Um ataque de A4, gramatura 75 g/m2

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De forma surpreendentemente irônica, o jornal do SBT “desconstruiu” a última farsa de José Serra, que foi apedrejado por uma bolinha de papel e teve que fazer tomografia e repousar. Qualquer agressão é inadmissível, mas capitalizar sobre uma não-agressão não é digno de um candidato à Presidência da República. Depois, uma boa charge de Amarido e, a seguir uma montagem de nosso querido Cloaca News.

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11 comments / Add your comment below

  1. O Serra parece que está fazendo um pequeno esforço para sair dessa como o candidato mais escroto da história. Outro dia recebi um telefonema de Telemarketing com mensagem gravada, que começa mais ou menos assim: “Você aí votar na Dilma? Não sabe que ela é uma terrorista, etc”. Desliguei sem ouvir o resto, que devia ser na mesma linha. Fora isso, os spams inacreditáveis, como o de um suposto estupro de Dona Ingrid pelas Farc com uma legente tipo “Isso aí é o PT”. Depois aparecem Aloysio Nunes (será que esse filho da puta é meu parente?) para dizer hipocritamente que o PSDB não critica o posicionamento político de Dilma durante a ditadura, mesmo porque ele e Serra estavam do mesmo lado que ela, e tudo o mais… Como se não bastasse, O Globo, Folha e Estadão descem cada vez mais serra abaixo tentando desacreditar o fato há muito sabido acerca do conflito entre Aécio e Serra que levou ao empregado do primeiro a forjar elementos de defesa contra o segundo. Quanta coisa feia, quanta desfaçatez, diversionismo, contorcionismo… Mas ainda não consegui engolir que boa parte do que está ocorrendo tem o DNA da senhora Marina Silva, toda feliz da vida comemorando sua derrota que era uma meia-vitória para Serra. Que papelão!

  2. Voces nao respeitam o Serra! A tomografia só foi pedida depois que abriram o tal bolinha de papel e descobriram que ser tratava de um santinho do Tiririca. Nesta hora chamaram o Serra pelo telefone, cogitaram trepanação e lobotomia.

  3. Sim, foi exagero do Serra e do Índio, então, nem se fala, mas não se espera nada de bom de alguém do DEM.

    Mas então quer dizer que entrar na passeata dos outros, empurrando, gritando e jogando objetos pro alto, isso pode?

  4. Putz, isso foi uma vergonha.

    O cara tá mentiroso?

    Ah, novidade… que atire a primeira bolinha de papel quem nunca viu político mentir.

    Daqui a pouco o petista que atirou a bolinha de papel vai ser convidado a posar na Playboy.

    Só vendo…

  5. Milton Ribeiro

    Essa discussão se foi bolinha de papel ou algo mais pesado que atingiu o candidato Serra só desvia do ponto principal: os tucanos faziam uma caminhada eleitoral pacífica quando foram interrompidos por cabos-eleitorais do PT e formou-se um tumulto. Discordo da sua opinião sobre o que foi lançado sobre Serra, é claro. Penso que ficou bem comprovado que logo depois jogaram algo mais pesado que a tal bolinha de papel.

    Mas não importa. Na minha opinião o que deve prevalecer é a condenação da atitude de um grupo partidário que interrompe o trabalho de outro grupo partidário, independente de quem sejam os candidatos.

    O tumulto foi numa rua movimentada, lugar onde estavam mulheres e crianças, com lojas abertas e gente trabalhando e fazendo compras. Será que é difícil atinar para o perigo que essas pessoas correram?

    Eu tenho um filho pequeno e muitas vezes já estive com ele perto de manifestações parecidas. É preocupante que esse tipo de coisa aconteça. Se for assim, como é que faremos política? Só os parrudões, gente pronta para o embate, é que irão nas caminhadas?

    Bem, eu me garanto. Acho que você também. Mas os nossos candidatos não vão poder ir, porque um é uma senhora gorda e o outro um senhor careca.

    É piada, é claro. Para mim, uma campanha eleitoral deve ter mulheres e crianças e velhos, pois é uma atividade cívica das mais nobres. Vamos parar com isso.

    Pelo que leio, aqui nesta eleição estou dum lado oposto ao seu, mas quero mais é que você vá fazer política na rua com a maior tranquilidade, até levando um neto no colo.

    Será que não dá para ver o problema desta forma tão simples, defendendo o direito do outro fazer sua campanha política sem ser incomodado e também não colocar em risco a integridade física de pessoas que podem até estar fora dessa disputa eleitoral?

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