O Grêmio não fazia 4 gols num jogo desde janeiro, quando venceu o Aimoré por 4 x 0. Neste Brasileiro, o time não tinha feito três gols em nenhuma partida. Ontem, fez quatro. Parabéns, Abel, a justíssima vitória do Grêmio passa por ti, por cima de ti. Foi um banho de bola.
Sim, é complicado jogar contra um time que se utiliza preferencialmente do contra-ataque e que tem uma boa defesa. E nós fizemos aparecer as melhores características do Grêmio perdendo bolas fáceis no meio-de-campo. Se ninguém se aproxima de Willians para receber a bola, ele vai perdê-la e nossa defesa será pega de surpresa. Os primeiros dois gols nasceram assim, de nosso mau toque de bola. Compactar o time, fazer com que apareçam jogadores para receber a bola. Tarefa tua, Abel.
Para completar, fracassos pessoais minaram ainda mais o time. Alan Ruschel fez com que os detratores de Fabrício quase morressem de saudades do lateral titular. Na lateral direita, tu não aprendes que o melhor que temos é Cláudio Winck, seguido de Diogo e não do fraco Wellington Silva, um dos destaques negativos de ontem. Nilmar ainda está fora de forma, é um peso morto e, quanto a Alan Patrick… Melhor nem falar, pois não o vi em campo.
Quando estava 2 x 1 para o Grêmio. Observei um escanteio contra nós. Observei bem e vi que Geromel estava livre no segundo pau. Livre, livre, livre. Mas a bola foi batida no primeiro. Abel, o que tu fazes — tinha escrito “fezes” — durante a semana?
O site de estatísticas Infobola dá o Inter com 43% de chances de chegar à Libertadores. O Grêmio tem 40%. Mas isso é a estatística aplicada à dificuldade dos jogos que ambos têm pela frente. Nosso problema é motivacional e moral. E não tenho nenhuma confiança no teu poder de reagir e de motivar, Abel. Quanto ao esquema tático e erros de escalação, já cansei de te escrever a respeito.
http://youtu.be/CYm9Y041EZ4
Já faz algum tempo que o Internacional joga um futebol “tanto faz” – tanto faz se ganha, empata ou perde; a sonolência do time é sempre a mesma. Não há garra, determinação, entrega, doação por parte dos jogadores, com exceção, talvez, do Dalessandro (que briga literalmente, o que, obviamente, não resolve os problemas do time).
E o “tanto faz” se faz presente nos discursos dos dirigentes que, tal qual o time, não demonstram nenhuma indignação, nenhum brio. O time em campo é a imagem e semelhança dos atuais dirigentes, principalmente o Presidente Giovani Luigi, cujo mandato felizmente encerrará e não deixará saudades – mas talvez deixe um sucessor!
Embora o Abel esteja necessitando de um banho de humildade, se engana quem pensa que ele saindo resolverá os problemas. O time tem limitações sérias em várias posições mas o principal é que o modelo do “tanto faz” seja jogado para escanteio e isso deve começar pela direção.
negócio é ter fé. no Infobola.
Antes do jogo, o Inter tinha um ponto a mais que o Grêmio. O jogo era no campo do Grêmio e o empate não servia para ele. Não era nem um problema do Abel e sim da diretoria. Alguém devia chegar e dizer para ele: vamos reforçar o meio de campo com no mínimo dois marcadores, o Nilmar solto pelos lados e um centro-avante(até o Moura serve) batendo com os zagueiros. Mas, provavelmente na diretoria do Inter não tem ninguém com autoridade para cobrar algo do Abel. Aí, ele vem com aquela conversa de “entrar para dentro deles” e escala um só volante de ofício, o Willians. Ele marca,disputa todas as bolas e os outros só ficam olhando. Depois que ele perde a bola, acaba como culpado pelos ataques do Grêmio. Na segunda feira, ZH dá uma das notas mais baixa do time.. Ouvindo a entrevista do Abel parece que a goleada foi uma injustiça e que todo o time jogou bem. Ele pelo menos podia ter reclamado que no terceiro gol do Grêmio o Alan Ruiz estava impedido e que no primeiro gol, o Dudu levou com a mão na disputa com o Willians. O time estava tão apático que não reclama mais nem do juiz. Quarta-feira tem mais contra o São Paulo.
É Milton… vais terminar o ano com Lasier, Sartori e mais 4 x 1.
Sugiro não ir para Miami pois pode encontrar o Lobão por lá.