O Inter entrou com teu time deste inicio de trabalho: Rodinei e Moisés nas laterais, Johnny como um dos armadores, Dale na frente e, bem, Patrick. O esquema-base é o teu habitual: 4-1-3-2.
Desde o começo do jogo ficou claro que há muito a ser treinado. O time foi lento. Gostei das arrancadas de Rodinei, ele fez boas trocas de passes, mas errou todos os cruzamentos. Todos. Já Moisés foi melhor, se impôs mais, apesar de também ter errado bastante. Gosto dele desde a época do Botafogo e espero confirmar minhas impressões. Johnny foi muito discreto, só que é um garoto em dia de estreia.
No primeiro tempo, o goleiro do Pelotas não fez nenhuma defesa. A única bola chutada foi o gol de Edenílson após sensacional passe de Dale. Tivemos sempre a bola, mas nada de pressão ou agressividade. Um time lento, repito.
Patrick foi Patrick, só ficou se enrolando e atrapalhando Moisés. Deve ser um bom sujeito, boa praça. O pessoa de lá gosta de ter ele por perto.
No segundo tempo, coisa foi igualzinha, até no aparecimento da genialidade de Dale, que marcou o segundo gol. De falta em falta sofrida por ele. Dependemos de um cara que fará 39 anos em 15 de abril. Se somos inteligentes em manter D`Alessandro, somos muito burros em não trabalhar um substituto.
Depois, sabem o que houve? Novamente Dale. Ele bateu um escanteio na cabeça de Guerrero para fazer 3 x 0. No final, o Pelotas descontou numa saída em falso de Lomba. Moisés, que é alto, também não pulou. Resultado: gol do Pelotas. Acabou 3 x 1.
Tem gente falando em show do Inter. Não vi nada disso. Achei tudo muito normal, uma continuação melhorada do ano passado. Os laterais são superiores, mas a armação segue pouca e lenta. Johnny foi discreto; Patrick, confuso; Rodinei, estranho.
Bem, sigamos.
O compacto do jogo começa aos 30 segundos.