Ontem, observando as fotos de Liz Taylor que a Mônica
postou em seu perfil do Facebook,
senti-me tentado a reabrir esta defunteada série.
É que ontem, 27 de fevereiro, foi o aniversário desta deusa.
Se fosse viva, a londrina Liz teria feito 83 anos e talvez tivesse casado mais vezes.
(Ela casou oito vezes — duas vezes com Richard Burton).
Com enorme justiça, Liz foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas
de todo o cinema de todos os tempos.
Os traços delicados de seu rosto e os olhos azul-violeta,
eram emoldurados por sobrancelhas desenhadas e espessas, escuras. Um espanto.
As mulheres são incomparáveis, mas acho que Liz foi a mais clássica,
Ingrid, a mais desafiadora (e bela);
Marlene, a mais galhofeira (e lésbica);
Marilyn foi a infeliz feliz das melhores fotos;
Rita, a mais sexy;
Bacall, a mais misteriosa;
Ava, a mais mais.
Nossa, será que a foto acima é mesmo da “clássica” Liz?
Sei lá, a de cima sim. É ela e Montgomery Clift levando um papo.
Não sei por que… Mas a “beleza” de Taylor nunca me comoveu… Talvez tenha sido por todas aquelas joias… Ou quem sabe pela posterior proximidade na velhice com o Michael: aquele pastiche; aquele preto que morreu quase branco dentro de um pastel… E por falar em pastel…
TRÊS PASTEIS
by Ramiro Conceição
Era um sábado.
Era uma feira.
Eram três pasteis.
Mas…
você comprou dois:
um – ao nosso filho;
outro – à sua gulodice.
O meu? O gato comeu.
Que pena!
Éramos três pasteis…