Publicado em 3 de março de 2007
O Biajoni tem razão. Conheço pessoas que dizem que ele é louco. Não é. E olha que eu sei identificar os loucos e os chatos a quilômetros de distância. É um cara legal, daqueles que a gente senta tranqüilo num bar sabendo que só receberá gentileza e boas piadas. Passamos uma tarde e uma noite entre outros amigos, em São Paulo. Como não gostar de alguém que topa qualquer papo, de alguém que tem autêntica curiosidade pelas pessoas, de alguém que ADORA provocar, mas que aceita o contra-ataque com o melhor dos humores? É um ressentimento justo, Biajoni. Te entendo. E, puxa, gostaria de vê-lo muito mais do que uma vez.
E o prazer de estar com o Bia é perfeitamente transposto a seus textos. São leves, fluidos e, quando ele quer, muito provocativos. É bom lê-lo, prova disso é que dá de goleada em mim em número de leitores aqui na Verbeat.
Obs.: Na verdade, acho que estou escrevendo isto só porque ele diz eu sou bonito, apesar de ter denunciado que passo muito trabalho equilibrando uma taturana debaixo do nariz.
– Qual é o defeito que você mais deplora nas outras pessoas?
Irritação. Pessoas que se irritam por qualquer coisa me enchem.
– Como gostaria de morrer?
Numa manhãzinha de segunda-feira, para fazer valer uma folga para os amigos. De ataque cardíaco fulminante.
– Qual é seu estado mental mais comum?
Meu estado mental mais comum se chama “lambari”. Parece que tem vários deles atravessando meus pensamentos.
– Qual é o seu personagem de ficção preferido?
Ulisses, da Odisséia.
– Qual é ou foi sua maior extravagância?
Comprar CDs. Fazendo contas por baixo, gastei um automóvel zero em CDs. (Bom, não podemos contar exatamente como extravagância o fato de ter escrito um livro, né?)
– Qual é a pessoa viva que mais despreza?
Desprezo o Bush.
– Qual é a pessoa viva que mais admira?
Pô, admiro muita gente. Admiro todos que vivem bem fazendo o que gostam.
– Se depois de morto tivesse de voltar, em que pessoa ou coisa retornaria?
Pô, se pudesse, gostaria de voltar “Biajoni reloaded” – tive uma ótima vida até agora, apesar de todas as dificuldades.
– Em quais ocasiões costuma mentir?
Não costumo mentir. Se o faço em alguns momentos é para proteger alguém que amo – ou para não constranger alguém.
– Qual é sua idéia de felicidade perfeita?
Casa com quintal e plantas, não precisar trabalhar, família por perto, livros, discos e filmes à mão, computador bom com internet rápida, comidas e bebidas boas, não ter hora para dormir ou acordar.
– Qual é seu maior medo?
Não dar conta de cuidar das pessoas que dependem de mim.
– Qual é seu maior ressentimento?
Ser considerado maluco por alguns.
– Que talento desejaria ter?
Da música, saber tocar um instrumento.
– Qual é seu passatempo favorito?
Sentar com amigos para uma cerveja e uns beliscos ouvindo discos obscuros e tecendo conspirações.
– Se pudesse, o que mudaria em sua família?
O volume da voz.
– Qual é a manifestação mais abjeta de miséria?
É incrível que ainda exista gente passando fome, pleno século XXI.
– Onde desejaria viver?
Olha… Atualmente penso muito em Minas Gerais.
– Qual a virtude mais exagerada socialmente?
Minha? Me empolgar e beber demais quando com os amigos.
– Qual é qualidade que mais admira num ser humano?
A mesma que Schopenhauer: a de (ainda) se sacrificar por outrem.
– Quando e onde você foi mais feliz?
Atualmente. Embora precisasse de mais dinheiro.
:>)
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