Se há uma obra clássica que acho bem ruim é O Homem Sem Qualidades, de Robert Musil. Hoje, ouvi uma bela definição do livro: é uma mistura do pior Thomas Mann e do pior Nietzsche, criada após demitirem o editor.
Sim, eu li tudo. 1200 páginas de total indireção.
Para piorar, o autor morreu antes de terminar. Mas acho — e nesta impressão estou muito bem acompanhado — de que o livro não teria fim, seria infinito.
Se fosse você, fugiria dele.