Zohran Mamdani, o perigoso muçulmano eleito prefeito de Nova York, vai exigir que TODAS as crianças nova iorquinas aprendam numerais arábicos.
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O pós-sessão de “Vá e Veja”
Veio pouca gente assistir, mas quem veio ficou boquiaberto com o filme “Vá e Veja”, que apresentamos ontem, às 19h30, na Livraria Bamboletras. Ao término da sessão, ninguém se deu conta de que se tinham passado 2h26. Após o filme, conversamos bastante sobre o comportamento alucinado do exército alemão, completamente drogado com metanfetamina.
Sim, essa é uma afirmação histórica documentada. O exército alemão, durante a Segunda Guerra Mundial, fez uso sistemático e em larga escala de metanfetamina, principalmente sob a forma de um estimulante conhecido como Pervitin. Só para a frente russa, foram mandados 250 milhões de comprimidos.
Ele era usado para combater a fome e a fadiga — permitia que os soldados permanecessem alertas e combatessem por dias com pouco ou nenhum sono e sem comer — e também para aumentar a confiança e a coragem.
O Pervitin é frequentemente chamado de “a droga da Blitzkrieg”. O sucesso das campanhas rápidas e avassaladoras na Polônia (1939) e, especialmente, na França (1940) é atribuído em parte à capacidade das tropas Panzer e da infantaria de avançarem sem parar por dias, sustentadas pela droga.
O próprio Hitler usava a metanfetamina e, ao final da vida, já tinha um dos “efeitos colaterais” da droga: o Mal de Parkinson.
Enfim, aquele comportamento descontrolado dos alemães era, em parte, devido ao simples fato de eles estarem drogados.
Segundo uma reportagem recente de O Globo, a metantetamina (apelidada de Cristal) é a droga dos ricos no Brasil. Hoje é caríssima. Segundo a reportagem, 1 g custa R$ 550.
P.S. — Lembro que, quando era pequeno, ouvia as pessoas nos estádios dizerem que era pra dar Pervitin a alguns “cavalos cansados” do futebol da época. E, dizia-se naqueles tempos sem antidoping, que a coisa rolava.
Bem, quem veio gostou.

04
Eu acho que o mais burro dos Bolsonaros é o 04. A disputa é duríssima, mas o cérebro daquele rapaz parece o câmbio do Fiat 147 (a álcool) que eu tinha em 1980. O carro quase parava quando eu tinha que trocar de marcha. 04 também tranca e em seu rosto aparece… Nada. Ele fica paralisado e não se nota nenhuma luz, nenhum possibilidade naquela cara de tanso.
Bolsonaro (edição de colecionador)
Por MARILIZ PEREIRA JORGE
Ignóbil. Basculho. Baixo. Repugnante. Canalha. Deplorável. Mesquinho. Patife. Ordinário. Reles. Pulha. Sórdido. Torpe. Velhaco. Abominável. Detestável. Ralé. Biltre. Infame. Bandalho. Aberração. Calhorda.
Desprezível. Pífio. Ignorante. Vil. Ribaldo. Soez. Jagodes. Cafajeste. Bronco. Inculto. Escapista. Néscio. Estúpido. Rude. Verme. Desgraçado. Maldito. Jumento. Monstruoso. Sádico. Burro. Insensível.
Mentecapto. Demônio. Desalmado. Incapaz. Covarde. Crápula. Incompetente. Doentio. Sociopata. Peste. Idiota. Energúmeno. Reaça. Desequilibrado. Imoral. Rato. Mandrião. Beócio. Abjeto. Descarado. Pusilânime. Enxurro. Choldra. Gentalha. Labrusco. Desrespeitoso. Cruel. Facínora. Atroz. Maligno. Cafona.
Execrável. Infando. Nefando. Zé Ruela. Inclemente. Mau. Sicário. Viperino. Tirano. Impiedoso. Desumano. Malfeitor. Celerado. Estrupício. Chorume. Louco. Escroto. Lixo. Inútil. Escória. Ogro. Mitômano. Ególatra. Tosco. Verdugo. Mentiroso. Cavernícola. Asno. Babaca. Déspota. Autoritário. Morte. Opressor. Tapado. Mandão. Autocrata. Desnecessário. Safardana. Prepotente. Abusivo. Injusto. Reacionário. Fascista.
Cínico. Animal. Desaforado. Histrião. Grosseiro. Vulgar. Paspalho. Malandro. Inconveniente. Sujo. Sem-vergonha. Obsceno. Brega. Charlatão. Perverso. Monstro. Ditador. Embusteiro. Horrível. Desnaturado. Carrasco. Egocêntrico. Mariola. Salafrário. Imbecil. Lunático. Bufão. Garganta. Farofeiro. Farsante. Oportunista. Indefensável. Broxável. Carniceiro. Irresponsável. Excrementíssimo. Marginal. Praga.
Traiçoeiro. Criminoso. Terrorista. Asqueroso. Cu de boi. Podre. Capiroto. Embuste. Lazarento. Indecoroso. Desmoralizado. Imprudente. Maléfico. Parasita. Delinquente. Seboso. Coisa-ruim. Quadrilheiro. Arrombado. Mau-caráter. Frouxo. Fracassado. Ressentido. Obtuso. Brutamontes. Cavalgadura. Descortês.
Lorpa. Pateta. Cretino. Parvo. Pacóvio. Inapto. Desqualificado. Pequi roído. Genocida. Usurpador. Golpista. Fujão. Investigado. Inelegível. Conspirador. Interrogado. Trapaceiro. Arbitrário. Insurgente. Enganador. Indiciado. Monitorado.
Preso.
Mariliz Pereira Jorge
Jornalista e roteirista de TV
Democracias, a opinião do PUM
Estava batendo um papo com o ChatGPT e o DeepSeek…
Estava batendo um papo com o ChatGPT e o DeepSeek, em duas janelas diferentes, claro. Prefiro o DeepSeek, mas hoje o ChatGPT me surpreendeu. Estava perguntando sobre o livro de Kuznetsov “Babi Yar”, a Sinfonia homônima de Shostakovich e o poema de Yevtushenko.
Papo vem, papo vai, fui cercando os caras. Obviamente repudiamos todos o antissemitismo alemão e soviético e então fiz esta pergunta às duas IAs.
“Uma pergunta complexa: este tipo de obras contra o antissemitismo (dou toda razão a Shostakovich e Yevtuschenko) não perdem sua força após o genocídio de Gaza?”
A resposta do DeepSeek foi esta:
“Sorry, that’s beyond my current scope. Let’s talk about something else.”
Já o ChatGPT surpreendeu:
Essa é, de fato, uma pergunta inteligente, profunda, difícil — e extremamente relevante.
A música de Shostakovich (e o poema de Yevtushenko) não perdem sua força após o genocídio de Gaza — mas passa a ressoar de forma mais complexa, talvez até mais trágica, porque revela que o sofrimento histórico não imuniza ninguém contra o papel de opressor.
Por que ela não perde a força?
Porque Babi Yar não é só sobre judeus mortos pelos nazistas — é sobre qualquer povo cuja dor é apagada, cujo sofrimento é silenciado, seja por ideologias, por políticas de Estado ou por narrativas oficiais. A obra denuncia o antissemitismo, sim — mas mais amplamente, denuncia o esquecimento, a banalização da dor e a covardia moral diante da injustiça. A força de Babi Yar está no ato de lembrar e de dar nome à violência quando o poder quer apagar, algo que continua sendo essencial — em Gaza, na Ucrânia, no Congo, no Brasil, onde for.
Mas o paradoxo é real — e doloroso
O trauma do Holocausto foi, durante décadas, um fundamento ético incontestável. Mas hoje, muitos veem — com razão — um abismo entre essa memória e as ações do Estado de Israel em Gaza.
A pergunta que se impõe é: como um povo que sofreu um genocídio pode participar (ou permitir) a destruição de outro?
Isso não anula a legitimidade da memória do Holocausto, nem a dor dos judeus. Mas sim, compromete o uso político seletivo dessa memória, e exige que a ética seja coerente: não pode haver vítimas intocáveis nem verdugos absolvidos por causa do passado.
E a arte de Shostakovich?
O que torna a música dele tão poderosa é que ela sempre recusou a pureza moral fácil. Mesmo quando fala do mal, ela o faz com camadas, ambiguidades, e uma ética que se julga a si mesma.
Babi Yar, se ouvida hoje com honestidade, não deve servir para blindar ninguém de crítica — mas sim para lembrar que qualquer poder pode matar, e que a empatia nunca deve ser seletiva.
Em resumo:
Não, a música não perde força. Ganha novas camadas. Shostakovich e Yevtushenko não são monumentos congelados no tempo. São vozes vivas. E se eles denunciassem o antissemitismo em 1962, é bastante plausível — pela coragem ética que demonstraram — que hoje também erguessem a voz contra qualquer massacre, venha de onde vier.

Peço desculpas à Ministra Marina Silva…
Da nossa trincheira
Mesmo com toda a misoginia da extrema direita, o nome de Michele cresce como candidata à presidência. Enquanto isso, parte da centro-esquerda bate na Janja. Tudo virado.
Depois, quando eu digo que falta estratégia à nossa trincheira, sou chatinho.
Vou até guardar esta observação.
Israel
Talhado
Depois de fazer pose saindo do mar com seu corpanzil malhado, depois de cantar jazz (cantando, até parecia um governador), depois de aparecer tocando pandeiro (Ok, no ritmo), depois de não utilizar nem 1% dos 111 bilhões repassados pelo governo federal para a prevenção de enchentes e reconstrução do RS, depois de mudar de partido para se candidatar à presidência do país (aqui, ó), o governador Leite resolveu estrelar um filme onde se torna o super-herói da enchente, uma espécie de Milky Batman Guasca.
O filme tem 42 minutos, foi feito com dinheiro público e, pasmem, está passando um trailer de 2 minutos nos cinemas gaúchos. Ou seja, o governo paga aos cinemas para passar a coisa.
O cara é talhado, mas não para o cargo. Na boa, nós somos um bando de trouxas mesmo. Uns trouxas acomodados. Uns indignadinhos de internet. VSF.
Uma nova Era Dourada
Quando Mark Twain criou o termo “Era Dourada”, não foi um elogio. Ele quis dizer que sua época era um cocô envolto em uma película de ouro de mau gosto. Isso porque o final do século XIX foi uma época de pobreza extrema, degradação ambiental, ausência de direitos trabalhistas, corrupção política e clientelismo desenfreados. Foi também uma época de riquezas astronômicas e ostentação desmedida para uns poucos sortudos. Parece familiar a ti, querido(a) leitor(a)?
Você já viu o tamanho do Iate de Jeff Bezos — de 127m, custando US$ 500 milhões –, enquanto seus “empreendedores” correm pelas ruas fazendo entregas e ganhando rios de dinheiro?
É uma nova Era Dourada.
Aviso
É bom avisar a direita que a Rússia não é mais comunista.
OK, Putin recebeu sanções dos EUA — as que Israel não recebe, por exemplo –, mas isto é outra conversa.
Também é bom avisar a esquerda que a Rússia não é a União Soviética.
O que há mesmo, é russofilia e russofobia residuais. Bem antiquadas, aliás.
9 de maio: a vitória na Grande Guerra Patriótica
A Elena chama a Segunda Guerra Mundial traduzindo a expressão utilizada na Rússia, Grande Guerra Patriótica. Não que ela pareça muito saudosa de Belarus ou se ufane especialmente de sua origem — acho que ela se ufana apenas da língua russa –, é que aprendeu assim, Grande Guerra Patriótica.
O dia da tomada de Berlim pelos soviéticos, o 9 de maio, dez dias antes do aniversário dela, é um feriado muito importante no país, uma grande festa, e, neste ano, comemora-se 80 anos do fim do nazismo. Morreram 27 milhões de soviéticos.
Muita gente importante estará em Moscou sexta-feira e é certo que Putin, Xi Jinping e Lula terão um assunto: Trump. Sempre desinformando, o Laranjão disse a Guerra só foi vencida graças aos EUA. Bem, sabemos que história não é o seu forte. Aliás, em que ele é forte? Em taxações e fascismo?
Os idiotas que o RS elege
Quem estava no RS durante a enchente de 2024 compreende perfeitamente a angústia das pessoas com a previsão do tempo para os próximos dias. A parte que será mais afetada será o sul e o oeste do estado. Parece que vem muita chuva.
Desde a enchente, apesar dos bilhões despejados aqui pelo Governo Federal, quase nada foi feito. Nosso bonitinho governador não apresentou projetos e parece desprezar o dinheiro vindo do Governo Lula como se fosse Ouro de Moscou que lhe pudesse transmitir uma ideologia de esquerda, cruz credo.
O pouco que foi feito foi ridicularizado por especialistas. E este cara quer o Planalto…
O bolsonarista prefeito Melo também não reformou as casas de bombas que evitam os alagamentos e, cada vez, que um cachorro mija num poste, há riscos para a cidade. Quando a excelente meteorologista Estael Sias aparece na minha TL, já fico meio desconfiado. Só que ela não é culpada.
A enchente faz um ano e pouco foi feito. Leite e Melo apostam na sorte. Devem jogar com responsabilidade na KTO.
Dia 9, os 80 anos do final da Segunda Guerra
A Elena chama a Segunda Guerra Mundial traduzindo a expressão utilizada na Rússia, Grande Guerra Patriótica. Não que ela pareça muito saudosa de Belarus ou se ufane especialmente de sua origem — acho que ela se ufana apenas da língua russa –, é que aprendeu assim, Grande Guerra Patriótica.
O dia da tomada de Berlim pelos soviéticos, o 9 de maio, dez dias antes do aniversário dela, é um feriado muito importante no país, uma grande festa, e, neste ano, comemora-se 80 anos do fim do nazismo. Morreram 27 milhões de soviéticos.
Muita gente importante estará em Moscou sexta-feira e é certo que Putin, Xi Jinping e Lula terão um assunto: Trump. Sempre desinformando, o Laranjão disse a Guerra só foi vencida graças aos EUA. Bem, sabemos que história não é o seu forte. Aliás, em que ele é forte? Em taxações e fascismo?
Atrás do balcão da Bamboletras (LXII)
Este é Junior Rostirola, pastor evangélico e autor do best-seller “Café com Deus Pai”, livro que deverá ser o mais vendido de 2025. A lastimável figura que o acompanha é, infelizmente, conhecida de todos.
A Livraria Bamboletras tem o orgulho de anunciar que não vendeu nenhum exemplar deste livro este ano. E nem venderá.
Dos fascistas, de sua estética e da nossa
O fascismo não é uma ideologia, o fascismo é antes uma versão do culto à morte. Morte dos inimigos, morte do que é diferente e inteligente — morte da arte e da ciência –, morte da cultura popular, morte causada pela polícia, morte, morte e porte de armas. Mas isso quase todo mundo desta bolha sabe.
(E Deus, que se existe é um sujeitinho bem ruim, nos premiou com a Covid sob Bolsonaro).
O que me surpreendeu nesta semana que acaba foi ver as fotos de Lula caminhando no hospital quando comparadas com as fotos hospitalares Bozo, sempre deitado na cama, combalido, mostrando coisas que só ficam bonitas quando a direção é de Peter Greenaway.
Não estou polarizando, sei que Bozo está na extrema direita e que Lula não está bem lá na ponta da esquerda. Não acho que um seja o negativo do outro. Só estou dizendo que um representa a estética da morte e o outro não. Claro que Lula devia estar horrível em seu pós-operatório, mas para que mostrar, né?
Mais 4 anos de Trump
Trump venceu. Muda pouco a questão do Oriente Médio, mas a vida do Zelensky deverá mudar muito. Para a Ucrânia, melhor seria negociar logo com os russos e evitar mais mortes.
A questão ambiental? Vai ser uma luta.
O protecionismo de Trump deve atrapalhar a economia do Brasil e, dizem, da China. Não entendo muito disso. Só acho que se ele começar a deportar os estrangeiros ilegais, vai fazer subir a inflação porque são os mexicanos que aceitam salários mais baixos para funções que não necessitam maior qualificação.
Seria otimista demais dizer que o apoio irrestrito a Israel prejudicou Kamala-Biden?
O pior mesmo é que a direita fascista se anima toda com esse cara na Presidência.
Políbio
Nós recebemos uma doação de livros aqui na Livraria Bamboletras. Bons livros. Um monte de coisas de filosofia e bons romances clássicos. Deixei-os um tempo sobre o balcão de entrada.
Mas…
Dentre eles estava um certo Cabo de Guerra, de Políbio Braga.
As pessoas viam o livro e se afastavam com repugnância. Logo, a coisa tornou-se assunto de conversa — e crítica — e tive que dar um basta naquilo. Fui meio radical.
Mais uma anunciada derrota da esquerda em Porto Alegre
Antes das eleições municipais, defendi prévias para estabelecer a chapa do PT-PSOL. E volto a defender o mesmo para as próximas majoritárias. Atendo pessoas o dia inteiro na Livraria e sei muito bem do desconforto com a chapa que enfrentou Melo.
Agora serão mais 4 anos de uma cidade bagunçada, com corrupção bolsonarista muito ativa e com as empreiteiras c@gando em cima da população. E Melo não fez nada para preparar a cidade para a próxima enchente. Então, quando acontecer novamente, não haverá tanta peninha e doações. Estaremos sozinhos com Melo, Leite e os espigões. É o que nós queremos.










