Foi um final de semana totalmente satisfatório com as visitas da Cami–nhante, da Nikelen e do Farinatti. Houve também um festim diabólico de aniversário, que teve como destaques não apenas o grupo reunido e a excepcional gastronomia, mas o belo e inesperado recital da Elena e do Vladimir Romanov, tocando uma Serenata de Haydn para a aniversariante — as lojas estavam fechadas, então a gente resolveu dar música de presente (obrigado, Elena e Vladimir) — e várias músicas brasileiras em arranjos que nos deixaram (muito) embasbacados. Era a noite do pessoal da música erudita tocar popular. O Alexandre Constantino também sentou-se ao piano para esmerilhar a bossa nova (obrigadíssimo, Alexandre!).
Porém, não adianta. A gente sempre lembra mais daquilo que não gostou. Ou daquilo que gostou menos, porque na história que vou contar há muito de gratidão, amor e respeito. Eu e o Farinatti fomos ao jogo do Inter e eu, com minha boca grande e boba, resolvi me referir antes do jogo ao fato de Gamarra, Fernandão, Iarley, Alex e muitos outros ex-jogadores do Inter terem ido ao Beira-Rio jogar, alguns marcando gols — como todos os citados — , mas sempre demonstrando seus sentimentos à torcida, pois nunca vibraram ao balançar as redes do ex-clube.
Como é característico meu, não pude deixar de dizer: “Os gremistas devem ficar loucos com isso, os caras vêm aqui e demonstram gratidão, coisa raríssima de a gente ver no outro lado”.
Então ontem, no mais importante jogo para o Internacional neste Brasileiro, Rafael Sóbis nos fez o mais doloroso dos gols, o da vitória do Fluminense. Sua reação — para demonstrar a todo o estádio que não vibraria — foi a mais cabal possível. Juntos as mãos como se rezasse, num pedido desajeitado de desculpas (vejam abaixo a foto de Alexandro Auler publicada no Impedimento). Depois, do jogo, confessou que seus filhos foram ao estádio ver papai jogar, ambos com camisas vermelhas. Dizer o quê? Triste consolo para um time de 7 milhões mensais, que joga pouco e que não irá à Libertadores 2012.
Só espero não ter que gostar de tomar gols.
E, após o jogo, Sóbis falou:
— Peço desculpas à torcida. Podem ter certeza de que estou com uma dor enorme no coração por vencer o meu time e distanciá-lo de um objetivo. Queria que esse gol fosse de outro.
…foi pesada essa derrota, mas a verdade é que a lembrança do festim e dos bons momentos chez toi é MUITO superior, e preservará no coração um findi bonito.
A Helô tinha preparado um repertório tri, mas dormiu… hehehehe
Abraços, CM
É mesmo??? Porra, a gente a acordaria!
Não me conformo ! Onde é mesmo que está aquele clip à luz de vela em Itapoã ?
Festim? Aniversário? E eu de fora disso tudo? Disconcordo!
Virias? As passagens estão baratas, há acomodações…
Ou melhor, VENHAM!
Doeu mesmo o gol do Sóbis, muito mais do que o gol do Fernandão, que saiu comemorando e hoje trabalha em algo ainda não muito definido no Inter…
Para mim, maior ídolo colorado dos últimos 10 anos, esse rapaz de Erechim.
Olha, ver o Sóbis fazendo gol na gente é pra matar.
Concordo que a recente passagem dele não foi brilhante, mas não há um (1) médico ou fisioterapeuta que pudesse prever que o cara voltaria a jogar? Ou para asseverar que a sucessão de lesões era casual?
Obrigada pela visita ao meu blog! De fato, é meio complicado comentar para quem não tem perfil do Blogger. Fique à vontade e volte sempre!
Abraços!
Enquanto isso, o Inter paga para Wilson Mathias e Jô´s da vida não jogarem. E até é melhor…
No fim das contas, “distante do objetivo” ficou meu Botafogo. O Inter surrupiou (no bom sentido) sua vaga. Bah, tchê!!!