Esses moços, pobres moços; ah, se soubessem o que eu sei

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Os versos de Lupicínio Rodrigues — autor do hino do Grêmio — descrevem bem a incredulidade de que fui presa ontem, ao conversar com amigos de meu filho, todos na faixa dos 18 anos. Ele não sabiam que, nos anos 70, houvera uma torcida organizada gay que apoiava o Grêmio Futebol Portoalegrense. Ninguém tinha ouvido falar na Coligay. Como não? Verdadeiramente pioneiros, aqueles torcedores antecipavam a intimidade da atual avalanche ao demonstrar sua alegria pelas arquibancadas do estádio alusivo às Olimpíadas de Porto Alegre.

Mas os tricolores não souberam assimilar a novidade. Sentiram-se ameaçados e enxotaram aquela torcida vanguardista. Todos sabem que a homofobia é o produto do medo que as pessoas têm de um dia elas próprias descobrirem-se homossexuais ou de serem tomadas como tais. Em outras palavras, a homofobia é um mecanismo instintivo de defesa contra uma previsível possibilidade de desenvolver um sentimento de afeto por pessoas do mesmo sexo. Então, os homofóbicos tornam-se agressivos e podem até mesmo cometer violências para se preservarem do risco. É uma postura tão medieval quanto a das religiões que, ao tentar impedir os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, acabam é pregando a mais pura aversão, que desemboca no ódio e depois na violência. Pô, deixem os gremistas seguirem suas inclinações naturais!

E a Coligay, conforme documentamos abaixo, ainda ensaiou um retorno. Sem seus tradicionais roupões, mas com propósitos firmes, tentaram dar novamente vazão à sexualidade latente que habita todo gremista.

Mas não deu certo, venceu o atraso. Clicando nas fotos abaixo, você poderá ler a reportagem de uma edição da revista Placar, se não me engano de 1977 onde mestre Divino Fonseca, com aquele tempero especial de um politicamente incorreto plenamente permitido, tira um sarro em três páginas antológicas. Para lê-las basta clicar sobre a foto, depois clicar novamente sobre o sinal positivo que sugirá sobre a imagem para depois “navegar” pelas colunas de Divino.

Em 1977, esta era a ditabranda tricolor.

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60 comments / Add your comment below

  1. Eu fico imaginando o que passa na cabeça de um torcedor que, quando seu time faz um gol, pensa: “sabe de uma coisa?, eu vou mesmo é me encoxar com esses caras aqui na arquibancada, me apertando contra a parede com um bando de marmanjos!”

    Eu consigo imaginar socos no ar, xingamentos etc. como parte da euforia do esporte, mas realmente não consigo imaginar outra explicação para o encoxamento da avalanche gremista senão pela mais pura e simples veadagem.

  2. putz! Milton Ribeiro exalando em preconceito? era a última coisa que eu poderia esperar neste blog, mas eu sabia que vinha, de uma torcida que chama a outra de gay só se pode esperar por isso!
    100 anos jogados no lixo por um torcedor que faz post se dizendo de vanguarda, espero que quando seu amigo Idelber ler este post se de conta na fria que se meteu ao frequentar as mesmas mesas que o senhor.
    não deu certo pq o preconceito era e é velado, uma grande página da história anti-preconceito é jogada no lixo por alguém nitidamente com problemas, nossas lutas anti-preconceito não merecem serem citadas num blog que perdeu a credibilidade.
    para terminar; vc seu MiltoPreconceituosoRibeiro é um grande merda, me dá vergonha ter passado tanto tempo lendo e confiando no seu blog!
    existe lixo humano no lado esquerdo e no lado direito!

    1. Eu acho, Roberto, que tu não entendeste a brincadeira. Ou, provavelmente, tua rejeição te impediu de ler o texto. Nele, há a admissão de sua “incorreção”.

      Não vou nem considerar teus ataques, porém, se mais pessoas reclamarem dele, tiro-o do ar tranquilamente. Não há nada em mim de preconceito, apenas vontade de provocar… Acho que o politicamente correto é muito plano, limitante e tolo.

      Abraço.

  3. Pelo que percebi, você é grêmiofóbico; como tal, é gremista latente e, como (não, não como) gremista, logo, alimenta nostalgias da Coligay, ou seja, enfim…

    Mais seriamente, esse tipo de iniciativa é sempre rechaçada. A Flagay durou ainda menos, pois os torcedores bem machos da Raça Rubro-Negra partiar para cima deles (ui!) para encher-lhes (ai!) de porrada (hum!). Talvez desejassem mesmo era cobri-los de beijos!

    Há um time de futsal, aqui no Rio, só de gays, que atuam devidamente “montados”, isto é, maquiados, de cílios postiços, roupas colantes, um luxo. É um problema arranjar adversários pois, em caso de derrota (o que é muito comum!) os times de “machos” ficam se sentindo no Hades… bate um constrangimento terrível.

    1. :¬)))

      Pois é, este e o tipo de reação que eu esperava. Acho um saco esta coisa de usar os nomes certinhos, de não poder falar de determinada forma, etc.

      Sou casado com uma gremista, tenho amigos gays gremistas e colorados, trabalho com um negro que sempre conta piada de afrodescendente e conheço judeus a quem conto piadas antisemitas…

      Céus, tá tudo proibido?

      1. Há uma confusão entre o “politicamente correto” e a completa falta de critério e educação, que extrapola por tratar estereótipos como arquétipos, impedindo, assim, que judeus façam piadas antisemitas quando não percebem que o antisemitismo é uma caricatura e, zombando dos semitas, não estão zombando de si mesmos, mas da caricaturas que deles fazem os antisemitas verdadeiros, estes sim politicamente incorretos, por cegos. Por isso tantos judeus fazem pieadas sobre judeus, e por aí vai, mesmo porque o humor desmonta as ilusões acerca das verdades, e nada é mais correto que isso.

        1. Perfeito, Marcos. Eu acho muito triste e limitador que se tenha que explicar ou colocar carinhas sorridentes (emoticons) no humor.

          Gosto do humor anárquico e não deixo uma piada de lado, esteja ou não ao lado de gays, negros, judeus ou japinhas de pau pequeno.

          Talvez doa mais em gays, por serem mais discriminados. Porém afirmo que os negros e os judeus acham graça e até ajudam a melhorar as piadas. A propósito, sou daltônico, cambota e gaúcho. Rio das piadas de que sou alvo. Fazer o quê?

      2. garanto que vc tem mais amigos gays colora(i)dos do que graymistas. Por favor, inverter a ordem na sua resposta. ahaha

        Agora uma perguntinha anárquicapreconceituosa(para com os cães):
        Quem é o melhor amigo do Homem?
        r: O politicamente correto
        abç

  4. Depois do medo o pavor (e a fuga), ou o ódio. Quando o que desperta o medo é pequeno, minoritário, frágil, resulta célere o ódio e desse ódio reação, repressão, extermínio aos sinalizadores (e não causadores) do medo.

    Foste preciso na descrição da homofobia, que não é medo de homossexuais, mas medo de ter em si sentimentos homossexuais, e de que outros possam intuir ou perceber ou saber disso (e identificá-lo com aquele grupo minoritário e fraco, ele que – fraco e medroso – gosta tanto de se identificar com os fortes e vencedores). E aí o medroso se enche de raiva e provalecimento (pois está em maioria) e carrega na caracterização de M-A-C-H-O valente, que dá de relho prancha e talho em quem o incomoda. [Mais ou menos o que fez aqui no seu comentário o Roberto Stein, motivado por outro(s) medo(s).]

    Bom, logo depois da Coligay defenestrada veio a AIDS, e o mundo descobriu que Rock Hudson, um galã amado pelas mães e inspirador dos pais ocidentais era homo, e que muitos e insuspeitados outros também eram homo ou bissexuais e nossos conceitos e preconceitos tiveram que ser revistos, por força de uma tragédia coletiva e irrevogável que não permitia dissimulações (ao menos as mesmas de antes).

    Milton, por gentileza, mantenha a publicação.

    1. Dario, há um amigo nosso, do Impedimento, um cara BEM de esquerda, que me disse que o politicamente correto acaba muitas vezes em censura.

      Eu não dei muita bola…

      Tá bom, o post fica.

  5. …E a Coligay, conforme documentamos abaixo, ainda ensaiou um retorno. Sem seus tradicionais roupões, mas com propósitos firmes, tentaram dar novamente vazão à sexualidade latente que habita todo gremista.

    Frase emblemática que ganhou o dia…genial!:-)

  6. e a história do VICENTE RAO , ÍDOLO COLORADO , PRECURSOR DESSE MOVIMENTOS, fundador da camisa 12 que ia todo travestido aos EUCALIPTOS com sua trupe, ESQUECESTE OU IAS COM ELE? essa é a verdadeira ORIGEM..A COLIGAI FOI IMITAÇÃO…ASSIM COMO HOJE VOCES COPIAM DESCARADAMENTE A GERAL…E AO INVÉS DA AVALANCHE..FAZEM DANCINHAS AGARRAOZINHOS..HUUMMMM EHEHE

    1. – Bem lembrado, Marcus. Viste como nossa memória é seletiva?

      – Não, não ia com ele, não sou tão velho…

      – Olha, ninguém me agarrou no Beira-rio, tá pensando o quê?

      :¬))))

  7. Milton,
    o zoólogo Desmond Morris demonstrou também haver colorados gays.
    Seu estudo na Áfica entre colonias (?) de macacos mostrou que há ocorrência de homosexualimo entre eles.

    Buenas !
    Esta piada é para mostrar que o politicamente correto depende, como sempre, do ponto de vista. Será ela tão preconceituosa quanto o post? Eu já li aqui esta acusação aos gremistas.

    Particularmente, acho que não. São brincadeiras. O desagradável é justamente esta correção imposta. A alocação da pecha.

    Duas outras coisas :

    – Brentano (se não me engano) tem um texto que afirma que a democracia leva à ditatura. Hoje se usa, em meios filosóficos, este argumento em relação ao PC. Desde as Bruxas de Salem, passando pela proibição da bebida, chegamos ao PC e sua ditadura

    – Como não ter preconceitos. Trihar um caminho sem ele é como ir de Paris a NY passando pelo Polo Sul (Pierce +/- isto). Não há como fazer tábua rasa. Se não não seria preconceitos. O pessoal do PC nunca viu nada de semiótica. O fato não é não ter preconceitos, mas como lidar com eles.

    – Tenho dois colegas negros (afro-descendentes?) no trabalho. Comentamos que um estava no Rio, naquela hora tomando sol. – Como coisa que ele precisa de sol para se queimar! Foi a resposta dele, de pronto. Imagina se a piada fosse dita por un euro-descendente?

    Branco

      1. Completando: nunca me ofendi com essa história de macacos homossexuais. Dou risada porque sempre pude reconhecer que o emissor da piada lidava — para utilizar a tua expressão, Branco — com aquilo como uma brincadeira. Simples.

        Ou alguém acredita que eu acho que todos os gremistas são gays?

  8. Putz, marciano que sou, não torço para time nenhum, embora consiga divertir-me muito com as paixões em relação ao nobre esporte bretão… Ainda assim, entendi perfeitamente o espírito do post!

    Saco essa história de ter que ficar se justificando a cada piada, não?

    Aqui em casa quem torce é minha mulher, flamenguista de carteirinha — amuada com o time, nos últimos anos — e colorada por herança (tem Goulart e Guedes no sobrenome).

    E sobre preconceito, deixei nove linhas aqui.

    1. Esse teu post demonstra a gratuidade da coisa. Mas como explicar a alguns que não houve preconceito?

      Ou que claramente houve, mas a argumentação o anulava? Bá, explicar piada não tá com nada.

  9. milton, e não é uma torcida de vanguarda? imagine que em 83 já cantava q era campeã do mundo… coisa q foi chegar no guaíba mto tempo depois, e qdo a bambizada já estava toda se entregando. (clara referência à final da liber, em q o FILHO DE PAI colorado deu um golzinho amigo pra vcs)…
    ehehhe abraço!

    1. Sem dúvida era uma torcida de vanguarda e talvez um dia ela se reorganize. Ou não, pois os gays podem assistir aos jogos separadamente.

      E vocês receberão a pecha de gays. E daí?

    2. Ah, bambizada não pode, Arbo. É incorreto.

      Sabias que o Branco é GREMISTA E BAMBI. Sim, os dois. Viveu em São Paulo. Coitado…

  10. Po Milton,
    entregaste.
    Em compensação sou 5 vezes campeao da Liber e 4 Mundial. Além dos brasileiros.

    Como vês estou coberto de faixas rosas.

    Branco

  11. Clodovil morre e a Coligay nao manda bandeira do gremio, nem a bandeira amanhece a meio pau… eles naogostam disto.
    O tal Mario fernandes, foge de Porto Alegre. Disseram a ele que jogaria num grande time de Porto Alegre. Quando se deu conta pegou seu cartao e com a roupa do corpo fugiu da cidade.

  12. Como eram bom estes tempos. Deveriam ser bons. Não tenho idade pra me lembrar de nada. Mas não importa. O que dizer de uma torcida geral que manda retirar as faixas que continham ex-jogadores gremistas negros? O que diriam dos gays?
    Infelizmente, a torcida organizada da geral – e falo dos organizados que organizam mesmo, instrumentos, pegam grana da direção pra viajar e essas coisas -, fascistizou o que começou como uma bela iniciativa de organização popular. Apoderaram-se. Vide o último tiroteio do ano passado com feridos e um filho de secretário de Governo envolvido. Nas casas e nos corpos, material nazista.
    Uma nova torcida tenta se desenhar no Monumental, com viés “de luta” e sem bombados e coleiras-bijoux.
    Excelente exercício inclusive para colorados: vá num jogo não muito cheio e finque lugar onde possa observar longamente a movimentação das ratazanas fascistas. Facílimo. Escancarado.
    Não vivi, mas tenho saudade e orgulho desse time com essa torcida, manifestação da pluralidade que perdemos.
    Tempos sinistros.

  13. não li nenhum dos comentários, mas me ocorreram algumas coisas.

    – Uma banda coordenada pelo mestre Neri Caveira tem que ser a mais animada mesmo, em qualquer estádio. Maior mestre de bateria da história de Porto Alegre.

    – Conheço um jornalista que tentou resgatar a história da Coligay recentemente. Entrevistou antigos membros, que ainda vão no estádio, e sentem muito orgulho do fato de ser a primeira torcida a combater a homofobia de forma aberta, no Brasil – depois teve a Fla-Gay, que no meio da década de 90 ficou famosa por criar um troféu “Gato Rubro-Negro”, ou coisa do tipo, entregue depois das partidas.

    – o Departamento Eurico Lara exigia BOLETIM ESCOLAR e participação dos pais num churrasco do clube. Mais burocrático, impossível.

    – As fotos mostram que não havia um constrangimento geral dos torcedores comuns com a torcida, como se pode pensar. Há muita gente comum ali no meio da Coligay. Acho que hoje em dia, isso seria menos provável!

  14. Fresco não torce pelo Inter! O Inter é um time que não tem nenhum tipo de frescura que possa atrair essa gente. Já o Grêmio…

  15. a InterFlowers morreu na casca.

    nessa investigação, o jornalista conheceu o cara que teve a idéia. A boate Coliseu teve uma baita divulgação com a torcida do Grêmio; a boate Flowers não poderia ficar atrás. Pelas mesmas questões homofóbicas que quase tiraram a torcida do Grêmio, não foi adiante.

    Nos anos 80, a boate New Look ainda fez uma nova iniciativa, mas eram outros tempos…

      1. ali mesmo, na matéria, a InterFlowers é citada.

        inclusive, lembrei de um outro episódio: a idéia da InterFlowers era de um cara relacionado à boate mas contava com o apoio de um diretor de adm do Inter na época, cujo nome não lembro e se lembrasse, não poderia revelar.

        Por que o determinado diretor era conhecido dos membros da Coligay e foi referido, na pesquisa já citada. Meu amigo esse ligou para ele e ele negou cada vírgula do seu passado. E terminou com a pergunta clássica: “de onde tu conseguiu meu telefone”?

    1. É mentira! Pura infâmia! Jamais existiu uma torcida InterFlowers! Nossa esquadra vermelha não inspira frescuras que possam gerar uma torcida dessa gente aviadada! Não há viados entre os torcedores do Inter, saibam todos! E parem de tentar nos intrigar com esses hábitos e costumes gremistas…

  16. REVOLUÇÃO QUILOMBOLIVARIANA!
    Viva! Chàvez! Viva Che!Viva! Simon Bolívar! Viva! Zumbi!
    Movimento Chàvista Brasileiro- Ações Afirmativas Afro –Ameríndia *Quilombismo *
    A comunidade negra afros-decendentes brasileira
    é solidaria e apóia o povo palestino Viva a Palestina!
    Manifesto em solidariedade, liberdade e desenvolvimento dos povos afro-ameríndio latinos, no dia 01 de maio 2008 dia do trabalhador foi lançado o manifesto da Revolução Quilombolivariana fruto de inúmeras discussões que questionavam a situação dos negros, índios da América Latina, que apesar de estarmos no 3º milênio em pleno avanço tecnológico, o nosso coletivo se encontra a margem e marginalizados de todos de todos os benefícios da sociedade capitalista euro-americano, que em pese que esse grupo de países a pirâmide do topo da sociedade mundial e que ditam o que e certo e o que é errado, determinando as linhas de comportamento dos povos comandando pelo imperialismo norte-americano, que decide quem é do bem e quem do mal, quem é aliado e quem é inimigo, sendo que essas diretrizes da colonização do 3º Mundo, Ásia, África e em nosso caso América Latina, tendo como exemplo o nosso Brasil, que alias é uma força de expressão, pois quem nos domina é a elite associada à elite mundial é de conhecimento que no Brasil que hoje nos temos mais de 30 bilionários, sendo que a alguns destes dessas fortunas foram formadas como um passe de mágica em menos de trinta anos, e até casos de em menos de 10 anos, sendo que algumas dessas fortunas vieram do tempo da escravidão, e outras pessoas que fugidas do nazismo que vieram para cá sem nada, e hoje são donos deste país, ocupando posições estratégicas na sociedade civil e pública, tomando para si todos os canais de comunicação uma das mais perversas mediáticas do Mundo. A exclusão dos negros e a usurpação das terras indígenas criaram-se mais e 100 milhões de brasileiros sendo estes afro-ameríndios descendentes vivendo num patamar de escravidão, vivendo no desemprego e no subemprego com um dos piores salários mínimos do Mundo, e milhões vivendo abaixo da linha de pobreza, sendo as maiores vitimas da violência social, o sucateamento da saúde publica e o péssimo sistema de ensino, onde milhões de alunos tem dificuldades de uma simples soma ou leitura, dando argumentos demagógicos de sustentação a vários políticos que o problema do Brasil e a educação, sendo que na realidade o problema do Brasil são as péssimas condições de vida das dezenas de milhões dos excluídos e alienados pelo sistema capitalista oligárquico que faz da elite do Brasil tão poderosa quantos as do 1º Mundo. É inadmissível o salário dos professores, dos assistentes de saúde, até mesmo da policia e os trabalhadores de uma forma geral, vemos o surrealismo de dezenas de salários pagos pelos sistemas de televisão Globo, SBT e outros aos seus artistas, jornalistas, apresentadores e diretores e etc. Manifesto da Revolução Quilombolivariana vem ocupar os nossos direito e anseios com os movimentos negros afro-ameríndios e simpatizantes para a grande tomada da conscientização que este país e os países irmãos não podem mais viver no inferno, sustentando o paraíso da elite dominante este manifesto Quilombolivariano é a unificação e redenção dos ideais do grande líder zumbi do Quilombo dos Palmares a 1º Republica feita por negros e índios iguais, sentimento este do grande líder libertador e construí dor Simon Bolívar que em sua luta de liberdade e justiça das Américas se tornou um mártir vivo dentro desses ideais e princípios vamos lutar pelos nossos direitos e resgatar a história dos nossos heróis mártires como Che Guevara, o Gigante Osvaldão líder da Guerrilha do Araguaia. São dezenas de histórias que o Imperialismo e Ditadura esconderam. Há mais de 160 anos houve o Massacre de Porongos os lanceiros negros da Farroupilha o que aconteceu com as mulheres da praça de 1º de maio? O que aconteceu com diversos povos indígenas da nossa América Latina, o que aconteceu com tantos homens e mulheres que foram martirizados, por desejarem liberdade e justiça? Existem muitas barreiras uma ocultas e outras declaradamente que nos excluem dos conhecimentos gerais infelizmente o negro brasileiro não conhece a riqueza cultural social de um irmão Colombiano, Uruguaio, Venezuelano, Argentino, Porto-Riquenho ou Cubano. Há uma presença física e espiritual em nossa história os mesmos que nos cerceiam de nossos valores são os mesmos que atacam os estadistas Hugo Chávez e Evo Morales Ayma,Rafael Correa, Fernando Lugo não admitem que esses lideres de origem nativa e afro-descendente busquem e tomem a autonomia para seus iguais, são esses mesmos que no discriminam e que nos oprime de nossa liberdade de nossas expressões que não seculares, e sim milenares. Neste 1º de maio de diversas capitais e centenas de cidades e milhares de pessoas em sua maioria jovem afro-ameríndio descendente e simpatizante leram o manifesto Revolução Quilombolivariana e bradaram Viva a,Viva Simon Bolívar Viva Zumbi, Viva Che, Viva Martin Luther King, Viva Osvaldão, Viva Mandela, Viva Chávez, Viva Evo Ayma, Viva a União dos Povos Latinos afro-ameríndios, Viva 1º de maio, Viva os Trabalhadores e Trabalhadoras dos Brasil e de todos os povos irmanados.
    O.N.N.QUILOMBO –FUNDAÇÃO 20/11/1970

  17. A Interflawers existiu sim, infelizmente ou felizmente pra alguns, foram poucos jogos, mas foram vistas faixas, eu vi em Cruz Alta.

  18. Barbaridade! Toda essa ladainha por causa de um bando de veadinhos gremistas, até o Zumbi (pioneiro dos gays pretos) apareceu na estória.
    E a revolta de descobrirem que existiu a InterFlowers, típico pití de bichona enrustida que descobriu colegas assumidos que não seguiram com a torcida orgaynizada apenas porquê a Aids ( que teve origem nos macacos) disseminou-se pelo mundo e exterminou os fundadores da mesma. Bicha têm em toda torcida, em todo o Brasil e no mundo.
    Milton, se é verdade que tu não sabia da InterFlowers, então esses pobres moços também quem que saber disso junto com esse pobre velho! Querias ser engraçado, conseguiste ser polêmico. Mantenha o comentário mas não negue as evidências latentes da sexualidade color(i)ada lembrando só do outro lado. Sei que os color(i)ados são umas mães e mãe aceeeiiita!

  19. Ótimo post desta torcida que fez história não só por esses pampas, bem como pelo Brasil inteiro. Muito parabéns ao Grêmio, e que todo gremista conheça a história da sua torcida.

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