Em 2010, nosso radar já tinha detectado a presença de Sabrina Ferilli em Roma
(ver os comentários deste post, abaixo).
Mas agora, com a obra-prima A Grande Beleza, seu retorno ao PHES
torna-se imperativo.
Torcedora da Roma e um dos símbolos vivos
de uma cidade que é um museu a céu aberto,
Sabrina, de 49 anos, aparece luminosa no filme de Paolo Sorrentino.
Filha de um ex-presidente do Partido Comunista italiano no Conselho Regional do Lazio,
Sabrina nunca manteve em segredo o fato de ser progressista.
E, desde que conseguiu um papel no filme de Alessandro D’Alatri Americano Rosso,
sua presença jamais parou de crescer.
E agora chega ao auge com um filme absolutamente fora do comum, extraordinário,
onde ela faz o papel de uma veterana stripper, amante de Jep Gambardella,
o ex-escritor de 65 anos que não tem grandes pretensões a não ser a de suportar o tédio
com noitadas, música eletrônica, relacionamentos fugazes e conversas sobre a
chateação de se viver em um período de decadência estética.
É um homem que, fora da doce ilusão de uma sociedade sem classes,
concorda em viver numa sociedade sem classe. Mas voltemos a Sabrina:
ela ama a privacidade e detesta falar de seus (muitos) casos amorosos.
Em sendo assim… Você pode até sonhar com ela,
que mora com dois animais de estimação, um gato, um cão minúsculo
e seu grande amor pela AS Roma.
(Paixão que divide comigo).
Nunca torci tanto pra Roma !!!!
Curioso, eu também!
Viva Roma pagã, cidade de Vênus!
Curto e belo comentário. Minha mulher disse:
— Roma pagã? Gostei disso…
Cissa! Chama o relojinho porque hj é sábado e o Milton Neves apareceu na errebêésse. Vendeu-se para a casa dos Sirotsky… hehe
Vendi-me? Vais ver na semana que vem meus comentários sobre a venda da Fase para a Maiojama (RBS) !!!
incrivel.
vc encontrou o ELO PERDIDO entre MONICA BELLUCCI a AS MULHERES.
hahahaha Muito boa!
Milton, é muita lúxuria para um pobre cristão como eu. Ai de mim…
Apenas retiro o “cristão”, no meu caso.
muita romã pro meu galho
Há coisas no mundo que dispensam comentários, as quais só podemos contemplar embevecidos.
Jap Gambardella… É um homem que,
fora da doce ilusão de uma sociedade
sem classes, concorda em viver numa
sociedade sem classe… Sem estética!
*
*
MOQUECA
by Ramiro Conceição
Não sou vermelho, branco, preto ou amarelo.
Muito menos mulçumano, judeu ou cristão.
Não cuspo no chão. Santo? Não sou não!
Sim, tenho o estranho hábito de enterrar
e desenterrar os ossos do nosso desatino
e, com carinho, planto girassóis no quintal.
Sim, sou um cachorrinho,
um quase canibal, um misto de coveiro,
jardineiro e cozinheiro que faz uma moqueca
de estrelas aos convidados – à mesa triunfal.
*
*
JARDIM DOS CASTANHOS
by Ramiro Conceição
Não tenho casa
porque a tenho
sob os cabelos.
Meu jardim dos castanhos
será o que verei, vejo e vi:
uma celebração ao existir.
Assim, quando vier o medo
em que o senhor é o escuro
da certeza de que – se é só,
uma alegria terei de dizer ao olhar ao lado:
obrigado! por te amar até o dia que findará
pela falta de sorte, que será a nossa morte.
As italianas quando são assim bonitas e fornidas, são de tirar o fôlego…
Sim, a Sabrina joga no meu time (mesmo sendo eu um rubro-negro)
🙂
Educação comunista? Progressista? Deve dividir [bem]mais que paixões.