[Ironic & Provocation Mode ON]
Papa Hemingway escreveu grandes romances como Adeus às armas, Por quem os sinos dobram e O velho e o mar. Ele até ganhou um prêmio Nobel. Mas quando ele não estava produzindo clássicos, você podia encontrá-lo ficando bêbado e entrando em aventuras malucas. Ele patrulhou a costa cubana em seu barco de pesca, à caça de submarinos nazistas, sobreviveu a dois acidentes de avião, dirigiu uma ambulância durante a Primeira Guerra Mundial e trabalhou como jornalista durante a Guerra Civil Espanhola.
No entanto, as coisas tomaram um rumo mais sombrio quando Hemingway entrou para a KGB, a notória agência de espionagem soviética. Parte polícia secreta, parte organização de inteligência, a KGB fez seu nome encarcerando oponentes políticos e assassinando inimigos do estado. Quando se trata de caçar seres humanos, a KGB está ao lado da Stasi e da Gestapo. De acordo com livros como Spies: The Rise and Fall of the KGB in America and Writer, Sailor, Soldier, Spy, Hemingway realmente espionou para os soviéticos. Ele recebeu o codinome “Argo” e teve encontros com outros agentes da KGB em Londres e em Havana. Mas, apesar de sua atitude voluntária, Hemingway foi um péssimo espião. De acordo com os arquivos oficiais da KGB, Argo nunca entregou nenhuma informação e os russos logo desistiram dele.
Ele se saiu muito melhor do que Orwell, certo?