Schumann: Quinteto para piano, Op. 44 (2 mvto: In modo d'una marcia)

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A mim, esta música sempre lembrou meu pai, que a ouvia muito. Após Fanny e Alexander de Bergman, passou a ser a música deste filme. Porém, sobraram outras cem que me trazem o Dr. Milton à memória… Interpretação de Renaud Capuçon e Sayaka Shoji (violinos), Lars Anders Tomter (viola), Mischa Maisky (violoncelo) e com a belíssima Hélène Grimaud ao piano.

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9 comments / Add your comment below

    1. Sim, o legado musical foi imenso. Desde criança. Há músicas que parecem ter sido pré-instaladas em mim. Às vezes nem imagino o que é mas sei até o que acontecerá no movimento seguinte. Um dia tenho que contar como eu dormia na minha infância. O tocadiscos do meu pai ficava ao lado da minha cama e ele ficava ouvindo música até a madrugada…

  1. ALMA
    by Ramiro Conceição

    Que Alma é esta que
    carrego e que nunca
    se sacia?

    Quando da escuridão
    da Literatura,
    criou uma lista à leitura
    de autores fundamentais;
    porém, paulatinamente,
    um vazio ficou dentro…
    embora todos fossem lidos.

    Quando ignorante da Ciência,
    delineou métodos experimentais
    às ditas explicações fundamentais
    mas, gradualmente,
    um vazio ficou traçado
    como se nada houvera sido feito:
    ficou um amargo…do impossível.

    Quando analfabeta da Poesia,
    esboçou poemas à exaltação da Vida;
    contudo, paulatinamente, um vazio
    nasceu dentro
    – como se nada fosse escrito:
    algo parecido a um grito indizível.

    Quando precisou de Deus,
    resolveu procurá-Lo,
    mas nunca O encontrou;
    a não ser, é claro,
    na massa de zumbis narcotizada
    pelos viúvos da miséria humana:
    papas, bispos, padres, pastores,
    políticos e pseudo-professores:
    hábeis torturadores em transformar
    seres inocentes em doentes mentais.

    Todavia não se perdeu tudo nesta poesia
    porque quando da necessidade do Amor
    a Alma encontrou aqueles que sonhavam
    além si… com a inocência… de existir.

    PS: o terrível problema: a versão final

  2. É uma música maravilhosa, predileta.
    Que achado de Schumann.

    Essa interpretação soa ao lado da de Marthinha e amigos, incluindo MM.

    Mas tenho uma em um LP antigo, capa com uma pintura meio azulada (hmm, vou ter que catar esse munaro), com uma pegada incomparável.

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