Seleção de fotos: Cristóvão Crochemore Restrepo
Pois nesta semana o Latuff me aparece aqui no Sul21 falando em pogonofilia,
que é o fetiche de mulheres — e também de homens, por que não? — por barba.
Por curiosidade, fui pesquisar outras parafilias, palavra que caracteriza os padrões
de comportamento sexual, no qual a fonte predominante de prazer não é a cópula,
mas alguma outra atividade.
E céus, como é estranho o ser humano!
Há coisas rotineiras como a agorafilia,
que é a atração por copular em lugares abertos ou ao ar livre.
Mas há também o fetiche por amarrar pedras ao pênis, a adstringopenispetrafilia.
O brasileiro costuma sofrer de pigofilia, que é a excitação sexual por nádegas.
Tem gente que gosta da bondage, prática onde a excitação vem de amarrar o parceiro.
Há a terna quirofilia, excitação sexual por mãos.
E a urofilia, excitação ao urinar no parceiro ou receber dele o jato urinário.
Então, meus prezados sete leitores, a tara que o Latuff nos trouxe é bem tranquila,
pois li coisas que só escreveria aqui se nosso blog não fosse o blog da família gaúcha.
Obs. 1: Aprenda mais neste link.
Obs. 2: Se alguém notar alguma relação entre o texto e as fotos, por favor avise.
Ultimamente, descobri que sou adepto da dilmafilia: aquele estranho prazer que, em essência, consiste em cortar a cauda de lagartixas amazônicas para contar, cientificamente, quantas vezes o pedacinho do ex-rabinho pula a esmo. Devo confessar que já alcancei orgasmos indescritíveis…
SOBRE O RABICÓ LAGARTÍXICO
by ramiro conceição
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Como toda gente sabe: cortar o rabo de uma lagartixa pode causar sérios danos ao bichinho, por exemplo, a paralisia no aparelho eleitoral de locomoção. A prática da caudectomia já foi proibida pelo Conselho Eleitoral de Medicina Veterinária (CEMV) e deve ser evitada. Todavia, há sérias restrições científicas sobre tal proibição.
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O cerne da científica discussão política é o seguinte: a lagartixa é um bichinho especial, pois a danada domina o complexo processo de autotomia, ou seja, ela sabe que pode perder parte do rabo, principalmente em situações de perigo eleitoral, ops!, digo existencial. Ah, nessas situações terríveis, qualquer lagartixa esperta se faz de vítima – e quebra o próprio rabo!!… Assim, o pedaço traído, abandonado, fica a pular freneticamente para ludibriar o predador…
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Qualquer lagartixa sabe, por sua natureza, que a sua cauda é apta a crescer de novo, se regenerando. Porém, Deus e a Natureza de Spinoza são sábios: até o rabo de uma lagartixa tem limite; quer dizer, durante a regeneração o novo rabo cresce, mas fica menor!!!…
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Portanto, para cortar definitivamente o rabo de uma lagartixa amazônica, só há uma opção: cortá-lo o mais próximo possível do Itaúúúú… Sim, aquele da vaia…: o dito-sujo!
Deu no Tijolaço:
http://tijolaco.com.br/blog/?p=21345
Eis a minha resposta:
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BARQUINHO MATUTO
by ramiro conceição
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Lá vai o Brasil no barquinho
Lá vai com vida a brincar
Lá vai ciranda e destino
Cidade e noite a girar
Lá vai o Brasil com destino
Pro tempo novo chegar
Nadando vai pela costa
Vai pela água
Vai pelo mar
Cantando pela terra ao luar
Correndo entre as estrelas a andar
No mar no mar no mar no mar no mar
Lá vai o Brasil no barquinho
Lá vai ao petróleo a brotar
Lá vai ciranda e destino
Cidade e noite a girar
Lá vai o Brasil com destino
Pro tempo novo encontrar
Nadando vai pela costa
Vai pela água
Vai pelo mar
Cantando pela terra ao sonhar
Correndo entre as estrelas a nadar
No mar no mar no mar
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PS.: adaptação do “Trenzinho Caipira” (Villa-Lobos/Ferreira Gullar).
Viva o blog da família gaúcha!
PHESfilia renovada a cada dia!
Esse tal de Ramiro é de dar dó. Só pode ser lesão cerebral.
Uma lagartixa apareceu… Corta!… Corta!… Mas bem próximo do Itaúúúú…
Não creio que tenha lesões, mas comenta o que lhe vem à cabeça. Cansa.
Depois do terreiro do preto Véio e da lagartixa do dito sujo passo a defender eleições todos os anos se não pela democracia por continuar a ler os comentários do Ramiro
Obrigado e parabéns Ramiro
(És tu!… És tu, Lennon!… Meu único leitor!…).
A TAREFA
by ramiro conceição
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Neste instante… de consciência plena,
cheguei à incerta verdade da existência:
nunca saberei quem sou e nem quem é,
principalmente, o outro. Sim, sou apenas
um coadjuvante… E todos nós… também.
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Pelos corredores da nossa personalidade
ou por essas ruas dessas cidades… só há
portas fechadas… por dentro… e por fora.
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Nunca saberemos da efetiva razão do nosso medo e
muito menos do porquê do nosso coração amoroso.
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Então o que nos resta a fazer nessa festa? Transmitir
aos outros… a parte do Mistério… que se manifestou.
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