Publicado no O DIA ONLINE.
Público vaia maestro da OSB no Theatro Municipal por 20 minutos
A crise na Orquestra Sinfônica Brasileira teve novo capítulo na tarde deste sábado. Começaria a série de cinco apresentações da OSB no Theatro Municipal, intitulada Topázio. Mas com as divergências entre músicos e maestro – que reprovou quase metade dos profissionais da sinfônica e demitiu quem se rebelou contra as avaliações de desempenho – quem subiu ao palco para o show foi a OSB Jovem.
Em seguida, quando entrou o maestro Roberto Minczuk, a plateia reagiu com vaias, durante 20 minutos. O maestro acabou se retirando de cena, seguido pelos músicos da orquestra. Um dos músicos tentou ler um manifesto contra a forma como a OSB vem sendo administrada por Minczuk, mas o som do teatro foi cortado.
Pelos alto falantes, a direção avisou que o espetáculo estava cancelado e pediu que a plateia se retirasse. Do lado de fora do Municipal, na Cinelândia, os músicos da OSB tocavam na calçada, em protesto.
Ou clique aqui.
No blog do Nassif já começou a especulação sobre quem será o próximo titular da OSB. Quanto ainda terão que amargar até que lhes caia a ficha e desistam de uma vez por todas de ter um regente titular ?
Sem conseguir atualizar meu blog ao ritmo dos desdobramentos da crise na OSB, me limito a promover a ideia de orquestras regidas somente por convidados em caixas de comentários. O que é preciso para viralizar a ideia ?
Eu li ontem o Nassif. Acho que tens de comentar lá a respeito. Se ele achar o comentário bom, transformará em post. Faz isso todo dia. Publica mais de 40 posts diariamente.
É que o Nassif gosta de música popular, mas não sabe nada de eruditos.
A crise da OSB nada tem a ver com “eruditos” ou “populares”.
É uma questão de inépsia humana, arrogância, autoritarismo, preconceito de um homem.
Coisa que poderia acontecer até numa orquestra de baile.
O que VALE os musicos da OSB Jovem? Nem o BNDES sabe. O Maestro da OSB luta pela educação musical a 20 anos. Enquanto esses jovens preferem faltar a ensaios para assistir jogos. Desrespeitam o publico que comprou o ingresso. Mancham o nome das Empresas que a patrocinam.
Vão ter que sobreviver de cachê de festinha de 15 anos. Nenhuma empresa vai querer ver seu nome vinculado a atos de rebeldia. Que a VALE e o BNDES tire o patrocinio da Orquestra e incentive a Educação Musical, o que esses Jovens não tiveram.
Prezada Bruna
Em primeiro lugar, seria bom que vc aprendesse português. Seu texto tem tantos erros de concordância e grafia que eu a aconselharia, antes de opinar sobre um assunto que obviamente não conhece, a estudar gramática. Em segundo, vc sem saber disse uma verdade: os jovens de fato não recebem a educação musical a que fazem jus, porque a Jovem é tratada não como uma escola de excelência, mas como tapa buraco das necessidades de marketing da orquestra. Finalmente, se não houver patrocínio, os jovens sofrerão menos, até porque terão outros apoios e toda uma vida pela frente, do que o maestro, que tem na orquestra seu sustento principal e, pelo visto em breve, único. Informe-se melhor, será bom para vc.
Não há erro de português não, meu caro! Acho que você, ao pretender criticar uma opinião contrária a sua, acabou revelando sua inaptidão. Na verdade, você não entendeu o jogo de palavras da BRUNA MORAES, cuja sutileza permitiu usar o nome da VALE na primeira frase, já que tal empresa é patrocinadora da orquestra. Na verdade, BRUNA pode ter sido um pouco enfática mas está coberta de razão. Você sabe o quão a OSB precisa melhorar para que adquira expressividade internacional. Lembra do incidente da OSESP em que Kurt Masur citicou o coral em CARMINA BURANA, ensinando-os a “cantar” e não a “gritar” nas passagens mais altas? Que sirva de lição aos jovens músicos tupiniquins o fato de que ainda são ilustres desconhecidos. Treinamento clássico exige dedicação e sacrifício. Se a OSB quer reconhecimento internacional tem que melhorar.
Rogério,
Está claro que o texto da Bruna contém erros graves de Português, sobretudo quanto à concordância. Mesmo que desconsideremos o trocadilho no começo da sentença, ainda assim o problema gramatical persiste. Mas não estou aqui para dar aulas de gramática para quem quer que seja.
Neschling e Minczuk são iguais – apoderam-se do poder a eles conferido pelo estado e se portam como os reis intocáveis da batuta. Para mim, o que já aconteceu na OSESP e na OSB reflete a falta de sensibilidade e sobretudo de liderança destes profissionais com os músicos, que por sua vez também “desaprenderam” a exercer a disciplina tão necessária e indispensável na carreira artística.
Os grandes treinadores de ginástica olímpica soviéticos sempre foram amados e odiados. Sabiam como ninguém extrair à exaustão o movimento mais perfeito de suas pupilas, o mais delicado e merecedor de reconhecimento pelo público e júri. Quando elas falhavam, prostravam-se, recusando a aceitar a derrota. Um tombo, queda ou falta de técnica os expunham a uma nível inferior como profissionais, desmerecedores do pódio. Não é diferente na música. Abandonar o palco é para os fracos, uma prova de insubordinação condenável na carreira artística e uma postura absolutamente lamentável, além da falta de respeito com o público.
Quando à Vale ou BNDES, talvez estas empresas nem tenham opinião formada sobre isso, pois querem mesmo deduções fiscais.
Onde há poder, infelizmente há atos questionáveis cometidos por aqueles que o exerce, e não estou falando aqui dos maestros tão somente, mas também dos músicos. Ambos são peças que deveriam fazer jus ao dinheiro que os contribuintes públicos e privados investem e se esforçarem para pôr o Brasil muito longe desta oligarquia musical em que o país se encontra.
“Que sirva aos jovens músicos tipiniquins”…frase sensacional, formidável.
O Sr. Benedini, parece-me, está querendo voltar ao comando da OSB – dada sua ampla e explícita participação no Facebook, blogs e comentários. Alguém se lembra de como foi sua passagem pela OSB? Salários medíocres e atrasados? Alguém já procurou seu nome no Google e ficou sabendo de seu envolvimento em negociatas e falcatruas? Suas condenações pela justiça?
Sr. Benedini, os erros de concordância da Bruna deviam ser seus menores problemas.
Lamentável Bruna Moraes. Perdeste uma grande chance de ficar calada.
Não. Você é que ganhou uma ótima oportunidade de aprender a ouvir o outro lado. Se a OSB quer maestros democráticos, é preciso que, em primeiro lugar, ela seja renovada e fique livre dos pequenos ditadores que lá estão. Uma orquestra sem maestro é uma carroça puxada por cavalos. Tem força, tem impulso mas não tem direção. Se o protesto foi válido, por motivos internos, que não cabe aqui discutir, por outro lado foi de baixo nível para o cenário mundial. Ou você acha que músicos brasileiros, que fazem estágio em orquestras sem expressividade, como a Toronto Canada Orchestra, postando comentários em inglês de aprendiz, no YouTube, vai convencer alguém que isso está certo? Não importa se estão festejando a saída do maestro, o que importa é saber QUEM VAI QUERER trabalhar com essa gente que abandona o palco?
Respeito sua opinião apesar de ser uma ótica dura. Eu trabalho com uma grande parte dos músicos da OSB nos meus projetos e convivo com eles fora de lá tmb. Tenho colegas e amigos. Abandonar o palco é feio… mas também é feio a forma que tem sido feito o tal “processo” de renovação. Não vou dizer aqui fiz isso, fiz aquilo… mas não vi nada parecido nos anos em que morei fora e a história não tem bons precedentes nesses termos.
Há outras formas de renovar.
Hoje eu estou com os músicos. Pode haver situações em que me coloque do outro lado. Pra mim errou o Mitchuruck e errou o Eleazar (representantes públicos dessa catastrofe).
P.S. Gosto do nível de muitos músicos da OSB. Talvez vc seja um músico muito mais capacitado que eu. Mas conheço muitos maestro melhores que o Mitchuruck… e assim por diante. Quem é o melhor?? Existe um melhor??? Só os melhores fazem boa música?? Eu não acredito muito nisso. Abraço.
Milton,
totalmente fora desse post, mas dentro do contexto dessa última semana no Realengo…
Triste, triste, infinitamente, triste…
Pois, à humanidade, já escrevi isso:
APOTEOSE
by Ramiro Conceição
Se não crês em mim tal qual amigo
então não me vês, mas um inimigo
que carregas dentro e que te devora,
que, a te furtar, está nesse teu agora.
Amar é não plantar carências…
Ah, essas farpas da existência.
Rascunhos são a nossa essência.
Dos fracassos – se faz ciência.
Trocar amigos por inimigos
é do mar, com o mal, roubar o sal
no escuro d’estrelas embrulhadas.
Para provar que sou amigo, digo:
amar é crer em nossa hipótese,
é às cegas ver a nossa apoteose.
Pode ser que Minczuc esteja sendo insensível nessa questão. Mas não há problema nenhum em um regente titular exigir provas de habilidade dos músicos (fato que parece que deflagrou a crise). Temos que lembrar que, acreditando-se nas notícias, tem músico que nunca foi avaliado e toca há tempos na OSB. Dá prá se fazer uma orquestra excelente assim?
Não é verdade. Todos os músicos, sem exceção, passaram por prova de admissão. Menos os convidados do maestro, que tem o direito estatutário de convidar sem prova durante um ano. A avaliação de músicos de orquestra não pode se dar por meio de uma prova, nenhuma orquestra no mundo utiliza esse expediente. Deve haver, portanto algo errado, não acha? Além disso, o anúncio da avaliação durante as férias, o repertório absurdo, o início da temporada em agosto e a utilização criminosa da OSB Jovem para “tapar” o primeiro semestre demonstram para as mentes mais simplórias a má-fé. A avaliação permanente dos músicos cabe ao maestro e se este, como se declarou, não tem capacidade de realizá-la é ele quem deve ser avaliado.
Infeliz e incompetente o Maestro que em dois anos de ensaios não conhece seus músicos e precisa submete-los a avaliação. Certamente há “segundas intenções” nesse ato além de uma incrível falta de sensibilidade. Submeta-se o Maestro Mitchuruca a avaliações e esse será demitido com certeza.
Sabe quem são os maiores incompetentes aqui? O tal do Sr. Luzer e a colega dele, a Deborah Cheyne de Prates, esses dois, são os maiores zero a esquerda de toda a história da OSB. Eles provaram que não souberam liderar 30, 35, 40 (cada hora é um número diferente), eles conduziram esses sindicalizados para a catastrofe.
Como tem ilergumino aqui dando opinião, esses que não fizeram a avaliação nem tiveram a chance de serem demitidos por terem tocado mal, eles foram demitidos pela Fundação que os emprega, ACORDA mané. Isso aconteceu porque a liderança deles proporcionou isso a eles, não souberam negociar porcaria nenhuma. O que parece aqui é que esses não são profissionais mesmo, ter medo de uma avaliação que não vai demití-los, tem medo do que? Não concordam com nada, devem até estar negando na buringa deles que não foram demitidos, que vão procurar seus direitos individualmente, tem muito músico competente ai no mercado que poder substituir essa raça com uma pé nas costas.
Essa é quente, no sábado o pessoal que estava lá na frente do teatro estava sincronizado com a cambada que estava fazendo arruaça lá dentro, chegou até a usar radios (SMS, celular e etc) para se comunicarem com os chapas deles dentro do teatro, isso a imprensa não viu ou faz olho grosso? Tudo promovido pelo sindicato dos demitidos. Teve mais vaia para os músicos que abandonaram o palco do que para o Maestro, Zorra total
Caro Sr. Fernando Cravo.
Procurei a palavra ILERGUMINO em diversos dicionários e não encontrei. Talvez Vossa Excelencia estivesse querendo dizer ENERGÚMENO. Todo mundo aqui já viu de que lado o Sr. está.
Respeito sua opinião mas acho que prefiro ficar com a dos músicos (a quem o Sr. chama de CAMBADA). Me parece que a sua verdade anda meia sozinha no meio de tantas outras verdades que tenho lido e visto aqui na Internet. E a propósito: Mané.. é o Sr. seu pai que teve a infelicidade de colocar no mundo tamanho ENERGÚMENO.
Ninguém merece uma vaia assim, mas que é divertido, isso é.
🙂
Que a OSB precisa de uma reformulação, já é tempo, ela tem condições de ser uma orquestra no nível da OSESP, mas o Minczuc se equivovou em relação a forma de implantar a tal seleção, é um maestro consagrado no mundo todo, mas nesse caso, infelizmente, pecou pela força bruta, os músicos mereciam um pouco mais de respeito, afinal, eles não estão lá por apadrinhamento, e sim porque passaram por seleção, uma pena, pelo maestro, que é excelente, e pelos músicos, quem perde, o espetáculo!
A primeira reformulação que a OSB precisa é a contratação de um maestro que se imponha pela capacidade técnica, tratamento humano e excelência musical. Toscanini e Karajan eram déspotas, mas respeitados pelos músicos. Quando à arrogância se soma a incapacidade, não há remédio, a crise é inevitável. E quanto à consagração no mundo inteiro, por favor, atualizem-se – leiam as críticas nos últimos dois anos no Brasil e no exterior.
Incapaz é você Benedini, isso sim. Tão incapaz que foi demitido da OSB. Nada mais a declarar.
O caso todo foi de um imenso desrespeito aos músicos! Minczuk e os dirigentes transformaram a situação em um tsunami, os efeitos foram catastróficos. Colocar a OSB Jovem para tocar no lugar da OSB é, além de anti-ético, anti-pedagógico (lembrem-se, são alunos) e um desrespeito com o público, que paga para ver profissionais tocando. Se Minczuk queria melhorar a OSB, errou feio…
VINTE MINUTOS?Tão querido,ele,… : )
Eu transformo qualquer músico da OSB em um funcionário de Multi Nacional… ou mesmo da VALE ou BNDS (que são patrocinadores)… mas o diretor dessas empresas ou mesmo os melhores funcionários jamais serão músicos dessa orquestra. Não se trata uma orquestra como uma empresa que vende bananas. São vidas de dedicação e amor à música. Tira-se o Mitchuruca.. o BNDS.. a VALE… e ainda assim a OSB sobreviveria apenas com os seus músicos.
Será que sobreviveria mesmo? O pessoal passou um aperto desgraçado quando os salários nào vinham ou estavam atrasados. A coisa é simples aqui, se os caras são sérios mesmo que façam a avaliação.
Isso nunca vai acontecer pois são totalment incapazes, eles vão conseguir que o maestro saia e eles não vao ser readmitidos ou na melhor vão ser readmitidos e nada vai ir para frente.
Agora Senhor Eduardo, você me decepciona com a sua falta de respeito com o Minczuk, eu não esperava ler tanta groselha postada aqui por você, criticar é uma coisa agora faltar com respeito é outra.
Caro Tiburcio. Será que o Sr. Minczuk respeitou alguém? Quem quer respeito respeita. Eu já assisti diversos concertos da OSB com o Roberto e acho ele realmente um bom músico. Talentoso. Mas qdo um músico talentoso coloca suas ambições pessoais acima do trabalho que lhe foi designado (pela vida) .. me parece que a sua arte vai embora também. Se fala em uma Orquestra magistral… (excelencia é a palavra usada)… mas quem sabe se isso vai dar certo com esses métodos? A história diz que não.
Como músico (maestro) me parece que lhe faltou experiencia. Como ser humano… me parece que faltou tudo.
É só a minha opinião. Quem sou eu? Quem somos nós no universo mágico da música? Burocratas, executivos … Não somos nada!!!!
Apenas nos metemos numa história que nem é nossa. Acho que é melhor ler a carta aberta do Marlos Nobre que conhece bem o Roberto M. Ele define tudo melhor e mais elegantemente que eu.
Obrigado pelas opiniões Tiburcio. Vou baixar minha bola e tentar aprender com isso tudo.
Hey, como essa globo é mentirosa e manipula, eu estava lá e não foi o teatro inteiro que vaiou, sai do meio de uns 15 ou vinte baderneiros e não durou nem 3, isso mesmo TRES minutos de vaia. Mais de 80% dos expectadores vaiaram é os músicos que sairam do palco, depois começaram a voltar, ficou um silencio até um retardado da OSB Jovem pegar um microfine e querer ler alguma coisa. Ai começaram as vaias denovo, para a molecagem da OSB. Como se deturpa coisa nesse Rio de Janeiro.
Tá certo Marco… mas 3 minutos de vaias parecem uma eternidade.
30 segundo já seriam suficientes pra ver que a coisa tá feia.
Abraço
deve ter sido uns 30 sec para o maestro, e o resto era zueira geral, baderna promovida pelos pau mandados do sindicato, mais gente reclamando do desrespeito geral e por ai vai.
Mas ai a conclusão é que tudo foi para o maestro. Ele foi burro de ter aparecido lá, isso sim, ele devia ter mandado um substituto e ficar fora dessa molecagem promovida pela Dona Deborah Cheyne de Prates, que aqui entre nós, deve ser uma pessíma musicista por que convenceu todo mundo a ser mandado embora em vez de manter o emprego da turma.
Eu quero saber, como contibuinte, quanto ganha esse Maestro ?
Pergunta ai para o Luiz Benedini, ele trabalhou na OSB até ser demitido de lá também, ele sabe quanto a turma da OSB ganha pois ele mamou daquela mamadeira por um bom tempo.
Existe um rumor que John Neschling está sendo contatado para assumir a OSB mas parece que ele já afirmou que só aceitaria o convite nas condições dele.
Uma das primeiras condições seria a reformulação total da orquestra, pois seria impossível trabalhar com um grupo que aceitou as avaliações e com um número que não aceita. Isso então lideraria a um novo processo de contratação, todos os que sobraram seriam demitidos e um nova OSB surgiria através de um concurso público.
Mesmo apoiando os 32 demitidos na situação atual, nos bastidores ele os rumores são de que ele não vê a possibilidade de trabalhar com eles mais.
Parece que em vez de ajudar o processo todo a coisa está ficando mais complicada para os demitidos.
Por mim deveriam fechar todas essas orquestras mofadas, cuja função aparente é embalar os ouvidos e a ranzinice de meia dúzia de metidos a europeus. Espero que morram logo e, com eles, essa chatice chamada música erudita.
Quando vejo algo do gênero penso só no dinheiro público que banca esta sandice.
Música erudita num país que não promove ensino musical na escola pública!?!?!
Legal Pedro. O que vc ouve? Axé, Sertanejo, Pagode ou Funk?
Não ouço com certeza o tipo que vc ouve, buzina de Trem Tin Tin, Trem Tin Tin. No Rio o que rola é pagode mesmo e Axé….se você está insatisfeito, volta lá para onde vc saiu, trentin ou não trentin?
Eu ouço de tudo, cara. Mas só ouço o que eu quero e não o que me mandam. De preferência música com energia, alegria… Até o Luis Beethoven ou o João Sebastião eu tenho no meu celular, junto com o Teixeirinha, Legião Urbana, VanCanto, Halina Mlynkowna, Van Halen, R.Rhoades. Tem muita música no mundo meu. Ozzy Osbourne levou pro gigatinho, numa noite, todo o público de um ano de concertos de música erudita na cidade…
Voz populi, vox dei…. rsrsrsrs
Falando em buzina, teve um maestro aqui em Porto Alegre que sabia quem o atropelara, pela dita cuja, que era em SiB.
pedro czar…nina pedro..nananinanão pedro…dudu trentin sabe o que diz, tem nome respeitado e conhecido, disse e disse bem, tem classe e cultura.
Tinha que ser um carioca mesmo, com essa arrogância de quem acha que o mundo gira em torno e em função de seu umbigo! Sabe quem deveria “morrer logo” de uma vez? Essa cariocada sem cultura que não enxerga além dessa província defasada e acomodada, com um povo que não gosta de trabalhar, só ficar sentado no rabo, na praia, com cervejinha na mão e radinho com axé no último volume, achando ainda que o mundo tem que acompanhar essa pasmaceira!!! Pedro Cacarina… Chega no fim da viagem e ainda quer sentar na janelinha! Coisa de carioca mesmo! Vai estudar e se informar ao invés de ficar aí pagando mico e se metendo onde não é chamado, anta provinciana!!
Cara, uma coisa é certa, tu deve ser chato pra Cacacarina! Avalia o quanto de jovens vive perto de ti ou prestam atenção no que tu fala. Tu é dissociado do tempo em que vives, meu. Te liga!
Gildo de Freitas fala mais ao gaúcho do que Radamés Gnatalli. E não tô discutindo obra. Aliás, tu não contestou o cerne da discussão que é o ensino de música nas escolas públicas. Ficou no velho nhenhenhem provinciano.
Vais me dizer que algum jovem da periferia do velho Porto dos Casais encontra em Schubert a energia que tem um HIP HOP?
Ou, um guri ali do Farroupilha não prefere Nightwish/VanCanto/Sepultura a um concerto murrinha de uma obra obscura que só toca na Rádio da Universidade?
Essa redoma em que tu (e os teus) te eleva vira pó na primeira contestação racional e teu discurso volta a meados do século XX, quando tive aulas de música (com uma velha horrorosa) no Grupo Escolar América.
Só melhorou a impressão depois que tive aulas com Francisco Cauduro e Myrtes Landi. Dante Pianta e Maria Helena Savatori me deram alguns nortes quanto às óperas, q
Escrevo na segunda pessoa pois, a despeito da tua afirmação, nasci na maternidade Mário Totta. Prum gaudério intelectual, deves saber quem foi ou, onde é.
Fico pasmo que a midia televisiva não esteja divulgando estes fatos.
Temos que também refletir sobre o comportamento do Sr Eliezer até agora não se pronuciou sobre a realidade dos acontenicmentos que são:
1. Avaliação proximo ao inicio da temporada , Onde como e por que ?
2. Porque não reciclar , capacitar e depois avaliar ???
O cruzamento de Ego do Condutor Minczuk e do Presidente da Fundação demonstra um comportamento tipico dos Adminsitradores de Empresas da Decada de 70.
Intervenção já na OSB, Acorda conselheiros e Patrocinadores.
OSB, concertos interrompidos, regente Minczuk
(fonte: http://www.movimento.com)
A alma, o coração, o corpo, a mente, a substância e as intenções e tendências de uma orquestra sinfônica devem por força, por razões musicais, portanto artísticas, provir de uma só cabeça, e essa cabeça é a do regente titular e mesmo do regente eventual da mesma. Não cabe aos instrumentistas de uma OS discutir diretrizes impostas pelo regente. Assim fora, poderia a clarineta evitar rubatos, a flauta realçá-los, o violoncelo ignorá-los. Se o regente pede piano mas o trombone acha que ali deve soar como no Apocalipse, tudo vira bagunça.
Não adiantam doze Heifetz de primeiros e doze Oistrachs de segundos violinos, nem três Rampal nas flautas, nem oito Rostropovich nos violoncelos, nem … Sem um regente comandando e dando uniformidade, vai tudo cair na vala comum das sonoridades achatadas e dos ritmos inexpressivos.
A obediência musical e algumas vezes não musicais mas referentes à disciplina e ao aspecto da orquestra, dos instrumentos e dos músicos, é elemento consagrado em todo o primeiro mundo. Nunca se viu um Toscanini, um Furtwangler, um Mehta, um Kleiber, um Muti, serem admoestados e achincalhados por instrumentistas de orquestra sem severas punições e até demissões. E tenho visto com sumo pesar tentativas de achincalhe a alguns regentes brasileiros.
No Brasil, terra do “homem cordial”, este renitente acompanhador de orquestras, de regentes e de ensaios, desde os tempos em que Eleazar regia de manhã para a juventude, explicando o programa, desde os tempos em que Belardi gravava Il Guarany, acostumou-se a ver tapinhas nas costas, cafezinho na esquina e o célebre “vai dar tudo certo” dividido entre regentes, instrumentistas, diretores e carregadores de cenários, em ruidoso ar de festa.
Meus amigos, um regente titular de uma Berliner ou uma Wiener jamais tomou um cafezinho na esquina com a segunda flauta. Cansei de ver de perto regentes europeus ensaiando, cantei em coros regido por eles, vi de perto ensaiando Kleiber, Muti, Giulini, Abbado, Lehmann, Matakiev, Notev, Rinaidi, Mauceri, Oren, e nunca vi teimas, chacotas, ironias, facécias. Todos tocavam e cantavam como o regente queria.
Acompanho de perto músicos de orquestra brasileiros, e a imagem que guardo de quase todos eles é uma imagem que se tornou negativa desde quando um certo instrumentista, em pleno restaurante, começou a imitar o regente titular da orquestra em que tocava imitando-o em frente a um espelho no qual ele dizia que aquele regente ensaiava caras e bocas e gestos de regência. Comecei a ver ali que a maioria dos músicos de orquestra brasileiros não gosta de regentes, que muita vez tocam sem alegria de tocar, que frequentemente anseiam por contrariar o regente e que se julgam no direito de sobrepor e antepor suas opiniões musicais às do regente.
Roberto Minczuk é o regente titular da OSB. Se ele toma as medidas X ou Y contra músicos da orquestra, deve ter seus motivos. Se não toma cafezinho na esquina, é porque não gosta de misturar-se com intimidade a seus comandados. Se é ausente no entender dos músicos, podem estes ir à diretoria da OSB queixar-se, podem ir à Justiça reclamar prejuízo a seu trabalho, e por aí. Mas retirar-se em protesto de um concerto já começado é coisa de índio, de baixíssimo nível. Um desrespeito ao público, a ser punido com o máximo rigor. Que pensam aqueles músicos? Que o TMRJ é a casa da sogra deles? Que o público é um humilde servo da vontade deles?
Como elemento intimamente ligado à música, quero deixar claro aqui meu total apoio a Roberto Minczuk, respeitável regente que já há algum tempo demonstrou que é homem de atitudes e principalmente de iniciativas, cujo principal objetivo é tornar mais alto o nível da música no Brasil. Mesmo que para isso sejam necessários NA OPINIÃO DELE exames, provas de suficiência, demissões, mudanças e até menos tapinhas nas costas.
WOHL MIR DASS ICH JESUM HABE
MARCUS GÓES – 11 ABRIL 2011
Marcos,
seu argumento naufraga na seguinte falsa premissa:
não é que músicos brasileiros não gostem de regentes – é que menos facilmente se contentam com os maus. Sensibilidade aguçada por frequentes maus tratos.
(longo bocejo) Poderámos fazer uma enquete nas escolas públicas e ver o número de alunos que tem conhecimento da crise na OSB.
Mas, antes, deveríamos ver quem está armado ou não… Sabe-se lá!
Tenho o triste e burro vício de não prestar muita atenção aos comentários de posts mais antigos, mas li tudo agora e é óbvio que o Eduardo “Dudu” Trentin está coberto de razão em tudo o que disse, inclusive nas respostas aos ataques.
Abraços.
Em primeiro lugar é bom rebater esses comentários de “isso nunca teve precedentes nos [nossos amados] países de primeiro mundo” com um simples fato: A Greve da orquestra de Detroit (http://imslpjournal.org/detroit-symphony-strike-settlement-needed/) que aconteceu agora no início do ano e acabou esse mês e sabe qual o motivo? Problemas de contrato! Então se após todo essa discussão alguém ainda tem a paciência de ler esse comentário não pode dizer mais isso, por favor!
Em segundo lugar, o que tem a ver a “cambada” de “cavalos” precisar de um regente para que a interpretação de uma obra seja uniforme com a necessidade de seus bondosos cocheiros tomarem absolutamente todas as decisões a respeito da orquestra? Será que esse respeitado e virtuoso cocheiro não precisa mais de seus “cavalos” do que o oposto?
Mas não, no mundo em que vivemos, temos que lutar pela democracia até o fim e ao mesmo tempo agradecermos as chicotadas de nossos cocheiros que sabem o que é melhor para nós, porque sem eles não saberíamos para onde ir, e temos sempre que ir aonde o cocheiro quer!
Aqui vai uma ideia meio estranha: Que tal uma orquestra em que o regente é mais um músico, responsável pela sonoridade geral, e os instrumentistas pela sonoridade particular? E se essa orquestra decidisse democraticamente, ou seja, com a participação de todos, onde tocar, quais obras tocar e como tocar? Parece meio trabalhoso não é? Mas eu prefiro isso a continuar recebendo chicotadas (ou batutadas) de um cocheiro.
Será que os músicos do Brasil são tão ruins como dizem por causa de sua insubordinação a esses ambiente hostis e terríveis ou será que são esses ambientes que desestimulam os músicos a se aperfeiçoarem?
A atitude da orquestra jovem (ou eu deveria dizer potrinhos?) foi louvável e demonstrou imensa solidariedade com seus companheiros. Desrespeito ao público seria dar prosseguimento a um concerto falso como aquele. Falta de profissionalismo é sujeitar músicos, ou seja seres humanos (por mais equinos que alguns os imaginem) a condições de trabalho tão hostis.
Essa crise é uma oportunidade de criar uma orquestra verdadeiramente democrática, e os músicos deveriam exigir isso, espero que essa oportunidade seja aproveitada e quem sabe não seria um passo para resolver o problema, colocado muito bem pelo Pedro Czarina, de que a orquestras servem para muito pouco, no máximo para euro-brasileiros amantes do hipismo e do totalitarismo.
Esta atitude pode ser democrática mas é um tremendo absurdo! Esqueceram os protestantes da extrema contribuição à cultura brasileira dada pelo maestro Roberto. Isso deve ser o mais doloroso, principalmente para quem lutou pela qualidade dos músicos e da música clássica no Brasil.
É de se convir que é excelente Maester e deve ser dado respeito ao mesmo, tanto pela contribuição ao Brasil quanto à música internacional.
Aplaudam!
Não ajam como incultos membos de uma massa que servem interesses escusos.
Há necessidade de um pulso firme na condução de uma orquestra, e principalmente uma pessoa que dá à qualidade musical o que lhe é devido. Aplaudam e não menoscabem o que foi feito pelo Maestro Roberto, principalmente por sua luta pela extrema qualidade.
A quem são devidas as vaias? Aos incaltos que fizeram tremenda gresseria!
o maestro e um idiota