton?
(o bicho tá sempre lembrando,
por isso, ai!, sofre tanto…).
SÉTIMO DIA
by Ramiro Conceição
No fim do amor, desvencilhar-se
é um amargor – que não se sabe.
É um silêncio com muito – pouco.
É aquela alegria… de um louco.
Relê-se tudo que havia dentro.
Contudo, onde ficou o centro?
A tristeza fantasia a alma.
A batucada… Não acalma.
A dor de amor é a descriação,
um sétimo dia sem descanso,
de um deus, sem imaginação.
O amor da dor é um muro,
um pesadelo, um remanso,
de uma bandeira…de luto.
Enquanto isso, no Brasil, em pleno século XIX o Machadão nos brinda com cenas de sexo implícito (Velho Diálogo de Adão e Eva)!
Milton, lembrei o Miguel Esteves Cardoso e seu “O Amor é Fodido”.