Com no mínimo seis filmes e debates, o escambau. Meus sete leitores gostariam de sugerir outros além destes? Coloquei asteriscos ao lado de meus preferidos.
Brasil:
— Pra frente Brasil, de Roberto Farias; (*)
— Cabra-cega, de Toni Venturi;
— O ano em que meus pais saíram de férias, de Cao Hamburger;
— Ação entre amigos, de Beto Brant; (*)
— Zuzu Angel, de Sérgio Rezende;
— Hércules 56, de Sílvio Da-Rin; (*)
— Nunca fomos tão felizes, de Murilo Salles;
— Dois córregos, de Carlos Reichenbach;
— Lamarca, de Sérgio Rezende.
Argentina:
— Kamchatka, de Marcelo Piñeyro; (*)
— A história oficial, de Luis Puenzo;
— O dia em que eu não nasci (Das lied in mir), de Florian Micoud Cossen; (*)
(Examinar melhor o site La dictadura en el cine)
Chile:
— Dawson ilha 10, de Miguel Littín;
— O cavaleiro negro, de Ulf Hultberg.
Achei o Dawson péssimo! Personagens sem consistência, desfocagem dramática; sai-se do filme se perguntando “mas qual a injustiça gritante que há em guardas bonachões e presos políticos que, fora as agruras atmosféricas, não sofreram nada das atrocidades veiculadas a campos de concentração”? E aquela vontade incontida por toda a película de ser “A Lista de Schindler”? Faltou honestidade artística no filme, que seria conseguida se não tivesse a preocupação de angariar grande público, se tivesse adotado uma narrativa intimista, se o diretor e o roteirista fossem melhores. O filme diminui, involuntariamente, o impacto dos horrores da ditadura na América Latina.
Trata-se do M.A.S.H. dos filmes pretensamente políticos hispano-americanos.
Sim, o filme é antiquado, discursivo e ruim. Mas está BEM DENTRO do tema. Botei na lista mas quero descartá-lo.
Brasil:
Batismo de Sangue, de Helvécio Ratton
Jango, de Silvio Tendler
Argentina:
Crônica de uma fuga, do diretor Adrián Caetano.
Botín de Guerra, de David Blaustein
Um Muro de Silencio, de Lita Stantic
Chile:
Machuca, de Andrés Wood
A Batalha do Chile, de Patricio Guzmán
Taí! A Batalha do Chile é ótimo! Estava procurando algum aqui na minha baixa cultura cinematográfica e não achava. Este!
É realmente muito bom, mas, em 3 partes, talvez fique difícil de passar em público de uma só vez. Vi numa tarde chuvosa de domingo, o que só colaborou para pesar ainda mais a barra. Que, por sinal, é pesadíssima no Crônica de uma fuga: este vi no cinema e saí em frangalhos. Ou galinhalhos.
Anotando.
Missing do Costa-Gravas com o Jack Lemon, não vai?
Lembrei dele, mas o pessoal achou por demais manjado…
Se é incrementar a lista, eu incluiria “O que é isso, companheiro?”, do Bruno Barreto.
A considerar.