Estava acompanhando todos os jogos do Inter e, por isso, estava escrevendo uma série de posts na qual fingia dirigir-me diretamente a Dunga. Mais elogiava do que criticava. Só que… Ora, nunca tive paciência com a diretoria do Inter e com suas decisões flagrantemente equivocadas. Como escreveu o Alexandre Perin num e-mail de ontem, a derrocada do Inter no Brasileiro começou com a trágica decisão política de poupar jogadores num jogo contra o ridículo Náutico. Eram três pontos certos que foram perdidos para o último colocado da competição. Então, veio um Gre-Nal de 0 x 0 e fomos caindo na tabela. Aquele um ponto de seis possíveis parece ter desmobilizado o grupo.
Essas decisões de ópera bufa parecem estar associadas a Giovanni Luigi de forma muito consistente. E me irritam muito. A coisa vai indo bem até que um fato novo e bobo chega para atrapalhar. É como se alguém de fora desligasse a energia pelo simples prazer de ver o recomeço. Esse mito de Sísifo com o qual Luigi gosta de se envolver desmotiva muito. Ele leva a pedra morro acima e, em determinado momento, apraz-lhe deixá-la descer. Agora estamos com um baita grupo de jogadores e lá embaixo.