Moleza

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A semana inicia na quarta-feira e mole. Depois das cervejas e dos spritz do prolongado fim de semana, o estômago improvisa alguns muxoxos e uma monumental preguiça começa a tomar conta de mim, ainda mais vendo que há poucas notícias e que meu ônibus veio quase vazio até o centro. O Sísifo Hugo Chávez recupera-se novamente, Dona Canô e Fúlvio Petracco se despediram, ontem fez 40 graus em Porto Alegre  e até agora, 9h30, não vi nenhuma chuva que possa nos salvar.

Ontem, uma leve brisa levou a energia elétrica de nossa casa por mais ou menos uma hora. Pobres daqueles que desejavam ver o programa do Roberto Carlos na TV. Como disse um amigo, depois de 300 anos de ocupação colonial, a CEEE ainda não se deu conta de que aqui chove forte e venta. Tanto não se deu conta que basta uma brisa.

Melhor tentar trabalhar, né?

Essa foi a descoberta do verão: o tal do spritz

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3 comments / Add your comment below

  1. AO QUE DEVERIA TER ACABADO
    by Ramiro Conceição
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    Da véspera ao benevolente dia de natal, passei completamente só. A ceia foi: água; bananas; peras; e maçãs; ao dia ou à noite – água, cigarros, água, cerveja, banho, escova de dente, carne, poesia, e-mails, jornal, cigarros, mijada, cagada, água, televisão, livros, punheta, e muita cerveja; dormi ou acordei sempre completamente feliz na incerta hora certa; chorei; sorri; em kimbundo – xinguei; em português – rezei; e deixei o inglês, o espanhol e o italiano para os defuntos! Na praia de Camburi caminhei, caminhei… e bem-vindos foram o nascer e o pôr do sol. Nunca me senti tão terrestre entre tantos extraterrestres que, no seio das ditas famílias sadias, se devoram impiedosamente entre o ártico e o antártico. É, talvez tenha sido uma quase vivência da práxis do BOM E MAU selvagem de Rousseau. Quem sabe, quem sabe…?

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