Creio que em 1975, durante inocente pesquisa bibliográfica nas revistas de meu pai,
descobri que ele tinha uma Playboy (EUA) de 1974, dedicada a Marilyn Lange.
Logo peguei a revista a fim de mostrá-la a meus colegas do
Colégio Estadual Júlio de Castilhos, que me consideraram a mais feliz das criaturas
naqueles tempos onde o acesso à pornografia era limitado.
Com efeito, Marilyn Lange tinha grandes qualidades naturais
que podiam ser identificadas ao primeiro olhar.
Eram outros tempos. Havia muitos Fuscas e Corcéis nas ruas.
Os mais ricos andavam de Maverick ou Opala, os ricaços de Landau.
Estávamos no último ano do segundo grau, eu não tinha carro e