Ainda em Bombinhas, Jack Vettriano, duas cervejas, quatro poemas e um ogro

Compartilhe este texto:

Ontem foi um dia perfeito. Sono esticado pela manhã; mar calmo, limpo e lindo, permitindo o namoro dos casais entre ondas que se sucediam como carícias; depois, um belo jantar em nossa varanda, seguido de longo passeio. Um dia amoroso. Tudo isso para comemorar nosso um ano e cinco meses de namoro. Pois, sim, comemoramos mensalmente, ora.

Em meio a isso, numa navegada pela internet, uma tia da Elena postou numa espécie de facebook russo uma série de gravuras do escocês Jack Vettriano, que tem como pano de fundo o mar. Isso justo quando estamos no litoral tirando fotos profundamente amadoras como as de anteontem, com a Elena e eu à beira d`água.

Abaixo, duas imagens de Vettriano e nossas fotos fora de foco, já um pouco tristes porque vamos embora na quinta-feira e aqui estava — puxa, e ainda está — muito bom.

Jack Vettriano - The_Singing_Butler__finished

Jack Vettriano - In Conversation

Abaixo, ontem à noite, eu bebia uma Baden Baden Golden, enquanto a Elena por companheirismo, bebia cerveja sem álcool só para me acompanhar. E sem vodka, amigos.

cervDSC02199

Depois as fotos fora de foco, mas das quais gosto muito. É claro que a última foto é uma brincadeira, creiam, mas que revela uma tendência de 2015.

Elena Romanov DSC02170

Elena Romanov DSC02173

Elena Romanov DSC02175

 

Elena Romanov DSC02177

Milton Ribeiro DSC02185

Gostou deste texto? Então ajude a divulgar!

7 comments / Add your comment below

  1. Quem sou,
    pra discordar dos quatro poemas desse post?… Todavia, discordo do quinto: não é um ogro, mas um amante de pães líquidos (cuidado, gorduchinho, as cervas são as mães dos triglicérides, tal qual sabe muito bem esse poeta diabético…).

    Pois bem… Depois dessas pinceladas iniciais, deixo um quadro finalizado sobre os verdadeiros ogros do Brasil…

    BUCANEIROS
    by Ramiro Conceição

    Eram de Road Town: sim, bucaneiros das Ilhas Virgens Britânicas… Naquele tempo, falaram muito em liberdade de expressão, mas pouquíssimas vezes se viu tão poucos enlamearem tanto a liberdade de imprensa; pouquíssimas vezes, tanto ódio brotou às escondidas para manter o status quo à manipulação política; pouquíssimas vezes se viu tão poucos dublês de jornalistas, no Brasil, a esconder tantos privilégios; sim, pouquíssimas vezes, tão poucos pistoleiros e pistoleiras tentaram tanto manter tantos em condições subanimalescas.

  2. Hoje, de madrugada, acordei cantarolando
    algo longínquo (há anos que não acontecia):

    MODINHA
    by Ramiro Conceição

    Quando vai chegando a hora
    em que vou te namorar
    tudo fica diferente,
    qualquer gota vira mar
    e a luz é o escuro ausente
    que fugiu pra não voltar,
    porque tudo é mais contente.

    PS.: Será que estou enamorado?… Vai saber!

Deixe um comentário