Em meu micro, há coisas muitas estranhas sob o diretório “Images”.
Lá, encontra-se um diretório chamado “Beijos”.
(Há também um diretório chamado Pq Hj é Sáb).
Ao lado dos Cartier-Bresson, Doisneau, Leibovitz, há fotos de cuja autoria nem imagino.
Observando seu conteúdo, descubro que adoro imagens de amantes beijando-se.
Sempre tive pequenas e grandes diferenças em relação às tias moralistas da família.
Uma delas — e uma bem pequena — era aquela que proibia exibições públicas de carinho.
Nunca entendi porque era horrível dar longos beijos na rua, …
… principalmente pelo fato de adorar ver tais cenas.
Como tenho inato espírito de oposição, logo vi que me agradava proporcionar tais cenas.
Mesmo que algumas gurias simplesmente detestassem,
as pequenas transgressões sempre me fascinaram.
E, ademais, elas nunca ultrapassaram os limites das novelas das seis.
Minhas aspirações nunca incluíram a não-exposição de sentimentos,
o que talvez signifique minha não entrada nas listas de elegantes.
Abaixo, uma foto muito importante para mim,
pois penso que era assim que eu e minha primeira namorada nos comportávamos
naquelas tardes imortais do Marabá.
Não como a imagem nada a ver acima… Ah, a de baixo sim!
E estas duas mulheres beijando-se no gueto judeu de Varsóvia durante a 2ª Guerra?
E a última imagem é a do mais célebre beijo do cinema.
Burt Lancaster e Deborah Kerr mandando bala na praia em A Um Passo da Eternidade.
Este é o “The best kiss ever!”:
Publicado originalmente em 19 de julho de 2008.
Nessa sociedade hipócrita é muito mais permitido manifestações de agressiviadade que de carinho.
Bom final de semana
bom feriadão!descanse bastante e ame muitooooooo!beijos da amiga de sempre,paty.