Porque hoje é sábado, Alinne Moraes, nossa musa ateia

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Há alguns meses, Alinne Moraes declarou seu ateísmo.

Coisa rara num país como o nosso

que, apesar de quase não matar por religião,

merece facilmente a pecha de fundamentalista, basta ver nosso Congresso.

Por outro lado, fazer o PHES com qualquer atriz brasileira é sempre complicado:

nossas atrizes não se imortalizarão por suas fotografias,

constrangedoramente inferiores às da mais reles atriz estadunidense

ou europeia.

(Deu um trabalhão encontrar estas, nossa!)

Mas, gente, o que interessa é a Alinne que é ateia.

Ela não saiu assim no mais declarando-se vassala de Satã…

Ela apenas comentou que, como atriz, ia fazer uma personagem

muito supersticiosa, “imagina, logo eu, que sou ateia”.

Lindo isso. Linda ela.

Linda ela cuja boca é escandalosa,

capaz de engolir crucifixos e convencer quaisquer padres. (Que nunca foram lá).

Linda ela que subiu no meu conceito (grande coisa…).

Linda ela cujos gestos não têm que dar sempre dividendos.

Linda ela à qual falta o encanto da fraqueza.

(Putz, como ela é demais…Mas o que é o raio dessa perna na foto acima?!).

Linda ela cujas fotos são satisfatórias.

Linda ela que, ao tornar-se famosa, não quer usar apenas o corpo.

Linda ela que é como a gente.

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32 comments / Add your comment below

  1. Atrizes e atores brasileiros e a inteligência nunca andaram de mãos dadas.

    Mas o interessante é… ela é ateia mas acredita na numerologia? Por que o Alinne com dois ENES?

    Mas uma coisa é incontestável: é uma das mulheres mais lindas do mundo. Vê-la suada e quase sem maquiagem em um capítulo de uma minisérie recente da tv foi demais.

        1. Spoiler para os capítulos finais desse blog:

          O dono do blog me mata com seu sabre de luz em uma luta furiosa em uma das turbinas da Estrela da Morte, mas antes de morrer, ao tirar-me a máscara, eu, deitado em seu colo, revelo: Milton Skywalker, você é MEU FILHO!

    1. Teria ela trocado de deus? O deus Javé doidão e assassino do velho testamento pelo deus numerologia? Ela já disse que foi uma bobagem e que acha isso ridículo hoje em dia.

  2. Na wikipedia seu nome é Aline Cristine Dorelli de Magalhães Moraes, Aline com um n. Ou seja, comunidade unida e coerente de ateus nacionais, a musa se diz descoladamente ateia, mas presta reverência às forças ocultas do poder acreditando que assim receba a boquinha de sucesso a que lhe tem direito. A AliNNe Moraes, pois, é ateia, mas que as bruxas existem, existem.

  3. Me deu vontade de repetir essa citação, diante a observação exposta acima:

    “Surpreso por ver uma ferradura pendurada na porta da casa de campo do físico Niels Bohr, um colega cientista que o visitava exclamou que não compartilhava com a crença supersticiosa de que as ferraduras afastavam os maus espíritos; Bohr retrucou: “Também não acredito. Deixo aí porque me disseram que funciona mesmo quando não acreditamos.”

    Slavoj Zizek, Primeiro Como Tragédia, Depois como Farsa.

  4. Pô Charlles, cheguei tarde!
    ia fazer este mesmo comentário. Ateia e acredita em numerologia (eu já havia lido na wiki) a ponto de trocar de nome.
    É a epítome da coerência!

    PS.: Já o DNA da moça é ímpar, fantástico

  5. Pela reputação da nossa musa ateia:

    — Sabe quando você é adolescente e põe na cabeça que vai fazer uma tatuagem? Aos 19 anos, consultei um numerólogo e ele sugeriu que eu duplicasse o “n”. Eu não tenho tatuagem, mudei o meu nome. Mas eu não acredito nisso. Hoje, anota aí, acho isso tudo uma cafonice — diz a atriz.

    http://oglobo.globo.com/revista-da-tv/protagonista-de-nova-serie-da-globo-alinne-moraes-diz-que-hoje-acha-sua-mudanca-de-nome-uma-cafonice-6426246

  6. Só o transe de um onanismo ateu para encontrar algo em comum entre Alinne Moraes e Milton Ribeiro!

    A 13ª foto foi obtida em Petra, em uma de nossas expedições arqueológicas. É incrível como essas beldades amam a arqueologia clássica!

    Comemore-se, acima, a troca de maus poemas por vitupérios, um bom progresso: estes são mais reveladores!

    Valeu, guru!

  7. Charlles, as imagens do cachorro e do tio são muito boas, mas ainda leves para descrever o horror de um mau poema, a impertinência de uma expressão indesejada, o rancor vertido em termos chulos, a falta total de siflagrol.

    Don Milton, soberano, apenas sugiro: boa hora para aquele cara pôr as malas no trem e partir, fumaça e apito perdendo-se atrás do monte…

    1. Não faço parte do círculo mais íntimo do Milton (se muito circulo pela caixa de comentários do blog).
      Fica a esperança de que o precipitado comentário do colega não sucite maiores cuidados (como o de colocar as malas no trem e partir por detrás do monte, ou qualquer outra imagem que o valha).
      Milton Ribeiro é um marco cultural da internet. Uma piazza onde se encontra gente inteligente e se conversa sobre música, arte e literatura.

  8. ………………………………………………?

    PS.: este é, Milton, meu último comentário por aqui. Se o estorvo foi tanto, durante esses quase 10 anos, bastava simplesmente um único e-mail.

    Contudo, sinceramente, agradeço-lhe a delicadeza, quando estive em Porto Alegre: amei ver meu filho dar os primeiros passos, aí, no Parque da Redenção – passeio sugerido por você… De todo o coração: obrigado.

    1. Este comentário é só meu e não do Milton. E, se usares a memória, lembrarás que eu, Claudia, já falei isto anteriormente. Eu, friso o sujeito, disse que achava descabida a publicação das poesias nos comentários do blog, que comentários são comentários. Não é fato novo o que falo. Também não é absolutamente nada contra ti só achava que, como disse muitos anos atrás, deverias ter um blog teu. Esta é a minha opinião mas, como Milton não se incomodava, calei e nunca mais me pronunciei. Só que agora, como o tom dos comentários mudou ,resolvi relembrar minha opinião. Só não a atribua a outros, por favor, é opinião minha.

  9. Linda toda vida. Nossa senhora.
    Mas assim… sou nova por aqui, certo? E mulher. Será que não tem um PHES com atrizes de real talento e beleza que sejam brasileiras?

    Nada contra de talento mediano ou ínfimo (desde que sejam absurdamente lindas, claro), mas tem horas que algo mais não é fetiche e sim necessidade.

    Acho que há algumas. Tem aí?

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