Numa questão urgente sobre a perspectiva da arte, caro Milton, vou me utilizar de seu blog, por favor, me permita abrir a marmita da Vida que não é a caixa de Pandora…
Às vezes acontecem coisas raras. Na semana passada, numa insônia repleta de madrugada, estava eu – zappiando a televisão… Quando, de repente, dei de cara com um cara pintado de palhaço a cantar…
Era um canal, que sempre me passara desapercebido – a TV Ambiental, do ES. Senti um choque, um arrepio dorsal semelhante àqueles que sentira quando, pela primeira vez, topara com Elomar, Lenine, Chico Science ou Mônica Salmazo…
Tomadas por um silêncio que, aos poucos, as enfeitou com melodia, a torre da alegria ergueu-se lúcida, gêmea àquela outra da certeza…: sim, o terrorismo da ditadura do jabá – não prevalecerá!
Quem era? Ora, Fernando Anitelli com o “Teatro Mágico”. Tudo ali, com inocência bruta, culta, era, é e será pra quem ousar PENSAR-SENTIR sobre a luta da delicadeza à transformação desse nosso pequeno mundo…
Sim, a “Poesia prevalece!” (verso extraordinário de Fernando).*
O metrô parou
O metro aumentou
Tenho medo de termômetro
Tenho medo de altura
Tenho altura de um metro e tanto
Me mato pra não morrer
Minha condição, minha condução
Meu minuto de silêncio
Meus minutos mal somados
Sadomasoquismo são
Meu trabalho mais que forçado
Morrendo comigo na mão
[Pra dilatarmos a alma
Temos que nos desfazer
Pra nos tornarmos imortais
A gente tem que aprender a morrer
Com aquilo que fomos
E aquilo que somos nós]
*PS: há 15 anos, aproximadamente, escrevi “Egeu do Sul” (página 59, do Vagalúmen)…
EGEU DO SUL
by Ramiro Conceição
Lutava um barco diante do mar,
querendo voltar ao mesmo porto.
Lutava um pássaro contra o vento,
querendo voltar ao mesmo ponto.
Audacioso, o artista ao poente:
– Adiante, que vingue outra ordem do novo Oriente!
Porém, barco e pássaro desejavam
a mesma espera, a mesma ida primavera.
Desesperado, o artístico novamente:
– Avante, que vingue a desordem do novo Ocidente!
Todavia, barco e pássaro sequer ouviam,
queriam uma lírica pretérita.
Porém os deuses não escutavam, choravam
diante da linguagem de Prometeu;
e o Filho-do-Homem-Tupã-Obatalá
salvava seres sem face ou fé (oxalá!).
Perante tal impasse
(pois quem o ouviria, se gritasse?)
o artista clamou ao vento…:
o direito do coração à travessia,
mas com carnavalescas alegorias;
o direito ao distante,
muito além do além-mar:
lá – onde o amor espera.
Assim o poeta se enfeitiçou com a fúria-tempestade,
oferecendo à Vida seu colar de humanidades
com safiras, ametistas e pedregulhos vários.
Então – acalentando o mar – adormeceu o vento;
e barco e pássaro passaram o horizonte-tempo.
Agora, lá, onde o amor espera, há
um ipê amarelo com fantasias
de um coração em riste: a Poesia persiste!
Ramiro, sou fã inveterado do Teatro Mágico. Comprei pelo site deles os dois CD´s e os dois DVD´s, que são geniais.
Por isso, todo mundo:
Vamos aquecer a nossa voz cantando assim:
Iô,iô,iô. Iô,iô,iô,iô, eu digo:
Omovedor, Carejangrejo, Omovedor, carejangrejo… Omovedor!
“omovedor… carejangrejo… só isso que eu tenho pra falar falar!”
Numa questão urgente sobre a perspectiva da arte, caro Milton, vou me utilizar de seu blog, por favor, me permita abrir a marmita da Vida que não é a caixa de Pandora…
Às vezes acontecem coisas raras. Na semana passada, numa insônia repleta de madrugada, estava eu – zappiando a televisão… Quando, de repente, dei de cara com um cara pintado de palhaço a cantar…
Era um canal, que sempre me passara desapercebido – a TV Ambiental, do ES. Senti um choque, um arrepio dorsal semelhante àqueles que sentira quando, pela primeira vez, topara com Elomar, Lenine, Chico Science ou Mônica Salmazo…
Tomadas por um silêncio que, aos poucos, as enfeitou com melodia, a torre da alegria ergueu-se lúcida, gêmea àquela outra da certeza…: sim, o terrorismo da ditadura do jabá – não prevalecerá!
Quem era? Ora, Fernando Anitelli com o “Teatro Mágico”. Tudo ali, com inocência bruta, culta, era, é e será pra quem ousar PENSAR-SENTIR sobre a luta da delicadeza à transformação desse nosso pequeno mundo…
Sim, a “Poesia prevalece!” (verso extraordinário de Fernando).*
Para vocês, meus raríssimos, deixo isso…
http://oteatromagico.mus.br/wordpress/blog/2010/02/20/clipe-o-merito-e-o-monstro-o-teatro-magico/
O Teatro Mágico
by Fernando Anitelli
O metrô parou
O metro aumentou
Tenho medo de termômetro
Tenho medo de altura
Tenho altura de um metro e tanto
Me mato pra não morrer
Minha condição, minha condução
Meu minuto de silêncio
Meus minutos mal somados
Sadomasoquismo são
Meu trabalho mais que forçado
Morrendo comigo na mão
[Pra dilatarmos a alma
Temos que nos desfazer
Pra nos tornarmos imortais
A gente tem que aprender a morrer
Com aquilo que fomos
E aquilo que somos nós]
*PS: há 15 anos, aproximadamente, escrevi “Egeu do Sul” (página 59, do Vagalúmen)…
EGEU DO SUL
by Ramiro Conceição
Lutava um barco diante do mar,
querendo voltar ao mesmo porto.
Lutava um pássaro contra o vento,
querendo voltar ao mesmo ponto.
Audacioso, o artista ao poente:
– Adiante, que vingue outra ordem do novo Oriente!
Porém, barco e pássaro desejavam
a mesma espera, a mesma ida primavera.
Desesperado, o artístico novamente:
– Avante, que vingue a desordem do novo Ocidente!
Todavia, barco e pássaro sequer ouviam,
queriam uma lírica pretérita.
Porém os deuses não escutavam, choravam
diante da linguagem de Prometeu;
e o Filho-do-Homem-Tupã-Obatalá
salvava seres sem face ou fé (oxalá!).
Perante tal impasse
(pois quem o ouviria, se gritasse?)
o artista clamou ao vento…:
o direito do coração à travessia,
mas com carnavalescas alegorias;
o direito ao distante,
muito além do além-mar:
lá – onde o amor espera.
Assim o poeta se enfeitiçou com a fúria-tempestade,
oferecendo à Vida seu colar de humanidades
com safiras, ametistas e pedregulhos vários.
Então – acalentando o mar – adormeceu o vento;
e barco e pássaro passaram o horizonte-tempo.
Agora, lá, onde o amor espera, há
um ipê amarelo com fantasias
de um coração em riste: a Poesia persiste!
Por favor, amem isso também…
Ramiro, sou fã inveterado do Teatro Mágico. Comprei pelo site deles os dois CD´s e os dois DVD´s, que são geniais.
Por isso, todo mundo:
Vamos aquecer a nossa voz cantando assim:
Iô,iô,iô. Iô,iô,iô,iô, eu digo:
Omovedor, Carejangrejo, Omovedor, carejangrejo… Omovedor!
“omovedor… carejangrejo… só isso que eu tenho pra falar falar!”
Aliás, Charlles,
foi você, comentando um poema que eu deixara, lá, no seu blog, que me apresentou, pela primeira vez, o “Teatro Mágico, lembra?
Não sei o por que, mas não entrei no Google para mergulhar na sua bem-vinda observação. É… às vezes acontecem coisas raras!
Talvez tenha sido melhor assim – descobri-los numa perdida madrugada mágica…
Genial o post
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