A marcenaria de Cantando na Chuva

Deixo aqui no blog um registro do melhor momento do dia de ontem. A edição especial de O Divã e a Tela, dedicada aos 50 anos do livro de Enéas de Souza, Trajetórias do Cinema Moderno, foi uma bela lição de cinema. Enéas e seu parceiro Robson Pereira receberam a visita de Ivonete Pinto e o trio deu um show de informações, contextualizações e interpretações acerca de Cantando na Chuva, um filme que eu, assim como muita gente da plateia, considerava menor.

A escolha de Cantando em uma comemoração dessas ficou inteiramente justificada. Não vou me alongar procurando repetir as falas do trio — o fato é que saí de lá muito feliz e com alguns centímetros a mais. Da altura de Cyd Charisse de salto alto, por assim dizer, já que temos os mesmos 1,71m.

O filme foi girado na mão de cada um dos palestrantes de forma a que o víssemos sob várias e novas perspectivas. Dizem que isso é cultura. Só me resta agradecer à generosidade de gente que faz isso há dez anos sem ganhar nada que não sejam as nossas caras e palavras de admiração.

Eneás e Robson -- ficou faltando a Ivonete | Filipe Castilhos / Sul21
Eneás e Robson — ficou faltando a Ivonete | Filipe Castilhos/Sul21

2 comments / Add your comment below

  1. Boa Noite, Argel Fucks, digo, Milton Ribeiro, do alto de tua sabedoria poderia me explicar a insistência de todos os últimos treinadores(?) na escalação de Rafael Moura e pior nos 90 minutos contra o Figueirense?

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