Para os homofóbicos pensarem sobre a amplitude das "anormalidades"

Pinguins homossexuais se tornam pais

Eles receberam um ovo rejeitado por uma fêmea – o filhote nasceu saudável e está sendo cuidado pelos novos papais

Os famosos pinguins homossexuais do zoológico Odense, na Dinamarca, agora são papais. Após expressarem a vontade de terem um filhote (seus veterinários contam que o casal tentava roubar ovos de outros pinguins), eles receberam um ovo para chamar de seu.

Os pais biológicos do ovo doado haviam rejeitado, já que a fêmea havia botado dois ovos – e os pinguins cuidam de apenas um por vez. Como os pinguins homossexuais já haviam praticado a incubação com um ovo artificial, doado pelos veterinários, eles receberam o ovo de verdade e o incubaram com sucesso.

Agora, os papais já cuidam de seu filhote recém-nascido. O sexo do pinguinzinho ainda não pode ser determinado (é possível saber apenas após os primeiros 9 meses de vida).

Essa espécie é conhecida como Pinguim-Imperador. Eles são os maiores pinguins conhecidos, podendo medir até 1,20 metro. Vivem na região da Antártida.

Confira as imagens da mais nova família do Zoo Odense (fotos de Ard Joungsma / Odense ZOO):

10 comments / Add your comment below

    1. Forçar uma reforma tributária para inserir as igrejas pentecostais como empresas pagadoras de impostos, o MPF não faz não, apenas essas picuinhas insignificantes de retirar-se aqui um crucifixo, ali uma frase religiosa. Cambada de gente corajosa, mexe com as representações inertes de “deus”, mas deixa passar batido o “deus” extremamente poderoso dos Macedos e Waldomiros.

      1. Esse é um comentário pertinente. Mas por que só as pentencostais? As católicas já pagam imposto? E as espíritas também? Falta só enquandrar as pentecostais?

  1. Meu amigo Rodolfo me mostrou a carta que ele enviou à presidente da república. É um documento tocante de alguém que se investiu plenamente da necessidade de correção política progressista desse país. Fiquei emocionado e o abracei fortemente, seguindo abraçado por meia hora, período depois do qual vestimos nossas roupas e nos despedimos. Fica aqui a reprodução consentida desse meu amigo de parte de sua missiva à primeira mandatária:

    “Excelentíssima presidente,

    Gostaria de obter da senhora, através de algum de seus nobres ministros ou secretários que tão zelosamente trabalham para a legítima inserção social neste nosso país, um manual de instrução de como proceder com a criação de meu filho Guilherme, de dois anos de idade. Minha esposa e eu, tocados com a história dos pinguins dinamarqueses e com a beleza da força homossexual tão bem propalada pelos veículos de comunicação, determinamos que faremos o possível para que nosso Guilherme perfila as hordas do assim chamado terceiro sexo. Achamos tão lindo essa possibilidade que enchemos seu quarto de bonecas Barbies e com bonecos daquele dinossauro cantante de vistosa cor lilás, além de seguir o que nossa intuição aponta como uma percepção feminina das mínimas necessidades de nosso querido Gui (inclusive é de minha esposa a ideia de só o chamarmos por esse diminutivo tão Copacabana, tão passeata e lantejoulas e Rainha do Deserto: Gui). Mas não temos segurança se esses procedimentos são mesmo o que os doutores e especialistas recomendariam , por vezes nos pesando uma gritante decepção ao vermos nossos esforços toldados pela renitente atração de Gui por desenhos animados de heróis japoneses, por Homens-Aranhas e esse tipo de nicho da diversão de mercado tão hermeticamente voltado para maculinização da criança. Minha esposa, sempre muito atenta e inventiva, nos soprou com um alento de esperança ao dizer que a malha colante do Homem Aranha poderia ser um passo para o Gui gostar de usar meias-calças, e entortar as mãos para baixo quando da posição clássica do aracnídeo em lançar a teia, e também é dela a lembrança de algum antigo estudo sobre o sadomasoquismo subliminar daqueles personagens japoneses todos emitindo raio e gritando e fazendo gestos que realmente, num olhar mais apurado, não casam muito com a virilidade ostensiva e sem requebros da qual tememos tanto que o Gui siga. Se fosse ao menos os bons tempos da minha infância, em que havia o Spectroman, tão flozõ com aquela lança fálica no capacete, que ele atirava para tudo quanto é lado em pleno desmunhecamento, lutando contra seu arquiinimigo Satã Ghost (sem dúvida alguma aquele macacão era boiola das loucas, se entregava com aquele vozerão todo quando um escapamento de um dos carros sendo destruido junto com toda a Tóquio explodia e ele gritava um “nooooosa, me segura por trás que eu vou ter um troço”, e graças ao Satã Ghost tenho certeza que muitos meninos daquela época foram convertidos fulminantemente à causa gay, o que sugiro à senhora que esse manual de instrução venha com a figura do Satã Ghost)….”

    A carta é muito longa e com certeza vai sensibilizar a presidente, o que podemos esperar medidas positivas a virem por aí.

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