Paris, 26 de fevereiro de 2014: Morrendo de cansaço no Louvre

Amigos, uma das tantas coisas estúpidas que um ser humano pode cometer é a de sair do Museu d`Orsay e ir direto ao Louvre. As razões são várias. A primeira delas é o cansaço. A segunda é a de que o Louvre talvez demande mais de um dia de visitação. A terceira é que o Louvre é uma demasia. Há coisa demais lá, dá enjoo. Tem quadros pendurados por todo lado, alguns em locais de difícil apreciação. Às vezes, queria ver algo que estava quase no teto. Dói o pescoço. Para piorar, é lotado. Ou seja, é um Museu imenso, lotado de quadros e de pessoas. Então, meus amigos, vou-lhes dar a real. Precisa-se criar uma estrategia de abordagem ao Louvre.

Talvez minha opinião tenha escorrido para a Elena porque ela também sentiu invencível cansaço no momento em que chegou ao Museuzão. É óbvio que o acervo é maravilhoso, é óbvio que existem salas que criam em nós puro encantamento. Então, como disse, acho melhor planejar a visita. Como o bom turista compra aquele ingresso para todos os museus, este poderá entrar e sair quantas vezes quiser de qualquer um deles. Desta forma, sugiro fazer o que não fizemos. Num dia, duas horas de holandeses e tchau; outro dia para os egípcios e tchau, e assim por diante. Porque ficar muito tempo no Louvre não dá. E nós voltamos lá no dia seguinte, claro.

Não colocarei closes da Elena pois ela estava visivelmente cansada. O Louvre cansa! Na foto abaixo, ela olha um quadro.

Elena Romanov e a Mona Lisa

Abaixo, este que vos fala aparece atrapalhando um minúsculo e merecidamente célebre Vermeer.

Milton Ribeiro e Vermeer 1

Olha eu aí de novo embelezando outro Vermeer!

Milton Ribeiro e Vermeer 2

Um clássico no Louvre: gente descansando.

N Elena Romanov cansada

Ah, afinal o Sena.

O Sena

E terminamos o longo 26 de fevereiro de 2014, certamente comendo salmão defumado e vinho premiado que ninguém é de ferro.

1 comment / Add your comment below

  1. Qualquer museu é tal qual um dicionário: deve-se visitá-lo de acordo com as necessidades… Se não for assim, se reproduz o comportamento de um pangaré a folhear um dicionário, acreditando ser um puro-sangue, a trotar nas fotos dum smartphone…
    Esse nosso mundo de entretenimentos está repleto de jornalistas, de economistas, de psicanalistas, de publicitários, de teólogos, de professores, de cientistas, de literatos, de esquerdistas, de direitistas, de políticos, de apolíticos, de crentes, de ateus, de artistas, que efetivamente não passam de analfabetos funcionais de dicionários virtuais…

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