Experiência própria. Não grite nem ofenda. Pergunte se conhece o plano de governo. Fale no aprofundamento das reformas do governo atual. Repita o que ele falou sobre perdas de direitos. Fale sobre a política de meio ambiente. Fale sobre o que ele disse sobre negros. Se for o caso, pergunte se a mulher trabalha — provavelmente sim — e responda com lógica. Pergunte se a pessoa acredita mesmo que o outro promovia um kit gay. E que finalidade teria? Valeria a pena falar sobre condecorar policiais por matarem in loco? Considere. Não elogie o PT, mas pode dizer com seriedade que o outro foi um bom ministro da Educação. Não cite os títulos acadêmicos do outro. Não interessarão, garanto. Não fale sobre segurança, mas cite a fracassada presença do Exército no Rio. Falar em fascismo? Esqueça. Mas pergunte se ele vai MESMO acabar com a corrupção. Cite exemplos de corrupção durante o regime militar brasileiro. Dica: o caso Panair. Não adianta falar em ditadura. Só não ofenda. Às vezes dá certo. Experiência própria.
Ah, o campo de batalha normalmente é o cara a cara ou o Whatsapp.