Coisa típica de mulher. Depois de toda a babação por este post, uma das leitoras do grupo dos sete visitantes deste blog veio, de forma secreta e insidiosa, me perguntar pelo GTalk se ela seria mesmo bonita, inteligente, sexy e irresistível ou apenas… fotogênica. Típico. A leitora segurou a pergunta por algum tempo — só conseguiu ser traiçoeira e vingativa após quatro dias. Tocado pela preocupação dela, o editor do blog foi à caça de filmes que mostrassem Sylvia em formato “mais tridimensional”, com voz e, fundamentalmente, se mexendo. A vitória do editor do blog está plasmada abaixo.
(Interlúdio: a Nikelen Witter me mandou hoje este link sobre a Shakespeare and Company. Nele, mais filmes, mas agora sobre papai George, que aparece rapidamente, e seus livros).
O primeiro filme (abaixo) é o melhor deles em termos cinematográficos e… enfim.
Este aqui é totalmente amador, mas é um bom passeio pela livraria, mostra Notre Dame do outro lado da rua e serve como introdução para…
… uma longa entrevista bastante improvisada.
Aqui temos uma conversinha na porta da livraria…
Aqui sobre a Sylvia Beach de quem herdou o nome…
Aqui sobre projetos futuros…
Que mulher incrível!
Eu entrevistei ela 🙂
Assisti os primeiros 15segs do primeiro vídeo e entrei em transe. Não sei se me recuperarei um dia.
Coisa feia, Nikelen… 😛
Absolutamente linda! Ainda bem que não a conheci na juventude, teria destruído minha vida.
(Um bônus é ver propaganda da Veja “o semanário mais importante do país”, em seu blog.)
Cadê a dupla de freirinhas?
Milton. Vou fazer minha retratação…sou fã de tuas postagens “…hoje é sábado” e a que apresentou Sylvia foi linda…não faço parte do grupo “coisa típica de mulher”…é raso…Aliás, quando a vi rodeada de livros senti um gostinho de “quero isso p’rá mim”. Aguardo as próximas.
BIBLIOTECA
by Ramiro Conceição
Quando Goran Bregovic
perdeu seus livros
na guerra, em Sarajevo,
a beleza ficou feia
muitas vezes, pois,
embora a arte imite
a vida, a mesma biblioteca
não se faz… duas vezes.
LITERATURA
by Ramiro Conceição
Um
livro
lido
é para ser
amadurecido
em um outro
escrito.
PLANTADOR DE BATATAS
by Ramiro Conceição
O ato de criação é plantar batatas,
porém ensinando aos pequeninos
a alegria da “batatinha quando nasce”
e a dor – d’Os Comedores de Batatas.
Por isso o poeta deve cavar e colher o óbvio
que plantou e, qual Dante com o seu Mentor,
deve ir até o inferno em busca de luz porque
é do interior da terra que rebenta o esplendor.