Ontem, tive dificuldades em acompanhar aquele nosso jogo, Aguirre. É que no canal ao lado havia a Copa Davis. Jogavam Brasil x Argentina em Buenos Aires. João Souza, o Feijão, enfrentava Leonardo Mayer. Foi uma guerra: 6h42 de um jogo épico, o mais longo jogo de simples da história da Copa Davis. E João Souza, o Feijão, acabou derrotado pelo argentino Leonardo Mayer: 7/6(4), 7/6(5), 5/7, 5/7 e 15/13. (Agora, a disputa está em 2 x 2, mas Bellucci deve perder hoje). Enquanto isso, nosso time se arrastava em campo, jogando mal e com uma escalação incompreensível.
Ernando jogava como lateral direito — Cláudio Winck assistia-o do banco. Alan Ruschel entrou como volante — Bertotto assistia-o do banco. Em meio a tantas improvisações, Aguirre, o bom Alisson Farias estreava, assim como Lisandro López. Sou contra tua demissão, acho que é impossível montar um time em dois meses, mas esses teus testes não parecem ter uma direção. Na boa, é muita loucura saindo da tua cabeça. Melhor assistir ao tênis. Depois, quis ouvir os comentários. O pessoal falava na ruindade de nossa defesa. Achei que o gol do Juventude tinha sido tão escandaloso do ponto de vista de posicionamento quanto os do Emelec. Não, tinha sido uma falha puramente individual e ridícula de nosso goleiro Muriel. Olhei os lances do jogo. Vi Paulão falhando num gol mal anulado. Nenhuma novidade.
Aguirre, trabalhe mais e com mais bom senso. Professor Pardal só existiu um e nem sempre dava certo.
http://youtu.be/a8wCRMyF8A4