Argel tentou passar por cima de duas Leis Pétreas do Futebol. Sem sucesso, é claro. A de Bielsa e a de Andrade. Foi como lutar contra a gravidade. Vejamos. Reza a Lei de Bielsa:
O time que abdica de jogar com a bola, multiplica o número de bolas que o adversário terá.
Claro, se você não está nunca com a bola e se você defende-se dando chutões para qualquer lado, você está dando a bola e argumentos para que o adversário volte e volte e volte a atacá-lo. Avise Paulão a respeito, Argel. Ensine a todos sobre esta importante Lei do Futebol.
Porém, como se não bastasse, nosso time fora de forma física ignorou outra Lei Pétrea, a Lei de Andrade. O ex-grande jogador e treinador do Flamengo dizia:
O time que está sem a bola corre o dobro.
Há também uma Lei de Cruyff, que diz:
Tem apenas uma bola em campo, então você precisa tê-la.
Então, por mais desfalcado que esteja o teu time, ele não pode errar os passes que erra, nem dar os chutões que dá, nem dar o campo que dá ao adversário. Argel, tu treinas o Internacional de Porto Alegre, não o Figueira. Temos que jogar mais.
Há algo de muito errado no Beira-Rio. Ah, Argel, criei uma Lei pra ti, a Lei de Advertência a Argel :
Todo treinador será cobrado de acordo com a grandeza do seu clube.
E aí tu te ferras, porque a diretoria do clube desmanchou o grupo e tu não tens quase nada nas mãos. Sobre o jogo de ontem, para que falar mais? Ver Wellington onde antes estava Aránguiz… Parabéns, Píffero.
Agora, sirvam três façanhas de nossa direção anterior de modelo a toda terra. Lembra o Euclides Bitelo que Ricardo Goulart foi um dos melhores jogadores do Brasileiro de 2014 e que Lucas Lima é um dos melhores de 2015. O que eles têm em comum? Os dois foram doados pelo Inter como inaproveitáveis. E lembro eu que o autor do primeiro gol do Santos, Marquinhos Gabriel, também.
Parabéns, Luigi.
Após sobrevivermos (mal) à gestão Luigi, veio o Píffero e…
https://youtu.be/gFTfPN4vYUM
Milton: Para por em prática as leis que citastes, seria preciso ter jogadores que mantivessem uma relação no mínimo amigável com a bola. Não parece ser o caso do Inter. Mas, vamos dar de barato que numa emergência, como a do jogo com o Santos seria preciso uma estratégia diferente. Marcar o melhor jogador adversário o campo inteiro (remember o histórico Jurandir x Falcão) e esperar que o Valdívia resolva lá na frente. E não é que estava dando certo, até que dois imprevistos acontecessem: o Helder R.Lopes (sempre ele) desse em sequência dois cartões amarelos para os marcadores do Lucas Lima e o nosso lateral, o Léo, esquecesse que sua função principal é marcar o atacante adversário. Nós já fomos campeões do mundo, ganhando do Barcelona com a mesma estratégia de time pequeno e vamos continuar assim enquanto o Beira Rio servir de asilo para que jogadores em decadência façam lá sua morada. Quem teria coragem de fazer um grande pacotão incluindo os veteranos Dida, Juan, Alex, Rafael Moura, Lisandro Lopes, D´Alessandro e mais alguns “jovens” sem futuro como o Léo, o Taimberson, o Paulão,o Jefferson, o Nico Freitas,o Wellington, o Muriel, o Anderson e até mesmo o Rever e formasse um time para disputar o campeonato do Catar.? Talvez o Nilmar pudesse entrar como reforço.Enquanto isso, o Andrigo, que poderia ser um grande atacante, mofa nas divisões de base e o Bruno Gomes é mandado para a Itália e o Aylon para o Paissandu.
Bem, Marino, acertar passes é algo esperado em jogadores de futebol. Concordo que seria um pouco duro esperar que este apavorante grupo de jogadores citado por ti — sério, fiquei em PÂNICO — conseguisse isso.
Grande abraço.