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      1. “Já que descobriram que sou poeta
        – como se isso fosse um delito! –
        deixo um dos meus prediletos…”

        “A CASA DO POETA
        by Ramiro Conceição

        Na casa do poeta,
        o comprimento  é o tempo;
        a largura  a escritura;
        e a altura é o pensamento
        onde o firmamento  mora.”

        O comentário acima – dentro dum contexto em que eu defendia a candidatura de Dilma e ressaltava o papel histórico de Mário Covas na política brasileira – foi “postado” no blog do Augusto Nunes da Veja.

        Após o rastreamento feito pelo jornalista, na rede, e a sua “incrível” descoberta de que eu era um poeta a comentar. O dito blogueiro, dito “democrata”, deletou o meu comentário e, ainda, escreveu:

        “ESCREVER O QUE VOCÊ ESCREVE DEVERIA DAR CADEIA. A SORTE DOS LITERATOS DE QUINTA É QUE MEDIOCRIDADE NÃO DÁ CADEIA. AGORA, SUMA DAQUI. TENTE UM SITE DE RELACIONAMENTOS.”

        Creio que o material acima poderá fazer parte do conteúdo futuro de algum curso de ciências sociais, de sociologia ou de jornalismo desse país.

        Bem, o objetivo deste comentário é que fique registrado, historicamente, o absurdo que se está a viver, no Brasil, dois meses antes da eleição à Presidência da República, em 2010 (obrigado, Milton)!

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