Sim, boa tarde! Porque eu avisei o Milton que, confirmado o título que consagrou essa campanha espetacular que nosso Grêmio fez, não existiria manhã no dia de hoje. A madrugada de ontem ainda não terminou, apesar desse céu AZUL. Ainda não sei se já acordei mesmo, na verdade. Mas me deixem continuar sonhando, então.
Renato, ontem estávamos nas arquibancadas de Lanús, nas ruas de Buenos Aires, na Goethe, na Arena, em todos os lugares. Todos vivendo e revivendo esse momento da glória libertadora que nos consome por inteiro nestes momentos de sonho delirante – para lembrar do saudoso Sant’Ana. Ontem, Renato, expurgamos os fantasmas que nos assombraram por vinte e um anos.
Não cedemos à pressão endiabrada em Cáli. O Zagallo não tirou nosso melhor jogador de uma decisão para ficar no banco da Copa América. Não tinha um Pedrinho encarnado em São Januário. Não teve juiz ladrão mandando voltar pênalti defendido pelo Martini. Danrlei não falhou na saída de gol na Colômbia (mas ele pode, ídolo eterno).
Não cruzamos com o melhor Boca da história com um time esforçado. A dupla de ataque não perdeu uma série de gols feitos no Mineirão. Lucas Pratto não teve uma noite de brilho no Olímpico. O Cris não fez um pênalti idiota. O zagueiro do San Lorenzo não tirou aquela bola em cima da linha. Não tomamos uma aula de futebol do Rosário Central.
Ontem, Renato, tudo era alegria. Todos tivemos nossas próprias vitórias. Nunca mais dirão que tu és só um motivador, mas não técnico. Fernandinho justificou como nunca a confiança que tu depositaste nele. Quem um dia já chamou o Luan de pipoqueiro que nem cruze por mim hoje – que atuação e QUE GOLAÇO! E ele não pegou o pênalti para fechar com chave de ouro, mas quero deixar registrado: mil desculpas pela corneta de outrora, Grohe!
Renato, já nem tenho mais palavras para descrever o tamanho da idolatria que a Nação Tricolor tem por ti. O Grêmio é campeão e hoje não importa mais nada! Todos os anos de sofrimento devidamente acompanhados (porque “una pasión es una pasión”, para lembrar Campanella) parecem recompensados.
Hoje a gente segue comemorando. Amanhã começamos a pensar em campeonato mundial. Já manda o drone para Madrid!
O GRÊMIO É TRI! A AMÉRICA É NOSSA DE NOVO! E VAMO COM O PLANETA!
O Grêmio foi bravíssimo hoje à noite na Argentina, mas não deu. O time gaúcho lutou muito e até poderia ter vencido a decisão nos primeiros minutos da batalha, porém o Lanús, com gols de Acosta e Sand, fez 2 x 0 e é o novo campeão da Libertadores da América. O título inédito, conquistado frente à 42 mil torcedores no estádio La Fortaleza, fez com que uma multidão alucinada adentrasse a madrugada nas ruas do pequeno município homônimo de pouco mais de 200 mil habitantes, localizado na província de Buenos Aires.
O tricolor começou jogando bem e perdeu as melhores chances no início do jogo. Porém, paulatinamente, o Lanús passou a dominar as ações e, a partir da metade do primeiro tempo, já fustigava impiedosamente a zaga tricolor, que se safava como podia. A aposta na imortalidade sucumbiu aos 41 min do primeiro tempo, quando, em rápido contra-ataque — nós ficamos putos com um gol tomado deste modo numa disputa onde o tricolor estava em vantagem de ter vencido o primeiro jogo –, Lautaro Acosta venceu Bressan na corrida e chutou da entrada da área. O tiro deixou impotente o milagreiro goleiro do time do Humaitá. A bola, após passar por Marcelo Grohe, ainda bateu caprichosamente no poste e foi morrer inexoravelmente nas redes do mosqueteiro. Mas por que o Grêmio atacava? Por que não se acautelou, meu deus?
O gol enlouqueceu a torcida do Lanús, que fazia grande alarido no La Fortaleza. Mas a massa granate não soltou sinalizadores — os argentinos não são trouxas e não esfriaram seu time. Muito pelo contrário: a primeira etapa foi finalizada com os argentinos fervendo. O pequeno estádio era uma panela de pressão com carne gaúcha dentro. Mas, apesar da, repetimos, grande pressão, os times voltaram ao vestiário durante o intervalo com um placar que levaria a decisão aos pênaltis, 1 x 0 para o Lanús.
No início do segundo tempo, o Grêmio começou tocando a bola sem objetivo, com a finalidade de calar a hinchada. E estava tendo sucesso até o momento em que Renato resolveu reforçar o sistema de marcação colocando Michel em campo. Por que fez isso? Por quê, carajo?
Esta foi a senha para que o time comandado por Jorge Almirón adentrasse o campo azul e não se retirasse mais dele. O imortal agonizava. Então, aos 33 minutos, um chute de José Sand de fora da área definiu o jogo. Foi um chute de aparência despretensiosa, quase delicado, mas a bola, essa prostituta ingrata, essa víbora corrosiva, essa bêbada sem noção, descreveu uma linha curva como as dos quadros de Pablo Picasso, afastando-se das mãos salvadoras de nosso querido Grohe, como vemos na foto abaixo. 2 x 0.
Não deu, mas fomos dignos do estado de Sartori. Nosso zagueiro Geromel, o moleque facínora, acabou a partida com lágrimas nos olhos. Para desopilar, deu uma de suas bordoadas num argentino lá e foi finalmente expulso. O jogo acabou com a torcida granate, a do maior clube de bairro do mundo, cantando, pulando e tripudiando sobre nossos meninos do Humaitá que, com dez homens, não tinha forças para reagir.
Ao final do jogo, os gremistas deram declarações culpando o árbitro da partida.
O sonho acabou. Renato repete sua história na Libertadores. É bi-vice. Enlutados, os drones não voarão no dia de hoje e o planeta não vai acabar, vai continuar assando em mudanças climáticas cada vez piores.
Inter, vice do América; Grêmio, vice da América.
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P.S. — Cá pra nós, o Lanús é um time bem ruim, só que organizadinho. Parabéns ao Grêmio, Tri-Campeão da América! (Ou vocês ganham ou serão fuzilados por milhares de memes).
Sabe, Renato, o futebol tem dessas coisas fantásticas. Ontem, dava para sentir que Porto Alegre PULSAVA. Havia uma aura mística pairando nos ares da cidade. Uma massa ensandecida de gremistas não apenas lotava a Arena, mas se fazia presente em cada canto. Uma loucura que só uma final de Copa Libertadores pode nos proporcionar.
O primeiro passo foi dado, Renato, ainda que timidamente. Ontem à noite, a imprensa gaúcha descobriu o que eu e tu já sabíamos: o Lanús não chegou até aqui de graça. Passei o dia ouvindo a programação esportiva, e o que não faltou foram “especialistas” colocando a taça na mão do Grêmio antes da bola rolar. Como tenho pavor disso, usei minhas redes sociais para pedir educadamente que todos eles introduzissem suas opiniões onde bem entendessem.
Porque no futebol não existe jogo jogado, Renato. É o esporte mais popular do mundo justamente porque é o único que proporciona que um time de bairro possa encarar um gigante tradicional de igual para igual. Surpreende-me que esqueçam disso. Nós, pelo menos, não esquecemos. Pois ficou claro, em campo, que o Grêmio respeita o Lanús. Procuramos nos impor, mas sabendo que do perigo que os argentinos podem proporcionar.
Quando a bola rolou, logo quisemos buscar nosso jogo embasado no toque de bola. Só que, do outro lado, tem uma das equipes mais bem treinadas que eu vi na história recente da América do Sul. O posicionamento e a saída de bola do Lanús são taticamente impecáveis, até bastante inovadores. Quem achava que o Granate era apenas superação, por conta da grande virada para cima do River Plate, na semifinal, surpreendeu-se.
Entretanto, parece que essa gente toda que ou quis comemorar antecipadamente, ou quis fazer uma espécie de ZICA REVERSA esqueceu o que aconteceu nas últimas edições da Libertadores. Fazia quatro anos que um clube brasileiro não chegava à final da competição. Sem contar nas tantas eliminações inesperadas que os grandes do futebol tupiniquim sofreram. Não sei se pensam que só a grife e a gigantesca sala de troféus de um Boca Juniors ou de um Peñarol da vida entram em campo. Mas a soberba do futebol nacional custou muito caro a seus clubes. E muitos não aprenderam.
Eu e tu, por outro lado, sabíamos que não tinha jogo fácil. Nunca é. Ali joga um campeão argentino. E isso é muita coisa! A gente buscou se impor em campo, valendo-se da força da nossa casa. No início, quase sem nenhum efeito, é verdade. Até o Lanús começou a gostar do jogo, levando à nossa meta o perigo que não oferecemos. Mais uma vez, Marcelo Grohe (que um dia me perdoará por toda a corneta) surge no momento em que o time mais precisou dele, salvando-nos novamente.
Arthur muito se movimentava no meio campo, sendo nosso melhor jogador na articulação. Luan, muito marcado, não produziu muito, tendo uma atuação um pouco apagada ontem. Mesmo assim, no final do primeiro tempo conseguimos voltar a prevalecer em campo, retomando a posse de bola e levando o jogo para o campo do adversário. A melhora não foi o suficiente, mas já era sinal de que o filme de terror que tivemos naqueles últimos 15 minutos não duraria a partida inteira.
No segundo tempo, todavia, só deu nós. O Lanús mal entrou no campo do Grêmio e pouco ficou com a bola. Marcelo Grohe foi mais um espectador da etapa complementar. Para dar mais movimentação pelo lado esquerdo, Everton entrou no lugar de Fernandinho, que novamente não esteve bem (a despeito de eu saber que tu segues escolhendo ele porque ele busca cumprir a função tática do Pedro Rocha).
Eis que, para vencer, esse Grêmio do TIKI-TAKA DOS PAMPAS precisou esquecer um pouco de sua atual filosofia de futebol mais refinado, preciso e bem jogado para relembrar o velho Imortal Tricolor. Foi o momento de lembrar que uma Libertadores se ganha com sangue, suor e lágrimas. E a tua estrela entrou em campo, Renato! Foi como tu vestindo a lendária camisa 7, azucrinando os gringos e tirando um cruzamento da cartola para o César.
Quando Cícero e Jael entraram em campo, pouco se poderia acreditar que fariam a diferença. A bem da verdade, àquela altura, estávamos todos tão nervosos que nem pensávamos direito. Vai que a aura mística copeira quisesse que dois jogadores criticados fizessem a diferença. E foi assim mesmo, num grande lançamento de Edilson, que Jael deu a assistência para Cícero fazer a Arena, Porto Alegre e o Rio Grande do Sul EXPLODIREM em alegria.
Poucas coisas são tão espetaculares nessa vida quanto um gol numa decisão nervosa e truncada. Certa vez, Ilie Dumitrescu, centroavante da lendária Romênia de 94, disse que fazer um gol numa Copa do Mundo era algo tão inesquecível quanto a primeira transa. Não são poucas as pessoas que fazem metáforas com futebol e sexo. Aquele gol do Cícero foi um orgasmo coletivo, daqueles que libertam nossas almas. Foi escrita a primeira página para libertarmos a América pela terceira vez.
Fim de jogo. O destaque negativo da partida vai para a arbitragem do senhor Júlio Bascuñan. Kannemann levou amarelo POR TER SIDO EMPURRADO (uma das coisas mais ridículas que eu já vi), o que o tirou do jogo de volta. Além disso, foram-nos sonegados dois pênaltis (um deles claríssimo!). O tal do árbitro de vídeo só existe para enfeite na Libertadores, pelo visto. Simplesmente péssimo.
Sinceramente, Renato, depois da semifinal e de ontem, toda vez que um chileno desembarcar no Salgado Filho para apitar uma partida na Arena, ficarei desconfiado que a CONMEBOL está mal intencionado. Na verdade, vou convidar quem quiser ir até lá comigo para dar uma SURRA no infeliz. Porque até podemos não saber o porquê de estarmos batendo, mas ele com certeza saberá o porquê de estar apanhando.
Enfim, o que importa ontem, mesmo, foi a vitória. Lá em La Fortaleza, semana que vem, será páreo duro. Os argentinos é que terão que sair para o jogo e tentar colocar pressão. Já mostraram que são capazes disso. E nós já mostramos que nosso melhor futebol aparece nessas circunstâncias de jogo. Que essa semana passe devagar o suficiente para todos os jogadores estarem devidamente preparados para a grande decisão, mas rápido o bastante para não deixar que essa ansiedade nos mate.
Que venha o Tri! Como sempre cantamos, Renato: queremos a Copa!
Tudo bem contigo? Antes de qualquer coisa, eu queria pedir licença para me apresentar: eu sou Samuel Sganzerla, o amigo gremista chato do Milton Ribeiro que foi por este convidado para GRENALIZAR um pouco este espaço, falando sobre nosso querido Imortal. Que ele tenha noção de que lerá por aqui, na sua coluna, muita corneta e alento!
De toda forma, melhor falar do jogo de ontem, não!? E que coisa foi essa partida! Ainda no último fim de semana, trocava uma ideia com um querido e gremistão amigo, que me disse: “E na quarta-feira, que seja 1 a 0 Barcelona, para ninguém ficar eufórico e o time se ligar na vida!” Olha, Renato, não sei se ele conversou contigo, mas até parece que tu ouviste ele. O gremista pode ter muitos defeitos: arrogante, petulante, irritante, demasiado e ingenuamente otimista por vezes. Mas euforia não combina conosco mesmo, e essa volta da semifinal foi para colocar os pés no chão.
Bom, convenhamos: depois de termos construído aquela vantagem enorme fora de casa, se o Grêmio se não classificasse hoje, seria justificável a torcida estar tão revoltada com o time quanto o Neto está com o Corinthians. Mesmo assim, a Arena foi lotada por quase 55 mil almas esperançosas com a Copa, esperando a confirmação da ida à final, que já se desenhou na semana passada. Entretanto, como todos gostamos de lembrar (até com certa ponta de orgulho), “para o Grêmio, tudo é mais difícil”.
Um misto de nervosismo e falta de foco marcaram a atuação do nosso Tricolor no primeiro tempo. O Barcelona, que nada tinha a ver com isso, aventurou-se com a bola no campo gremista, ainda que levando pouco perigo. Pelo menos até Caicedo (sinceramente e com o perdão de certo preconceito: é difícil imaginar uma equipe equatoriana sem um Caicedo) deixar um, dois, três para trás, bater cruzado na entrada da pequena área, e Álvez encher o pé em uma bola respingada para marcar o gol deles.
O jogo seguiu tenso e nervoso, teimando em lembrar que o caminho da glória continental é sempre tortuoso. “Mexe nesse time”, gritamos para ti, Renato! Everton entrou, deu alguma movimentação atuando na mesma posição que um apagado (e não de hoje) Fernandinho. Cícero, que parecia ter entrado bem na outra partida, pouco fez. Luan era a armação e a qualidade no toque de bola do time, mas nada de mais produziu sozinho na frente. E o senhor Roberto Tobar, à frente do apito, parecia demonstrar certo ressentimento com nossa equipe, lembrando que foram nossos compatriotas que eliminaram da Copa do Mundo a seleção de sua terra natal, o Chile (“safado” é o adjetivo publicável que proferi a ele, dentre vários outros).
Apesar disso tudo, de uma bola na trave de Grohe e de outra na da equipe de Guayaquil (bela e azarada cabeçada de Jael, quem diria), pode-se olhar para o histórico da partida e ver nós não corremos riscos sérios de não classificar. Mas vou te dizer, Renato, que, se o plano era acabar com a nossa euforia, deu certo A euforia! O otimismo, a loucura e a algazarra coletiva das almas tricolores seguem a pleno vapor. Porque a gente acredita sempre, Renato! A gente confia em ti! Mesmo quando o time faz dessas como hoje, nós queremos crer que tudo é parte de um plano maior, em que está escrito que, ao final, sairemos campeões.
Assim, chegamos à nossa quinta final de Libertadores (o segundo clube com mais decisões, atrás do São Paulo), com a chance de igualar o Tricolor Paulista e o Santos em número de títulos, juntando-nos aos brasileiros que mais libertaram a América. Véspera do Dia de Finados, a data seguinte ao Dia das Bruxas, nós classificamos no Dia de Todos os Santos (mesmo quando o nosso São Portaluppi não pareceu tão presente). Aliás, como brincou um amigo, coisa engraçada essa de os jogadores meio perdidos em campo terem olhado para o banco e, em vez de ver o velho Renato a que estão acostumados, encontraram um PAI DE FORMANDO EM FIM DA FESTA (paletó e gravata não são tua praia, desculpa).
Agora, o que interessa é o Lanús. Dia 22 em Porto Alegre, depois 29, em Buenos Aires. Os argentinos já mostraram ontem, em cima do todo-poderoso e favorito River Plate, que vêm com ganas para sua primeira final. Pelo menos sabem quem vão enfrentar, já que o técnico deles andou falando besteira a nosso respeito, mas resolveu se retratar. Também já vimos que a arrogância e menosprezo ao adversário não vão nos trazer nada (se bem que os únicos que tenho visto menosprezando os argentinos são os torcedores do coirmão, já querendo se vacinar diante de eventual sucesso nosso, mas deixemos que eles cuidem de si, porque têm coisas mais urgentes a resolver), porém é bom que eles saibam que do lado de cá joga um histórico campeão da Copa Libertadores.
Então, Renato, é hora de começar a maturar o time para a grande decisão. Dez anos depois, estamos de novo no palco da grande final. No teu caso, nove anos, na verdade, depois daquela vez em que tu sofreste uma dolorida e poeticamente injusta derrota para um outro time equatoriano (para tu veres como te admiro, até torci pelo Fluminense, por tua causa). Agora é hora de invocar não apenas os santos, mas todas as forças terrenas, para que neste reencontro, ora lado a lado, de Grêmio e Renato com a busca pelo topo da América termine com vitória. Muita força, treino e amadurecimento para que o time esteja concentrado e focado para entrar em campo voando baixo e ser letal, tal qual fizemos lá no Mineirão, ano passado. Nós, torcedores, crentes ou céticos, já começamos as nossas rezas (porque, como dizia Galeano, futebol é a única religião que não tem ateu).
Para os supersticiosos, é bom lembrar de 1995: naquele ano, depois de termos perdido a Copa do Brasil, fizemos boa campanha na fase de mata-mata da Libertadores; nas quartas de final, deixamos para trás uma equipe brasileira; nas semifinais, eliminamos um time equatoriano, e, na outra chave, o River Plate foi eliminado, mesmo sendo favorito para ir à decisão; na final, decidimos fora de casa e trouxemos o caneco. Se dizem por aí que a história se repete, que seja isso mesmo mais uma vez, tal qual há vinte e dois anos. E que aquele espírito Imortal e aguerrido que tu demonstraste em campo lá em 1983, Renato, contagie a equipe inteira.