Nunca pensei que sentiria tanta falta do sol, mas esta sequência de dias chuvosos está realmente insuportável. Hoje, a bola de fogo amarela brincou por brevíssimos momentos no céu da cidade. Eu e o Fernando Guimarães chegamos a brincar no Facebook. Ele disse: “Que estranho: uma bola brilhante, acho que de fogo, começa aparecer no céu de POA. O que será?”. Foram 5 minutos e o sol voltou a se esconder… Triste.
Pois todos nos esquecemos do sol. Amanhã, o Climatempo e todas as previsões prometem “Dia de sol, com nevoeiro ao amanhecer. As nuvens aumentam no decorrer da tarde.” A previsão é de 0 (zero) mm de chuva. Espero que isto signifique um pouco de sol para nós. Meus sete leitores sabem como eu gosto do frio. Mas chuva contínua e gelada por quase uma semana? Francamente, aí já é demais.
Por isso canadenses e suecos se matam. Por isso, depois de 6 meses sem sol, quase dias, quando sai um solzinho, se pelam e se atiram na grama.
“quase sem dia”
Sou daqueles que não dá muito crédito ao tal aquecimento global, até porque não vejo muita ciência nas estatísticas de “médias de temperatiuras globais nos últimos 50 anos”, tanto por falta de dados confiáveis quanto pela manipulação dos números, mas, vai ver, existe mesmo um fenômeno climático, porque aqui, no Rio de Janeiro, o inverno está a merecer o nome, com dias inteiros de temperaturas baixas, o que aqui quer dizer algo entre 13 e 21 graus. De vez em quando temos a volta dos 30 graus. Hoje temos sol, algumas nuvens borrando o céu azul. Frio moderado. Sou obrigado a tirar meu único casaco do armário, aquele que usava, 10 anos atrás, 2 vezes por ano. Este ano já usei umas 30 vezes. Serei obrigado a comprar um novo.