Ontem aconteceu uma coisa muito legal. Eu estava atravessando a Redenção, vindo do Bom Fim em direção à Feira do Largo da Epatur, quando um menino que desconhecia me chamou pelo nome e perguntou se podia me acompanhar na caminhada. Apresentou-se como S., arquivista, gremista, 27 anos, faceless e leitor do meu blog e do PQP. Disse que era raro poder ter uma conversa interessante sobre música erudita. Dei uma risada e ele propôs falarmos sobre Mahler. Nossa, S. é muito culto, educado e agradável. Fomos até a Epatur, comprei o que precisava e ele ainda voltou comigo. Acho que conversamos uns 45 minutos. Mahler, Mendelssohn, Mozart, Bach e uma boa análise psicológica das lamentáveis ocorrências (solo dele) da semana foram nossos temas. No dia em que fazia 60 anos, vejo como pode ser bom ter 27 e ser um flâneur de sábado.
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Durante a tarde, recebi este e-mail:
Milton,
Foi um prazer conversar e te agradeço muito a receptividade.
Confirmei aqui. Na verdade, a versão do Herreweghe que estou buscando é a da Missa em Dó menor do Mozart. A missa do Bach tu já disponibilizou. Muito obrigado!
Desejo que tu tenha um belo aniversário! Saúde e alegrias.
Um abraço,
SP