Atrasado, pela Rua da Praia

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Estou quase correndo pela Rua da Praia quando uma senhora me para. Tiro os fones de ouvido — ouvia uma Partita para Violino Solo de Bach — e ela me pergunta educadamente.

— Desculpe, o Sr. não é filho do Dr. Milton Ribeiro que trabalhava na Azenha?
— Sim, sou.
— Seu pai era uma pessoa maravilhosa, raríssima.

Agradeci meio desconcertado.

— E como você está? — ela perguntou.

Me pegou de surpresa. Meu pai era raríssimo, sim.

Meu pai, meu filho Bernardo e eu em 1993.
Meu pai, meu filho Bernardo e eu em 1993.

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