Ah, as mulheres francesas, sempre e repetidamente as francesas!
Quando vi estas fotos no melhor blog do mundo,
logo pensei em meus clientes do Porque hoje é sábado (PHES).
Pois Emmanuelle, em minha opinião, tem tudo:
belos olhos para se olhar,
boca carnuda,
seios que fazem (OK, fariam) a alegria de nossas mãos, coração e periferia,
traseiro well styled.
Tudo isso numa
mulher muito talentosa.
Porque há toda uma vida,
com ou sem Béart (ou Beaux Arts),
e é bom saber que nossa libido,
considerada equivocadamente por tantos como algo vulgar e vergonhoso,
faz questão, mesmo em nosso imaginário, de ligar-se a alguém que saiba conversar.
Pois,
um atributo da beleza e do tesão
é que nossa companheira tenha lido mais do que O Pequeno Príncipe,
que tenha chegado a outras plagas mais complexas,
ou que conheça música,
ou que faça ou se interesse por alguma coisa de humano ou humanista,
que entenda e crie piadas,
e que tenha horizontes mais amplos que o próximo jantar. Porém, …
diga-me sinceramente, você perdeu tempo lendo as besteiras que escrevi?
Eu sou leitora heterossexual do sexo feminino, por isso não tive problemas em ler texto inteiro. Tive até um certo déjà vu – nada especial, apenas algumas idéias que causam medo em alguns.
Belíssimas fotos. Foi mesmo um PHES especial.
Eu li, mas não sou heterossexual do sexomasculino, então não sei se conto
NãO
Tinha algum texto nas fotos? Vi uma cama velha com cobre-leitos diferentes: um, de crochê e outro de cetim grená, umas paredes descascadas pelo tempo. Ah, os ladrilhos hidráulicos, tão antigos e tão clássicos… Imaginei uma linda mulher naquele cenário, nua e calipígia.
Texto? Que texto?
Li e daí? E concordo muito com o texto. Sempre imaginei-me com ela dentro e fora deste quarto e caso isso gostaria dos diálogos que referiste.
Tenho uma história, permita-me.
Nos meados da década de 70 havia uma guria realmente belíssisma, mas belíssima mesmo e há tempos eu tentava algo. Eis que chegou o dia em que iríamos ao cinema e depois jantar. Seria um começo, ao menos.
Como era uma quarta feira escolhi Morangos Silvestres do Bergmann pois eu ainda não tinha ou visto e ele talvez seja meu diretor predileto (admito, talvez não seja o melhor filme para este tipo de encontro). Naturalmente fiquei maravilhado e com todos os sentidos no fime. Na hora em que o professor dorme ela, entediada, disse: – Acabou!
Virei-me e quase que com espanto: -Claro que não!
Após a sessão, no carro, a siyuação limite. Ela começou a tentar explicar o filme. Não consigo repetir pois acho que minha mente ficou bloqueou as lembranças. Não tive duvidas, mudei de caminho e deixei-a em casa. Não tirava da cabeça o “Acabou”.
Creio que hoje seria menos intolerante….
Branco
Talvez hoje vc não fosse assistir Morangos Silvestres. abç
Hehe,
também.
Mais aind aqo acho genial.
Branco
Honestamente, caro Milton, tive dificuldades em me concentrar no que escreveste.
Claro que li! Palavra e mulher não tem como ignorar. E, claro, uma não exclui a outra.