Argel, como disse um amigo numa lista de discussões: “4 do Grêmio, 5 da Chapecoense, 5 do Grêmio, 3 do Avaí, isso de 2014 pra cá. Acho que nem nos anos 90 isso acontecia”. Verdade, Gérson. A gente perdia quase sempre de pouco naqueles desgraçados anos.
Mas, olha, o jogo de ontem — Avaí 3 x 0 Inter — foi muito estranho. O time estava até direitinho, à exceção da defesa, que voltou a fracassar. Primeiro, dominávamos o jogo quando houve um pênalti óbvio sobre Sasha que, aliás, deveria ter empurrado de primeira a bola para dentro do gol. Afinal, estava na pequena área sem goleiro. Pra que complicar? Depois, nossa defesa começou a dar sinais que era Dia de Paulão. Jamais vou entender porque o zagueiro, que é o Rei do Chutão, resolveu proteger aquela bola para que Alisson viesse de Sombrio para agarrá-la. Quase que saiu o primeiro gol do Avaí. Quem conhece o Inter disse na hora: Argel, tira o Paulão que hoje ele vai entregar. Não deu outra. Ele, tendo Nilton e Géferson como coadjuvantes, perturbou toda a defesa.
No segundo tempo, quando torcia por um golzinho qualquer que nos desse uma vitória mínima, o juiz inventa de dar um pênalti contra nós, daqueles que ninguém dá no mundo. Uma sutil puxada de Paulão, é claro, no braço de um atacante havaiano, quando a bola já estava longe, fora de perigo. Nem os jogadores do Avaí entenderam o que o árbitro marcara. Foi uma alegre surpresa do conhecido piadista Jean Pierre Lima.
Daí pra frente, Argel, teu time se desmanchou. (E, como tinha escrito sexta-feira, lá em Itu ninguém poupou forças…) Tomamos dois gols em chutões pra frente, um deles desferido pelo goleiro do Avaí. Não foi um jogo que condenasse teu trabalho, mas acho que tu deves decidir se o teu sétimo zagueiro em qualidade deve permanecer jogando (revisando: Juan, Ernando, Alan Costa, Réver, Eduardo, Moledo). No banco, Juan devia estar dando gargalhadas.
Melhor tentar esquecer o jogo de ontem pondo a culpa no juiz e no preparo físico.
Ninguém aqui é mais Colorado do que eu. Eu vi Larry e Bodinho!
Não se pode culpar técnico que dirija time do Inter na atualidade. Com os jogadores que a Diretoria aceitou milagres não se fazem facilmente.
Foi o Argel que contratou o Paulão? O Nico Freitas? O Lisandro Lopez? O Luque? O Nilmar? O William? O Wellington? O Anderson? O etc?
Não conheço o trabalho do Argel.
Mas sei que que a Diretoria jogou muito dinheiro fora. Não sei se tão fora assim, pois não se trata de gente ignorante futebolisticamente. O balcão de negócios fluiu muito bem nesses tempos bicudos…
Meu medo é, em sequência, o Inter contratar o ex-técnico Luxemburgo por muitos milhares/mês e o time executar mais um proxeto desse “técnico” levando o time para a Segundona…
É só o que falta no balcão.
Concordo com quase tudo.
Apenas dois reparos. Quem protegeu mal aquela bola para a saída de Alisson foi Géferson, não Paulão.
E Juan não estava ontem nem no banco. De zagueiro, ali estava apenas Allan Costa. Não te parece aquele tipo de coisa que o técnico Emerson Leão gostava de fazer? Chega no time, escolhe um líder, e põe no banco. Para mostrar quem é o macho alfa…
Concordo contigo, mas veja como no futebol, um ou dois detalhes mudam uma história. Eu gosto desse técnico, só que para mim, erra preferindo esse Paulo do que Juan. Na frente, a diretoria que errou, vendendo Nilmar, hoje não temos um bom atacante. Sasha marca bem e sabe dar passes. Argel falou na sua posse, que “há 25 dias o Inter era o melhor time do Brasil, ninguém desaprendeu a jogar “, mas no primeiro jogo contra o Tigres, não era esse time que ele está colocando em campo aí.Um atacante bom não temos mais e com Geferson e Paulão atrás, fica difícil, mesmo com toda a vontade dos guris.
Sua lista faltou o 3×0 pro Náutico lanterna em 2013.
Sua lista podia ir até 2013 para incluir o 3×0 pro Náutico lanterna.
Vou acreditar no técnico que esquecer Alex, Rafael Moura e porque não do Dale.