Escritores que você deveria cancelar (IX): Roald Dahl

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Provavelmente não será uma surpresa que Roald Dahl — autor de  James e o Pêssego Gigante, Matilda, O BGA e A Fantástica Fábrica de Chocolate — foi um pouco um monstro na vida real, não muito diferente dos personagens macabros que povoam suas histórias. Dahl era uma pessoa horrível que tornava a vida de todos que trabalhavam em sua editora, Alfred A. Knopf. De acordo com um relato , sempre que Dahl ia ao escritório, “as secretárias eram tratadas como criadas” e “chiliques de raiva absoluta ocorriam tanto pessoalmente quanto por cartas”. Quando a empresa finalmente disse a Dahl para se controlar ou sair, todos no escritório subiram em suas mesas e aplaudiram.

A primeira esposa de Dahl apelidou-o de “Roald, o Podre” (Roald, the Rotten). Além de ser geralmente mal-humorado, ele era racista e antissemita. Nas versões originais da Fábrica de Chocolate , os Oompa Loompas não eram anões laranja de aparência estranha, eles eram pigmeus negros. (Para seu crédito, devemos dizer que Charlie Bucket era originalmente negro, até que um editor fez Dahl mudar de ideia). Conforme apontado pela BBC, na primeira versão de James e o Pêssego Gigante, o personagem do Gafanhoto dizia, “Prefiro ser frito vivo e comido por um mexicano.” Mas o pior de tudo é que Dahl deixou registrado em 1983, dizendo: “Há um traço no caráter judaico que provoca animosidade … Até mesmo um fedorento como Hitler não o perseguia sem motivo.” Isso mesmo. Definitivamente esta não é uma história que você quer contar para seus filhos.

Sabem que a família de Roald Dahl pediu desculpas pelas declarações antissemitas dele?

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