Sara Winter e Allan dos Santos

Sara Winter e Allan dos Santos

Eu dei uma olhada no perfil de Sara Winter e de Allan dos Santos e, olha…

Olha nada. Elegeram um boçal e adubaram alguns seres repugnantes que aparecem nas redes sociais. Acho que eles sempre existiram, mas, como disse Umberto Eco:

“… hoje todas as pessoas querem se fazer ouvir e, fatalmente, em certos casos fazem ouvir apenas sua simples burrice. Então digamos que era uma burrice que antigamente não se expunha, não se dava a conhecer, ao passo que, em nossos dias, vitupera”.

Pior ainda é a burrice que fica famosa.

Vejam o que Sara gravou após a visita que recebeu hoje da Polícia Federal:

Sara Winter: happiness is a warm gun

Uma bomba, por favor

Uma bomba, por favor

Eu acabo de ver Bolsonaro comendo um lanche em Brasília. A comida cai de sua boca e ele a joga de volta pra dentro num movimento que me levaria à loucura se fosse realizado por um de meus filhos depois dos 5 anos de idade.

E eu penso que, quase dois anos depois, ainda não acredito que um bando de idiotizados pela religião e pela falta de educação votaram neste cara e ele ganhou a eleição. Eu acabo de pensar: “Ele é mesmo o presidente? Sim, é. “.

Meu deus, parece uma comédia ruim.

E a reunião mostrada ontem demonstra que um idiota cerca-se de outros, concentricamente, em níveis cada vez mais densos de idiotia, formando um muro de estupidez aparentemente inexpugnável.

Mas deve haver uma bomba para explodir isso. Nem que fiquemos cobertos de merda por um tempo.

Este é mais um recado do PUM — Partido Utópico e Moderado.

A Facada no Mito — Documentário questiona facada em Bolsonaro

A Facada no Mito — Documentário questiona facada em Bolsonaro

O documentário A Facada no Mito, postado pelo canal True Or Not, do YouTube, está se espalhando por meio das redes sociais. O trabalho, que não identifica seus autores, praticamente não traz imagens inéditas do episódio que vem sendo tratado como “atentado” contra o então candidato Jair Bolsonaro, em 6 de setembro. Mas traz apontamentos minuciosamente elaborados em torno das cenas que antecederam à facada desferida por Adélio Bispo de Oliveira.

Mostra o comportamento da equipe de segurança, levanta questões relacionadas à “logística” em torno do autor, relembra dúvidas em torno do atendimento e contradições em torno das reações de pessoas próximas a Bolsonaro. Adélio agiu sozinho mesmo para organizar e executar o atentado? Por que tinha tantos celulares e laptop se usava lan house? São coincidências as mortes de pessoas ligadas a sua hospedagem? E o fato de o escritório de advocacia que o defende atender também envolvidos em confronto entre policiais de Minas e de São Paulo? São listadas, enfim, muitas perguntas sem respostas, como qual teria sido o desempenho de Bolsonaro se não tivesse ocorrido o crime.

Os responsáveis observam que até o momento a Polícia Federal apresentou uma conclusão que “deixa de fora muitas questões”. “Questões que queremos dividir com o público para que possamos exigir as devidas respostas.”

Não há como não entender Jean Wyllys

Não há como não entender Jean Wyllys

“Eu não quero ser mártir. Eu quero viver”, escreveu Jean Wyllys.

Só se vive uma vez e ninguém é obrigado a ser mártir, ainda mais perdendo a vida para um tiro de um miliciano bolsonarista. Todos sabem que os perfeitamente imbecis Jair Bolsonaro e Alexandre Frota são os maiores inimigos de Wyllys. E ele tem sido multi-ameaçado, ainda mais depois que se descobriu que quem matou Marielle Franco — também do PSOL — está ligado até por seus empregos à família Bolsonaro. Sim, dá medo. Dá muito mais medo do que discursar em Davos.

Ele já está no exterior e não irá retornar para o Brasil. Pretende seguir a carreira acadêmica, dedicando-se a um doutorado e ao livro que está escrevendo.

O suplente de Jean é o vereador carioca David Miranda, que também é homossexual assumido e marido do jornalista Glenn Greenwald, fundador do Intercept, com quem tem dois filhos. Sai um LGBT, entra outro.

A luta continua.

Globo x Bolsonaro e Frota

Sei muito bem que, nas redações, os jornalistas recebem muitas denúncias, boa parte delas furadas, apenas nascidas da vontade de se vingar de alguém, etc.

Mesmo assim, as denúncias que valeria a pena investigar sempre superam o número de jornalistas disponíveis, pois, é claro, ir atrás de uma denúncia requer tempo para checagem, para estabelecer contatos, enfim, é caro manter uma equipe como a do filme Spotlight para correr atrás de denúncias que às vezes não darão notícias, mas que sempre darão muito trabalho. Ainda mais que, por outro lado, há a necessidade de alimentar o sempre pantagruélico jornal com novidades diárias.

Porém, tudo isso se altera quando um beócio como Alexandre Frota — sim, aquele que fala pelo “Jair” — avisa que vai destruir a Globo e se aproximar dos pastores da Universal. Resultado: a emissora vai atrás de cada denúncia que recebe sobre a famiglia Bolsonaro e descobre horrores. Aposto que a Globo até segura o que já sabe para dar um escândalo a cada 2 ou 3 dias, como um conta-gotas. E também aposto que há um crescente time de denunciantes ligando para a Redação.

Quem planta inimizades não pode ter telhado de vidro.

(E Moro permanece silencioso como um capanga)

Mais Médicos (por Thiago Silva, médico recifense radicado em São Paulo)

Mais Médicos (por Thiago Silva, médico recifense radicado em São Paulo)
Médico cubano batendo perna por aí | Foto: Araquém Alcântara, do fundamental livro “Mais Médicos”

1- Salário dos Médicos

A- Cuba faz cooperação com 66 países em todo o Globo, inclusive europeus. Sabe como isso começou? Com a brigada Henry Reeve criada em 2005 como forma de ajuda humanitária pra atender as vítimas do Furacão Katrina nos EUA. Fidel chamou centenas de médicos e pediu que se organizasse a brigada. EUA negaram a ajuda. A brigada permaneceu mobilizada pois em pouco tempo haveria a crise em Angola e terremoto no Paquistão.

Na maioria dos países que faz parceria, Cuba envia médicos e medicamentos DE GRAÇA, sem cobrar dos países. Isso aconteceu em Angola, no Nepal, Haiti, Congo, e tantos outros países pobres do Mundo. Quem arcava com os custos? O próprio governo cubano

B – E como o governo Cubano fazia, já que é vítima de um Bloqueio Econômico há décadas, uma ilha pequena do Caribe que não consegue nem produzir a própria energia, pelas características de seu território? Alguns países começaram a oferecer trocas pela Força de Médicos.

A Venezuela ofereceu petróleo. Alguns países europeus começaram a pagar diretamente pro governo Cubano. E essa parceria virou uma fonte de renda pra Ilha, com impacto em suas contas públicas, dado o volume de médicos atuando no mundo todo.

C- E como funciona o pagamento?
Cuba abre edital via uma empresa Estatal para contratar os médicos. Eles podem se oferecer ou não. As condições salariais e os países são conhecidos PREVIAMENTE por todos ANTES de assinarem contrato. Contrato. Conhecem? Pois é.

Foto do livro “Mais Médicos”, de Araquém Alcântara

A maior parte do “salário” pago fica com o governo Cubano? Sim e não.

Sim porque se você pegar o total de recurso destinado ao programa e dividir pelo número de médicos vai ser menor. Mas NÃO porque não são os governos CONTRATANTES os responsáveis pelo salário dos Cubanos

Quem é responsável pelo salário dos Cubanos é…. a Estatal com a qual eles assinaram contrato! Simples! Ela é responsável por lesão corporal, por invalidez , por seguro, por assistência a família em caso de morte, etc . Cubanos morreram aqui. Sabe o que fez o governo brasileiro?

Nada. Pois é. Quem cuida das famílias e repassa dinheiro para famílias é a estatal. Além disso, o “diferença salarial” não vai pra financiar outra coisa que não a Saúde e Educação de todo povo cubano. Detalhe, eles tem isso DE QUALIDADE e de GRAÇA pra todos lá viu?

Foto: Araquém Alcântara, do fundamental livro “Mais Médicos”

Ou seja

O “salário” dos médicos fora de Cuba (quando estão em países que pagam, que não são a maioria) sustenta os direitos sociais de todos os moradores da ilha. É uma fonte de renda pro povo. Impacta o PIB. Como vender nióbio a preço de banana pra canadense, saca?

Sabe quantos médicos Cubanos saíram do programa revoltados com o que é feito com o salário? Um total de… 1! Isso mesmo.

Houve algumas deserções, como sempre há, já que tem médicos cubanos que acham que vão enriquecer de medicina nos EUA. Claro que tem. Mas foram uma minoria irrisória.

2- Revalidação de diplomas

Essa é uma piada. Cuba manda médicos pra 66 países, sabe o único que teve gente cobrando isso? Pois é, o Brasil. Ainda tem o disparate de dizer que eles não dão médicos, quando tem norte-americano pegando lancha e indo pra Cuba se tratar.

Mesmo assim, por conta dessa pressão, os cubanos foram avaliados quando chegaram aqui, com a aprovação da lei. Avaliados pela fluência no Português e questões de Medicina. Foram avaliados por Professores e Preceptores de medicina brasileiros, a maioria de Universidades federais.

É claro que teve gente reprovada. É claro que vieram no meio dos 14 mil médicos ruins, medianos, bons e excelentes. Mas você acha que entre 14 mil brasileiros viriam apenas médicos bons? Anham. Sou Chefe de um pronto socorro do SUS onde só tem brasileiro, e vejo isso todo dia …

Foto: Araquém Alcântara, do fundamental livro “Mais Médicos”

3- Impacto.

700 municípios brasileiros não tinham uma ALMA DE LENÇOL BRANCO nem pra confundir com Médicos. Os números do mais Médicos são ACACHAPANTES. 63 milhões de pessoas cobertas. 4 mil municípios. Hoje em mais de 1500 municípios só tem Cubano.

Parabéns aos envolvidos.

Neste domingo não há neutralidade

Neste domingo não há neutralidade

O grande maestro Tobias Volkmann escreve melhor do que eu poderia fazê-lo. E é claríssimo:

NESTE DOMINGO NÃO HÁ NEUTRALIDADE

Ela nos será cobrada, e a conta será alta demais para brasileiro de qualquer classe, origem, cor, religião e orientação sexual possa pagar.

O Brasil se vê frente a um momento histórico sem precedentes, no qual nossa jovem democracia estará posta à prova. Talvez seja a última oportunidade de escolhermos livremente nossos rumos políticos através do voto antes que entremos (novamente) em um período de negação às liberdades individuais de quem pensa diferente, parece diferente, ora ou reza diferente, fala diferente, ama diferente.

Opiniões contrárias e diferenças não serão toleradas – já está avisado.

Os paralelos entre a ascensão do nazi-fascismo em 1933 e nosso momento atual são inúmeros e óbvios. Só não vê quem não (o) quer (admitir). Minha origem familiar germânica, a constante memória da culpa e da vergonha refrescada em casa, na escola em Bremen, nos museus, nos livros, nas ruas, na imprensa e nas artes foram suficientes para me vacinar. Só não esperava passar por isto em meu país – onde nasci, cresci e para o qual voltei mais de uma vez por desejar ser um artista brasileiro.

Neste domingo não há mais discussões ideológico partidárias em jogo. A opção é simples: votamos pela manutenção da democracia e sequência de um processo civilizatório em uma base de convivência, ou votamos pela implantação de um estado policial, totalitário, violento e muito mais excludente do que o vivido hoje. A segunda opção não admitirá reclamações posteriores. E lamento informar: não terá sido estelionato eleitoral.

Eu opto pela democracia, onde poderemos ainda exigir de um presidente professor que invista de fato na educação e na cultura, as únicas formas de proteger um povo da barbárie.

Neste domingo não há neutralidade.

É Haddad 13.

.oOo.

E um detalhe do que Bolsonaro disse domingo.

Tentando conversar com eleitores de Bolsonaro

Tentando conversar com eleitores de Bolsonaro

Experiência própria. Não grite nem ofenda. Pergunte se conhece o plano de governo. Fale no aprofundamento das reformas do governo atual. Repita o que ele falou sobre perdas de direitos. Fale sobre a política de meio ambiente. Fale sobre o que ele disse sobre negros. Se for o caso, pergunte se a mulher trabalha — provavelmente sim — e responda com lógica. Pergunte se a pessoa acredita mesmo que o outro promovia um kit gay. E que finalidade teria? Valeria a pena falar sobre condecorar policiais por matarem in loco? Considere. Não elogie o PT, mas pode dizer com seriedade que o outro foi um bom ministro da Educação. Não cite os títulos acadêmicos do outro. Não interessarão, garanto. Não fale sobre segurança, mas cite a fracassada presença do Exército no Rio. Falar em fascismo? Esqueça. Mas pergunte se ele vai MESMO acabar com a corrupção. Cite exemplos de corrupção durante o regime militar brasileiro. Dica: o caso Panair. Não adianta falar em ditadura. Só não ofenda. Às vezes dá certo. Experiência própria.

Ah, o campo de batalha normalmente é o cara a cara ou o Whatsapp.

Ao tornar Bolsonaro réu, STF ajuda a civilizar debate público

Ao tornar Bolsonaro réu, STF ajuda a civilizar debate público

Do blog de Kennedy Alencar

Ao aceitar uma denúncia e uma queixa-crime por injúria contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), a Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) ajuda a civilizar o debate público no Brasil.

Foi uma decisão histórica. Fixou limites para a imunidade parlamentar, abrindo a possibilidade de punição a quem incita o crime de estupro e prega uma cultura de violência contra a mulher. É muito grave que um cidadão faça isso. Mais grave ainda na boca de um deputado federal, que faz leis e tem mais voz no debate público.

Na sua carreira, Bolsonaro é um político que cresceu explorando o preconceito, o ódio e a desinformação. Nos últimos dois anos, com o aumento da intolerância no debate público, viu um terreno fértil para prosperar.

O Supremo coloca um freio nesse comportamento, dando um alerta a autoridades públicas e formadores de opinião que incitam o ódio, o preconceito e crimes, como esse do estupro. No caso analisado, ele disse que a deputada Maria do Rosário, do PT gaúcho, não merecia ser estuprada. Ora, nenhuma mulher merece. Dizer que há mulheres que merecem o estupro é incitar esse tipo de crime.

Bolsonaro inspira a violência no debate público. Na semana passada, houve um protesto de simpatizantes de Bolsonaro na UnB (universidade de Brasília) que resultou em agressões. Uma manifestante disse que pagava impostos e logo depois emendou frases homofóbicas. Ora, pagar imposto é dever do cidadão e não dá direito de homofobia a ninguém. Ela era uma simpatizante típica do deputado.

Bolsonaro é um personagem menor da política, mas que está construindo uma candidatura presidencial pelo partido Partido Social Cristão. Chegou a ter 8% numa pesquisa presidencial do Datafolha, tirando votos de tucanos que apostaram na radicalização do debate público e colheram um fenômeno fascista.

Há espaço numa democracia para a manifestação de todas as correntes políticas, da esquerda à direita. Mas a democracia não pode permitir, ainda mais sob o manto da imunidade parlamentar, que um deputado incite crimes, preconceito e ódio.

O Supremo deu um primeiro passo para punir um caso que teve início em 2003, quando houve a primeira ofensa de Bolsonaro a Mário do Rosário numa discussão no Salão Verde da Câmara. Em 2014, quando ela rebateu críticas de Bolsonaro à Comissão da Verdade, ele repetiu a agressão que resultou na denúncia do Ministério Público. O STF decidiu bem ao analisar esse caso.

bolsonaro

A cusparada de Jean Wyllys

A cusparada de Jean Wyllys

Samir Machado de Machado escreveu em seu perfil no Facebook e eu assino embaixo:

Bolsonaro, esse buraco negro da decência humana, que já disse que “nenhum pai tem orgulho de filho gay”, que “gay é falta de porrada”, que acaba de elogiar um torturador de mulheres e crianças e a própria ditadura em pleno regime democrático, recebeu uma cusparada que errou e acertou no deputado Heinze, aquele que declarou que “indios, quilombolas e gays são tudo o que não presta”.

Mas as pessoas estão indignadas com a cusparada.

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Após as férias, o futebol retorna nesta quarta-feira

Após as férias, o futebol retorna nesta quarta-feira
Estava tudo tranquilo até ontem, só que o Grêmio faz questão de atrair problemas
Estava tudo tranquilo até ontem, só que o Grêmio faz questão de atrair problemas

Grêmio e Inter não fizeram grandes contratações. Com as finanças deprimidas, nenhum dos dois clubes trouxe jogadores de lotar o aeroporto. As contratações foram poucas e discretas. Tudo foi feito com cuidado para não comprometer as finanças. É correto. Melhor é navegar no superávit, gastando um pouquinho menos do que se ganha, sem perigosos voos perdulários. O Grêmio deverá ter um primeiro semestre bem mais competitivo do que o Inter. Afinal, está classificado para o filé de emoções da Copa Libertadores da América, coisa que o Inter não obteve. O time caiu em um grupo complicado. Como colorados, esperamos muita disputa entre o tricolor de Humaitá e o Toluca (México), a LDU (Equador) e o San Lorenzo (Argentina). São duas vaguinhas. O Grêmio costuma passar bem pela primeira fase, mas nossa esperança é de uma desclassificação precoce. É uma chave que obrigará o Grêmio a viagens longas. Quito tem a altitude, não é La Paz mas é chato. O México fica em outro hemisfério e o San Lorenzo tem a mística. O negócio é vencer em casa e conseguir alguma coisa fora.

Nome do partido, nome do estádio, e uma claque...
Nome do partido, nome do estádio e uma claque de última…

Mas antes, amanhã (28), o Grêmio estreia fora de casa na Copa Sul-Minas-Rio contra o Avaí. O jogo será às 21h45. Sua primeira partida no Picanhão 2016 será no próximo domingo (31), contra o Brasil de Pelotas, às 17h. Joga o time reserva amanhã e o titular domingo. O time-base de 2015 foi mantido e não deve fugir muito disso: Marcelo Grohe; Wallace Oliveira, Geromel, Kadu e Marcelo Oliveira; Wallace, Maicon, Giuliano, Douglas e Everton; Luan. Ramiro pode entrar tanto na lateral direita como numa das volâncias. A folha de pagamento de 2016 está um pouco mais alta, beirando os 6 milhões de reais. Mudo de assunto desejando um péssimo ano para o Grêmio.

Ah, ontem, o deputado Jair Bolsonaro mostrou uma camisa do Grêmio na Assembleia Legislativa. O clube não tem culpa se um imbecil entregou a camisa ao deputado, mas os gremistas estão sofrendo a maior gozação. A coisa certamente partiu de algum torcedor de índole racista, fascista ou machista. Ou tudo isso junto.

Chico LFV

Já o Inter vive dias de tranquilidade. Fez pré-temporada na Flórida e também não contratou quase ninguém. Mas fez bons negócios livrando-se de Dida, Juan, Nico Freitas, Lisandro López, Rafael Moura, Leo e Wellington Martins. Foi uma limpeza e tanto. A folha de pagamento em 2015 estava próxima dos 9 milhões mensais, um verdadeiro absurdo se comparada com a produtividade do time em campo. Este valor caiu para 7 milhões no começo deste ano e não creio que tenha havido queda na qualidade. Permanece razoável, o que nos deve garantir o 9º lugar no Brasileiro de 2016.

olivioInfelizmente, o Inter não terá a Libertadores. Suas prioridades estão todas no Brasil: Churrascão, Brasileirão e Copa do Brasil. Campeão de tudo, mas sem um título brasileiro há 24 anos — e há 37 anos sem ganhar um Brasileirão! — seria a hora de tratar com carinho dos grandes campeonatos da corrupta CBF. Acho que o clube tem a obrigação de vencer o regional, pois não terá outra diversão nos primeiros meses do ano que não seja a Sul-Minas-Rio. O time estreia hoje (27) neste torneio contra o Coritiba no Beira-Rio, às 21h45. Seu primeiro jogo no Costelão será domingo (31) às 19h30, também no Beira-Rio, contra o Ypiranga de Erechim. O time-base para iniciar o ano é este: Alisson; William, Paulão (Jackson), Réver (Ernando) e Artur; Fernando Bob, Rodrigo Dourado, Anderson e D’Alessandro; Eduardo Sasha e Vitinho. Como veem, falta-nos um centroavante.

hitler bolsonaro

Em cinco minutos, a paciência de Stephen Fry perante a estupidez de Bolsonaro

A risada histérica ao final, que parece se autoelogiar pela estupidez absoluta, é uma das coisas mais apavorantes que eu já vi na vida. Aqui, o contraste com a elegância de Stephen Fry destaca — como caricatura bizarra — a ideologia desprezível desse homem público que em plena era da informação e da tecnologia ainda tem seguidores fiéis e fanáticos, mas a gente vê isso toda hora por aí, em menor escala… pratica-se toda sorte de humilhação contra o outro, depois soca “kkkkkkk” na frente que tá tudo certo, né? NÃO TÁ NÃO.

Somos o mundo que as nossas ideias projetam.

Fabrissa Valverde, em seu perfil do Facebook.

Trecho de um comentário no Youtube:

Não existe homofobia no Brasil
Não existe racismo no Brasil
Não existe abismo social no Brasil
Não existe perseguição religiosa no Brasil…
Eu ainda digo que os que apoiam esse cara são assassinos em potencial…

Bolsonaro ganha um amigo

Uma brincadeira de Lula em Pelotas serviu de mote para que Ricardo Noblat escrevesse um texto em defesa da democracia e das posições assumidamente homofóbicas e quase admitidamente racistas de Jair Bolsonaro (PP-RJ). O texto é notável, sobretudo porque defende com a democracia um admirador da ditadura. Bolsonaro seria um “fascista do bem” e, dentro desta categoria, pode cometer o crime que lhe aprouver — mesmo à revelia da Lei Afonso Arinos.

Divirta-se aqui.

Bolsonaro assume homossexualismo e revela companheiro negro

OK, OK, é 1º de abril e vale tudo. Mas vejam esta matéria que contém esta pérola do pensamento bolsonariano, agora defendendo que os filhos gays tomem porrada:

O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem.