Sobre o massacre dos palestinos: negando o discurso único da imprensa

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O rabino Dovid Weiss explica bem a questão, mas há que limpar as frases de que o sionismo seria um movimento ateu… Não, é um movimento violento e fundamentalista, mas vale a pena assistir discurso do moço, bem melhor do que o de nossa grande imprensa e de alguns judeus burros. Infelizmente, a maioria.

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14 comments / Add your comment below

  1. O sionismo como movimento político foi ateu na sua origem. Seus líderes o eram e muitos deles são, embora tenha movimentos religiosos minoritários, como Neturei Karta que são sionistas anti-Estado de Israel. A grande maioria dos sionistas que fundaram os kibutzim, por exemplo, eram ateus. E até faz pouco tempo, a população israelense não queria saber nada de religião. Os sionistas usam a religião com fins políticos. Se fossem religiosos, seria como esses grupos anti-sionistas. Justiça para Palestina!

  2. “bem melhor do que o de nossa grande imprensa e de alguns judeus burros. Infelizmente, a maioria.”
    Vai me desculpar, Milton.
    Quanto desconhecimento e infelicidade nessa sua frase.

  3. A verdade é que não há mocinhos nessa história.

    E na imprensa, de modo geral, só vejo a resposta sendo 8 ou 80. Ou o palestinos são os coitadinhos e Israel são os malvados, ou palestinos são todos terroristas e Israel tem mais é que destruir todo mundo.

    Há movimentos sim, do próprio meio judeu, que são contra o Estado de Israel. Mas que Israel quer um Estado Judeu é fato. E não acho que eles estejam errados, afinal de contas, eles eram os moradores antes dos próprios palestinos e NUNCA deixaram totalmente aquela região.

    Muçulmanos reinvidicam aquela região como se fosse sagrada deles também, mas nem compara com a importância que Jerusalém tem para os judeus. SE não me engano, no Corão nem faz menção a esta cidade. Jerusalem já tem importância para os judeus antes do Islã existir.

    No mais, Israel expandiu suas fronteiras sim. Mas me digam UM país que entrou em guerra e não expandiu suas fronteiras. Não há.

    Além disso, o Hamas é simplesmente um grupo terrorista ridículo. Eles fazem a população civil de ESCUDO. Obviamente eles fazem Israel perder o apoio internacional.

    E os povos muçulmanos não resolvem o problema dos refugiados de Gaza por quê? Engraçado que ninguém os recebe em suas próprias terras. Os motivos são óbvios, manter a tensão e os conflitos. Passou da hora de resolverem essa questão.

    Israel, para não perder o apoio internacional precisa acabar com esse grupo terrorista definitivamente. Se for para ir, como disseram, precisam ir até o fim dessa vez.

    Obviamente o que falei aqui vai ser uma “heresia” perante a esquerda, que é claramente a favor da Palestina, mas isso é pura ideologia. Todo mundo sabe que Irã e Rússia estão por trás desses conflitos também.

  4. Na minha opinião, algumas premissas deveriam ser seguidas para iniciar uma discussão:
    1) Israel é um Estado autônomo e politicamente reconhecido;
    2) O Hamas é um grupo terrorista;
    3) Israel é um país cercado e, portanto, tem o direito reconhecido de se defender;
    4) A população da faixa de Gaza escolheu o Hamas nas eleições;
    5) Os alvos militares do Hamas estão ‘estrategicamente’ colocados entre a população civil;
    6) Não existe cultura palestina ou povo palestino. Em sua maioria, refugiados árabes e egípcios remanescentes da guerra dos seis dias.

    Daí dá para começar a conversar…

    1. Não ouso entrar nessa discussão, então faço uma pergunta sincera sobre o fato de não existir uma cultura ou povo palestino – faz diferença? No que ter lá um povo unido e com cultura é diferente a ser um bando de pessoas sem história ou conexão entre si? (estou concluindo pelas tuas premissas, repito aqui que nada sei a respeito do assunto)

  5. Milton, vale muito a pena ler o seguinte artigo: http://972mag.com/anti-zionist-jews-are-no-friend-of-the-palestinian-national-struggle/61002/ . A posição dos Neturei Karta é baseada em fundamentalismo religioso. O líder desse grupo foi a um evento sobre revisionismo do Holocausto promovido pelo Ahmadinejad; defendia que o Holocausto fora um castigo divino. Não tem como se discutir com fundamentalista, muito menos levar a sério o que eles dizem. Mas talvez seja mais fácil recorrer ao esteriótipo do judeu ortodoxo de chapéu, terno e barba do que procurar apoio nos judeus seculares, que são muito parecidos com os palestinos muçulmanos e cristãos seculares e, assim, perdem seu elemento distintivo. Minha sugestão: buscar apoio nos judeus seculares ou até religiosos que apoiam a causa palestina (existem organizações da esquerda israelense a favor da criação da Palestina e da paz na região, como a Shalom Achshav – http://en.wikipedia.org/wiki/Peace_Now – Paz Agora); lhes garanto que muitos se indignam com o que o governo de direita de Israel faz e apoiam a criação de um Estado Palestino, são a favor do fim da ocupação dos territórios palestinos e da liberdade para os palestinos. Eu sou um. E conheço muitos outros. Basta procurar e, principalmente, não generalizar, porque aí se corre sério risco de cair no preconceito.

  6. Lucidez é salvação.

    O mais incrível é que é compreensível esse grau de cegueira absurdamente feroz e cruel. Mas como é possível suportamos o fedor dessas justificativas erguidas por cima de milhões corpos? Como é possível?!

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