Não reclamo. Foi um ponto conquistado fora de casa, mas poderiam ser três se o juiz Francisco Carlos do Nascimento tivesse um pouco mais de compostura e amor à verdade.
Não vi o primeiro tempo. Meu amigo Farinatti disse que nada aconteceu durante os primeiros 45 minutos. Jogo trancado e chato, a única novidade era que o Inter não estava apenas se defendendo.
No começo do segundo tempo, perdemos dois gols com Vitinho e Sasha. A sorte começava a nos sorrir quando houve as expulsões. A decisão que Francisco Carlos do Nascimento deveria ter tomado era clara: ele expulsar Kannemann e Vitinho (por atitude anti-desportiva e por terem iniciado a confusão) e Edilson (por agressão a socos). Só que ele optou por ignorar Kannemann, dar amarelo para Vitinho, e expulsar Edilson e Dourado (?). Uma piada de juiz localista.
A expulsão de Dourado — ocorrida minutos depois, ainda dentro da confusão, em óbvio desejo cessar as reclamações azuis — foi uma tremenda injustiça para quem tomou três socos bem na frente do árbitro e não reagiu.
Com um jogador a mais, haveria grandes chances de vitória nossa, mas a decisão da arbitragem retirou um de nossos principais jogadores e uma lateralzinho meia-boca do Grêmio, deixando as coisas tão chatas como provavelmente estiveram na primeira etapa.
De qualquer maneira, um bom resultado. O Infobola já nos dá apenas 19% de chances de queda. O Chance de Gol dá 14%.
Agora, a estatística dos Gre-Nais aponta 154 vitórias do Inter, 129 empates e 128 vitórias do Grêmio. É o clássico Gre-Pate. Uma disputa duríssima em que os empates ultrapassaram o Grêmio! Já a posição do Inter não deve ser ameaçada durante o resto de minha vida.
Em momento de autobullying, antes do jogo, soube que a torcida tricolor gritou a esmo “ão, ão, ão, segunda divisão”. Em resposta, gargalhadas coloradas.
A principal constatação do jogo é a de que o Inter melhorou um pouquinho e já é igual ao Grêmio.
Inter x Santa Cruz, no próximo sábado às 18h30, no Beira-Rio, tornar-se um jogo-chave para nossa tranquilidade neste final de Brasileiro.
Zero Hora, sempre “imparcial” narrou assim o lance das expulsões: Edilson deu três socos e Dourado bateu com o antebraço no jogador do grêmio. Maneira estranha de relatar o que aconteceu: o jogador do grêmio, enlouquecido, começou a dar socos no Dourado e este levantou o braço para se defender. Nunca se viu um juiz, além de incompetente, tão covarde. O Maycon meteu o dedo acintosamente na cara dele e ele, em vez de expulsar na hora o capitão do grêmio, o atendeu sua reclamação,expulsando o Dourado. Agora, como já faz parte da história do grêmio (remember aquele jogo com o Flamengo,no Rio) vai entregar o jogo de sábado contra o Figueirense e depois contrao Sport.