Um Quinteto para Clarinete de Mozart, outro de Brahms. No clarinete, a grande Sabine Meyer. Por que grande? Ora, grande e revolucionária: na Orquestra Filarmônica de Berlim, onde causou tumulto por ser a primeira integrante feminina, tendo ganho duas vezes concursos em “audições cegas” (onde é colocada uma tela de modo que o avaliador ouve, mas não vê o executante).
Karajan tinha lá seus defeitos, mas é mérito dele ter ajudado a enfiar a Sabine Meyer goela abaixo da Berliner. A orquestra era tão refratária a mulheres que eles preferiram peitar o Karajan (!!!!!!!!!!!!!!!!) a aceitá-la.
:^P
para eles.
Sem dúvida!
Nunca imaginei tamanho machismo na música erudita. Se peitaram o Karajan é porque foi ontem!
O problema ERA da Filarmônica de Berlim. Mas isso foi há mais de 20 anos, acho.
Então, ontem. A gente ouve esse tipo de coisa e acha que é na época que mulher não votava, não sabia ler, não saia de casa.