O cartunista publicou no Facebook: “Fui fazer uma ilustração sobre diversidade religiosa e me saiu essa coisa profana. Claro que nem mostrei ao cliente !!!”
BIG-BANG
by Ramiro Conceição
*
*
Construímos casas,
condomínios, partidos,
vielas, fábricas e favelas.
Construímos casamentos,
tormentos, fortalezas,
igrejas e testamentos.
Construímos aldeias,
ideias e cadeias.
*
Construímos o mundo…
Contudo tudo é nômade
qual o canto profundo
do Big-Bang ao fundo…
*
Saber pouco é danoso,
mas muito é perigoso!
Então o que saber
do quê que não se vê?
*
Ora, a vida revelada!
*
Quem nasceu? Quem morreu?
Quem sofre? Quem ama? Quem clama?
Quem dorme com as flores na cama?
Quem faz metralhadoras à noite nas ramas?
*
Quem brilha? Quem cintila? Quem brinca?
Quem está ensolarado – num dia nublado?
*
Quem sabe que nunca saberá
pois sempre existirá um “mas”
*
que muda tudo? Quem, mesmo
com medo…, inventa o lúdico?
Taí, Ramiro. Nisso concordamos. Eu adoro esse álbum.
Abraços para você, manguaceiro-mor, deste em fase de embebedamento que te fala aqui do centro do país (aguardando uma tempestade nietzscheana que se anuncia no céu).
NIETZSCHEANAS
by Ramiro Conceição
*
*
VIDRO
*
À frente do bêbado a cair,
sinto uma vontade de rir,
pois ele sempre se levanta.
Porém morro de medo;
se cair estarei perdido.
Sou inteiro… de vidro.
*
*
FILOSOFIA & POESIA
*
Disse o filósofo ao poeta:
“suas palavras precisam de ritmo,
são incapazes de andar sozinhas”.
*
Disse o poeta ao filósofo:
“suas ideias arrastam correntes,
não têm a leveza das dançarinas”.
*
*
PS.: Charlles, espero de coração que seu esmero gere um livro… Eu?
Prometo, desde já, serei seu leitor com inocência…
BIG-BANG
by Ramiro Conceição
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Construímos casas,
condomínios, partidos,
vielas, fábricas e favelas.
Construímos casamentos,
tormentos, fortalezas,
igrejas e testamentos.
Construímos aldeias,
ideias e cadeias.
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Construímos o mundo…
Contudo tudo é nômade
qual o canto profundo
do Big-Bang ao fundo…
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Saber pouco é danoso,
mas muito é perigoso!
Então o que saber
do quê que não se vê?
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Ora, a vida revelada!
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Quem nasceu? Quem morreu?
Quem sofre? Quem ama? Quem clama?
Quem dorme com as flores na cama?
Quem faz metralhadoras à noite nas ramas?
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Quem brilha? Quem cintila? Quem brinca?
Quem está ensolarado – num dia nublado?
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Quem sabe que nunca saberá
pois sempre existirá um “mas”
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que muda tudo? Quem, mesmo
com medo…, inventa o lúdico?
Taí, Ramiro. Nisso concordamos. Eu adoro esse álbum.
Abraços para você, manguaceiro-mor, deste em fase de embebedamento que te fala aqui do centro do país (aguardando uma tempestade nietzscheana que se anuncia no céu).
NIETZSCHEANAS
by Ramiro Conceição
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VIDRO
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À frente do bêbado a cair,
sinto uma vontade de rir,
pois ele sempre se levanta.
Porém morro de medo;
se cair estarei perdido.
Sou inteiro… de vidro.
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FILOSOFIA & POESIA
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Disse o filósofo ao poeta:
“suas palavras precisam de ritmo,
são incapazes de andar sozinhas”.
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Disse o poeta ao filósofo:
“suas ideias arrastam correntes,
não têm a leveza das dançarinas”.
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PS.: Charlles, espero de coração que seu esmero gere um livro… Eu?
Prometo, desde já, serei seu leitor com inocência…